Arquivo de Noticias - Outubro 2024


Quinta-feira 31.10.2024 (às9H00)TMG

Amanhã dia 1 de Novembro
- Dia de Todos os Santos -

O dia 1 de Novembro é o "Dia de Todos os Santos" um dia bem enraizado nos povos que celebram também em conjugação o dia seguinte 2 de Novembro, "Dia dos Defuntos". Dois dias bem solenizados com muito respeito e também com muita dedicação aos entes queridos, que partiram já desta vida dos vivos, são datas que representa ao mesmo tempo um envolvimento de muitas recordações, de muitas tristezas e de muitas saudades.

Lembro aqui assim com este poema, o Dia de Todos os Santos

Flores frescas na laje fria
Decoram a solidão dos sepultados,
O luto saiu em romaria
Celebrando o dia de finados.

Faces de dor tatuadas,
Pequenos corações em pranto,
No mármore das campas seladas
O epitáfio triste do desencanto.

Mãos fechadas contra o rosto,
Altar de sonhos vencidos,
Orações e silêncio deposto
Em honra dos entes queridos.


Terça-feira 29.10.2024 (às16h00)TMG

Notícia de Destaque

Fomos encontrar no Portal do Amazonas, uma bela reportagem de homenagem a José Fonseca Moura, um loriguense muito conhecido na cidade de Manaus - Brasil, que ficou mesmo como uma Figura de relevo nesta cidade, sendo também de destacar o registo alargado alusivo a Loriga sua terra natal.

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José Fonseca Moura
(3.5.1946 - 11.10.2023)
Uma ausência e uma saudade

Nasceu em Loriga, Portugal, tendo chegado a Manaus em 1963, cidade que foi para ele a descoberta dos que acreditaram na realização e na vivência seguida do prazer da própria descoberta de um amanhã venturoso.
Ouvimos dizer que uma das formas da manutenção e perpetuação da espécie humana é através da escrita biográfica, cuja materialização lhe promove a imortalidade, no olhar de seus leitores. Como artífice de muitos trabalhos, especialmente consertando rádio da Oficina Antena, na época de José Azevedo, José Fonseca Moura tomou para si, a tarefa muitas vezes árdua, porém sensível, de agasalhar nos seus pensamentos, no seu mundo interior, todos os motivos, todos os sonhos, especialmente sua crença em Nossa Senhora de Fátima e muito mais trabalhando duro para seu crescimento financeiro.
Foram ações que ele se dedicou carinhosamente, tudo quanto fez e promoveu na sua passagem entre nós. É neste apostolado de eleitos que o homem José Fonseca Moura, trabalhou com a generosidade de seus talentos e ofereceu o labor humanamente inexplicável de toda sua arte de criar e recriar para aproximar amigos do seu convívio social.
Há quem construa na trajetória da vida a sua própria história. José Fonseca de Moura, hoje ausente de nosso convívio pessoal, pôde apresentar-se já a partir de sua inserção no mundo do trabalho e da luta pela sobrevivência, um exemplo de conquista. Feliz o homem que faz de seu existir um testemunho de luta diária para construir sua própria história, são seres desta estirpe que ajudam a vida a ser melhor. Foi essa ação constante, metódica, consciente, heroica algumas vezes e abnegada outras tantas, que forjou seu caráter, sua história, com tantas passagens importantes que ele conseguiu constituir o mútuo e legítimo orgulho de seus familiares.
São tantos os portugueses que dedicaram suas vidas ao Luso Sporting Club e a Sociedade Beneficente Portuguesa que acabaram escrevendo suas narrativas com linhas de ouro e que ficam marcadas nas águas do rio da memória, tão caudalosas são suas vidas que se confundem, com os rios da Amazônia.
Histórias de vidas como se fossem o triângulo que movimenta nossas canoas na batida compassada e rítmica, nos remos que a faz deslizarem. José Fonseca Moura é um desses portugueses que em busca de dias melhores, aportou em Manaus trazendo consigo a sua juventude e a saudade dos familiares que ficaram para trás em Portugal. Já se foram anos com a forte lembrança dos sábados à noite e dos domingos pela manhã que ele trabalhava como discotecário nas manhãs ensolaradas do Amazonas no Luso Sporting Clube.
No sábado era a noite do bolero e no domingo as manhãs de sol. José Fonseca Moura colocava toda sua sensibilidade musical trabalhando como discotecário, perlustrava uma verdadeira viagem musical. Outro momento que vale a pena lembrar é a sua participação nas pastorinhas, fato que até hoje é referência neste clube lusitano. Como diretor atuante passou por várias funções, inclusive tendo presidido o Conselho Deliberativo do Clube.

Homem sensível na perceção dos significados humanos, cuja generosidade estava sempre presente na sua melhor tradição na colônia portuguesa. Nasceu lá em além-mar, exatamente em Loriga, Portugal, tendo chegado a Manaus no dia 10 de março de 1963.
Trabalhador e homem simples, teve sua vida construída profissionalmente de início na empresa S. Monteiro, nos períodos de folga e finais de semana ajudava a Rádio Técnico José Azevedo na oficina de sua propriedade, Oficina Rádio Técnica Antena. Manaus foi para ele a descoberta, acredito para tantos outros portugueses, que acreditaram na realização e na vivência seguida do prazer da própria descoberta de um amanhã venturoso. José Fonseca Moura como tantos outros portugueses partilhou da ideia de construir sua trajetória de vida em outra pátria e configurando um modelo aplicável de que trabalhando é possível vencer. Em nenhum momento curvou-se diante dos problemas e das dificuldades, pois, problemas eram sempre comuns especialmente a saudade da família que logo fora superada.
Logo o coração buscou companhia e encontrou abrigo no calor humano da jovem Benvinda. Mulher, companheira, amiga que o recebeu em matrimônio e logo Deus lhe ofereceu as filhas: Ida Paula, Maria dos Anjos e Cíntia. Filhas que completaram argumentação de que se pode ser feliz em qualquer lugar deste mundo de meu Deus. Ela nasceu no dia 3 de maio de 1946 e faleceu no dia 11 de outubro de 2023.
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o Centro Histórico da Vila. Loriga foi escolhida a mais de 2 mil anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), a abundância de água e de pastos, bem como ao fato de as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do atual Bairro de São Guinés, existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos constituíram mais tarde uma ermida dedicada aquele santo.
Loriga era uma paróquia pertencente a Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233, pelo Rei Dom Sancho II. Esta Igreja, cujo orago (padroeiro) era já o de Santa Maria Maior e que se mantêm. De estilo romântico, com três naves e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta Igreja foi construída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.
O sismo (terremoto) de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos, mas ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afetada em Portugal), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.

Após o século XVIII - Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a segunda metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior e a atual sede de conselho só conseguiu suplantá-la quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas.
Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luís Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses, apesar dos maus acessos, que se resumiam a velhinha estrada romana de Loriga numa vila industrial.
Porém, a partir da segunda metade do século XIX, como já foi mencionado, tornou-se um dos principais polos da Beira Alta, com a implantação, da indústria dos lanifícios (produtos de lã), que entrou em declínio durante a última década do século XX, o que está a levar a desertificação da Vila. Atualmente, a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio, na agricultura e pastorícia.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Em termos de patrimônio histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a. C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a. C.) chamada popularmente de caixão da moura, a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelorinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos ligaram Loriga, na Lusitânia, ao restante do império.
A Rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O Bairro de São Ginês, histórico de Loriga, tem características que o tornam um dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o fato de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês.
Vale ressaltar a importância dos imigrantes portugueses oriundos de Loriga ao Amazonas. Eram comerciantes importantes na praça de Manaus e no dia 5 de junho de 1909 fizeram publicar um jornal em número único que retratava a importância desses portugueses longe de sua pátria mãe.

Foto de José Fonseca Moura com a família, na sua última visita à sua família em Loriga.

Ficha Consular de José Fonseca Moura, quando da sua ida para o Brasil


Sábado 26.10.2024 (às8h00)TMG)

Mudança da Hora
- Para o horário de Inverno -

Na noite de hoje sábado, para amanhã domingo e quando foram 02H00 da madrugada em Portugal Continental e Madeira, nos Açores 01H00 e ainda na Alemanha 03H00, os relógios devem ser atrasados 1 hora, entrando-se assim no chamado horário de Inverno, que se irá prolongar até ao último fim-de-semana de Março do próximo ano.


Quarta-feira 23.10.2024 (às19h00)TMG

Faleceu
David Charles Rollison

Faleceu Hoje (Quarta-feira) David Charles Rollison, de 80 anos de idade (1944)

Natural do Reino Unido, este cidadão inglês alguns anos a esta parte, escolheu Loriga onde passou a viver e a tornando como sua terra por opção e nestes
últimos anos, passou a viver na Casa do Repouso da Nossa Senhora da Guia onde era utente

O Funeral vai ser realizado em Loriga, onde será sepultado no cemitério local

À família de luto os mais sentidos pêsames


Domingo 20.10.2024 (às13h00)TMG

Faleceu
Jose Augusto Ferreira Rosa

Faleceu ontem sàbado, Jose Augusto Ferreira Rosa, de 74 anos de idade (10.8. 1950)

O Funeral vai ser realizado em Loriga, onde será sepultado no cemitério local

À família de luto os mais sentidos pêsames


Quinta-feira 17.10.2024 (às10h00)TMG

Sociedade Recreativa e Musical Loriguense
Escola de Música

A Banda de Loriga, sempre na vanguarda, na procura de novos musicos, com oportunidade aqui se regista este Cartaz agora publicado


Domingo 13.10.2024 (às10h00)TMG

Faleceu
Maria dos Anjos Mendes de Jesus

Faleceu em Moscavide onde vivia, Maria dos Anjos Mendes de Jesus, de 101 anos de idade (27.1.1923), a segunda pessoa loriguense mais idosa.

Com esta bonita idade dos chamados três dígitos, passando esta nossa conterrâna a fazer parte da famosa Galeria das pessoas loriguenses atingir esta idade centenária. Uma longevidade de vida, como dádiva de Deus, assim esteve esta nossa conterrânea na companhia da sua família e amigos e de todos nós loriguenses.

O funeral foi realizado em Loriga, onde foi sepultada no cemitério local

À família de luto os mais sentidos pêsames