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15.VI.2005

A Banda de Loriga no Luxemburgo

Actuação da Banda de Loriga na praça "Place d´Armes"

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Foi uma Festa a deslocação da Banda ao Luxemburgo inserida nas comemorações do 10 de Junho Dia de Portugal e das Comunidades, que se realizaram no Luxemburgo mais precisamente na sua capital (Ville-Luxemburgo)
O primeiro ponto alto das Comemorações foi os cumprimentos de Boas-Vindas do Embaixador de Portugal no Luxemburgo às delegações que se deslocaram do nosso país, onde estiveram presentes o presidente da Banda de Loriga, Joaquim Gonçalves Moura e o Contra-Mestre Miguel Gonçalves.
Sábado dia 11 pelas 14 horas, teve inicio a actuação da Banda de Loriga em terras do Luxemburgo, com um concerto que decorreu na Praça "Place d´Armes". Ali se juntou a comunidade loriguense em redor da sua embaixatriz. Foram muitos os loriguenses presentes, vindos também dos países vizinhos como, Alemanha, Suíça, França, Bélgica, Holanda, percorrendo mesmo largas centenas de quilómetros, para estarem presentes nesta deslocação memorável da sua Banda.
Os Loriguenses foram chegando dos mais variados lugares, e no meio de abraços e cumprimentos foram-se reunindo, ao mesmo tempo que entoavam por toda a praça os sons musicais da Banda de Loriga que encantou a assistência presente.
Mais tarde na "Place Guillaume" teve inicio o programa televisivo PORTUGAL NO CORAÇÃO, que entretanto por motivos de alteração da programação, só foi possível a actuação da Banda de Loriga por breves momentos, assim como, uma rápida entrevista com o seu presidente Joaquim Gonçalves Moura, mas que foi o suficiente para o nome de Loriga ter percorrido os quatro cantos do mundo.
No dia seguinte Domingo dia 12, na mesma praça por volta das 12 horas, o concerto de encerramento da actuação da Banda de Loriga, estando presentes o Cônsul Português no Luxemburgo, o senhor Comendador José F. Trindade Presidente da A. Geral do C.A.S.A, (Centro Associativo Social das Associações no Luxemburgo) organizadores deste evento das Comemorações do Dia de Portugal, também presentes representantes de outras colectividades, e para além de muitos loriguenses, viram-se muitos turistas que aproveitaram para tirar muitas fotografias à Banda, enquanto a actuação decorria
Apesar da hora que impossibilitou muitas mais pessoas estarem presentes, foi este concerto um dos pontos altos da nossa Banda em terras do Luxemburgo, em que o Hino da Nossa Senhora da Guia e a Despedida, fez bater mais forte os corações dos loriguenses.
Antes do encerramento, programado para acabar com o Hino Nacional, foi tempo de troca de algumas lembranças, tendo o Senhor presidente da Banda de Loriga oferecido ao senhor Comendador José F. Trindade, um prato de prata e ainda um quadro com a fotografia da Banda de Loriga. Por sua vez foi oferecido ao senhor Presidente da Banda, uma medalha alusiva às Comemorações e ainda entregue à Banda de Loriga o Cartão Honorário
Usaram da palavra o Senhor Cônsul e o senhor Comendador José F.Trindade, que agradeceram a presença da Banda e da comunidade Loriguense nestas Comemorações do Dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas no estrangeiro.
Por fim foi a vez do presidente da Banda Filarmónica de Loriga Joaquim Gonçalves Moura, usar da palavra, saudando e agradecendo a todos os loriguenses presentes, por tão bem terem recebido a banda, enaltecendo todo o trabalho desenvolvido pela comissão nomeada, porque só assim foi possível realizar esta deslocação que ficará na história da nossa embaixatriz.
Seguiu-se o almoço um pouco rápido, porque por volta das 14 horas, teve inicio a viagem de regresso, com a ida de autocarro para Bruxelas para tomarem o avião com destino a Lisboa.
Aqui registamos num resumo a deslocação da Sociedade Recreativa e Musical Loriguense ao Luxemburgo, que passará a fazer parte do historial da embaixatriz de Loriga que no próximo ano completará um século de existência.

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Actuação da Banda de Loriga na "Place Guillaume"


Domingo 09.01.2011 (às 07h50 TMG)

O canino que acompanha os funerais

Já algum tempo a esta parte que olhares mais atentos, se apercebem que cada vez que haja um funeral, um cão sem dono e que é usual vaguear pelas ruas de Loriga, é um assíduo acompanhamento dos funerais, que tal como uma normal pessoa calmamente se incursa no funeral até à porta do cemitério e na mesma calma regressa à vila, uma situação invulgar que não deixa de ser estranha e curiosa.
Interrogam-se as pessoas o que leva este animal, considerado fiel companheiro do homem a proceder assim, levando alguns a pensar que este fiel amigo fosse de alguém que já
partiu desta vida, que acompanhou esse seu dono nessa última viagem e desde então sempre que se apercebe que há algum funeral, lá vai também incorporado fazendo o trajecto, como que uma visita a local onde repousa alguém quem tanto os estimou.


Domingo 30.01.2011 (às 11h30 TMG)

Ano 1969 - Bomba de Combustível VazLeal

Encerramento da bomba de combustível em Loriga
- Oportuno momento de reflexão -

As noticias dão-nos conta do encerramento da Bomba de Combustível da empresa oficina "Vaz Leal" que segundo se sabe foi um procedimento levado a efeito pela ASAE, (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) um encerramento que à muito se adivinhava, tendo a ver com as condições praticamente ultrapassadas, mas que continuava a manter.
Um rude golpe para Loriga e para a sua população, bem como, para as populações das terras vizinhas, que desta feita para abastecerem as suas viaturas terão que se deslocar cerca de 20 Km. (Seia)
Ao vermos encerrar a bomba de combustível, a única existente em Loriga, será caso mesmo de um
"Oportuno momento de reflexão" que com o encerramento de algo essencial e de importância vital para a Loriga e sua população, pergunta-se o que virá a seguir, uma coisa parece ser certa "um bem por certo não será".

Ano 2010 - Bomba de Combustível VazLeal


Quarta-Feira 09.02.2011 (às 08h00 TMG)

A exposição "Memórias com Alma" agora em Sacavém

Depois de exposta no Posto de Turismo de Loriga durante o verão passado e também no Posto de Turismo de Seia durante o último mês de Dezembro, é agora a vez da Exposição "Memórias com Alma" chegar a Sacavém, onde a partir do próximo dia 12 de Fevereiro e até ao dia 31 de Maio vai estar patente ao público, no Museu da Cerâmica em Sacavém situado no centro da Urbanização Real Forte (2685-Sacavém Telef. 21 940 98 00 - Fax: 21 949 98 98) nascida dos escombros da Fábrica de Loiça que ali existiu.
Assim, tudo leva a crer que se vai traduzir em êxito e também de muita importância esta Exposição chegar à Zona da Grande Lisboa, onde está sediada a maior comunidade loriguense fora da sua terra natal, para que dessa forma possam admirar e recordar a história em fotografia, que vai ligar todos a uma Loriga de outros tempos.


Terça-Feira 08.02.2011 (às 07h45 TMG)

Local conhecido por "Moenda"

Recordações de uma "Loriga de outras eras"
- O moinho da "Moenda" -

A "Moenda" é um local de Loriga onde parece ter sempre existido uma certa nostalgia em que recordações e saudades vem à memória ainda de muitos, quando numa "Loriga de outras eras" se lembram de ali existir um moinho que era uma referência pela sua diferença em relação aos outros. Com a sua grande roda exterior, movida pela força motriz da água de uma levada, encaminhada da ribeira ali bem perto.
Situada muito perto da Ponte Romana, relatos muito antigos dão-nos conta que antes de ser moinho foi uma pequena fábrica de fazer massa, por isso, ter sido conhecida pela
"Fábrica do Macarrão" que muitas das pessoas antigas ainda se lembram de assim ser chamada aquela casa, que depois passou a ser moinho.
O moinho da
"Moenda" pertenceu durante anos a uma família loriguense de nome "Aparícios" mas na década de 1950 foi adquirido por António Mendes Duarte, natural da localidade de "Cabeças D´Eiras" mais conhecido por "Travassos" que foi uma legenda em Loriga, localidade que um dia ele escolheu para nela se radicar.
Muito se procurou e se encontrou uma foto do moinho da
"Moenda" com a sua grande roda, que aqui se regista, para assim, documentar-mos uma casa cheia de história, que foi ao mesmo tempo um local de certa forma de envolvência no meio económico e social de uma "Loriga de outras eras"

Ano 1952 - Foto da grande roda exterior do moinho da "Moenda"


Segunda-Feira 07.02.2011 (às 08h45 TMG)

- 50 Anos do Começo da Guerra do Ultramar - II

A comemorar-se um pouco por todo o lado os "50 Anos do Começo da Guerra do Ultramar" de maneira alguma poderemos esquecer os primeiros militares loriguenses a seguirem para Angola logo após terem surgido os confrontos, decorria então o mês de Fevereiro de 1961, passando a partir dessa altura a pairar nas famílias loriguenses um certo receio e ansiedade, preocupação com a qual passaram a ter de viver e que se prolongou até 1974-75.
Recorde-se que nos anos de 1961 e 1962, ainda foram chamados novamente para a tropa, ex-militares que já tinham cumprido o seu normal tempo do serviço militar, por isso, estar ainda bem claro nas nossas memórias o medo sempre presente nas famílias, à espera da chamada desses seus familiares e ex-militares, alguns até recentemente casados, que parecia tornar Loriga de certa forma triste, que levava as pessoas a irem para a Igreja a fazerem as suas preces.

Como homenagem aqui registamos os primeiros soldados loriguenses a seguirem para a Guerra do Ultramar, ao mesmo tempo que será também uma homenagem a todos aqueles que lhes seguiram durante mais de uma década.

Alfredo Moura Pina (falecido)
Carlos Alberto Brito
Fernando Mendes Moura (residente em Lisboa)
Fernando Pereira Alves (residente em Loriga)
António Ferreira Penas (falecido)
Carlos Alves de Jesus (residente África do Sul)
José Prata Alves (residente em Loriga)

De maneira alguma se pode também esquecer, os loriguenses vítimas da Guerra do Ultramar, que constam da Lista inserida no monumento erguido em memória dos militares do Concelho de Seia, vítimas desse conflito. Numa homenagem singela aqui recordamos, registando os nomes do loriguenses vítimas dessa Guerra do Ultramar.

Monumento em Seia à memória dos militares
do Concelho vítimas da Guerra do Ultramar.

Mário Antunes Romano - (falecido em 21.11.1965 - sepultado em Loriga)
Carlos de Moura Fernandes - (falecido em 31.12.1965 - sepultado em Malanje)
António Santos Moura - (falecido em 2.3.1968 - sepultado em Sacavém)
António Mendes dos Santos - (falecido 2.11.1973 - sepultado em Loriga)


Domingo 06.02.2011 (às 08h15 TMG)

- 50 Anos do Começo da Guerra do Ultramar - I

Foi a 50 anos que teve inicio a chamada Guerra Colonial, Guerra do Ultramar (designação oficial portuguesa do conflito até ao 25 de Abril de 1974), ou Guerra de Libertação (designação mais utilizada pelos africanos independentistas), o período de confrontos entre as Forças Armadas Portuguesas e as forças organizadas pelos movimentos de libertação das antigas províncias ultramarinas de Angola, Guiné-Bissau e Moçambique, entre 1961 e 1974. Na época, era também referida vulgarmente em Portugal como Guerra de África. Uma Luta Armada que veio a transformar Portugal e a sua população nos mais elementares conceitos da vida social, familiar e económica.
O início deste episódio da história militar portuguesa ocorreu em Angola, a 4 de Fevereiro de 1961, na zona que viria a designar-se por Zona Sublevada do Norte, que corresponde aos distritos do Zaire, Uíje e Quanza-Norte. Ao longo do seu desenvolvimento foi necessário aumentar progressivamente a mobilização das forças portuguesas, nos três teatros de operações, de forma proporcional ao alargamento das frentes de combate que, no início da década de 1970, atingiria o seu limite crítico. Pela parte portuguesa, a guerra sustentava-se pelo princípio político da defesa daquilo que considerava território nacional, baseando-se ideologicamente num conceito de nação pluricontinental e multi-racial. Pelo outro lado, os movimentos de libertação justificavam-se com base no princípio inalienável de autodeterminação e independência, num quadro internacional de apoio e incentivo à luta.
A Revolução dos Cravos em Portugal, a 25 de Abril de 1974, determinou o seu fim. Com a mudança do rumo político do país, o empenhamento militar das forças armadas portuguesas deixou de fazer sentido. Os novos dirigentes anunciavam a democratização do país e predispunham-se a aceitar as reivindicações de independência das colónias - pelo que se passaram a negociar as fases de transição com os movimentos de libertação empenhados na luta armada.
Visione no Vídeo seguinte testemunho da guerra:

http://www.youtube.com/watch?v=_vurLtLNefg

O embarque das tropas

***

"...É bom que aqueles que viveram a guerra escrevam, falem e desabafem. Mas tenho para mim que a História correcta só se fará dentro de algum tempo, sobretudo quando aqueles que fizeram a guerra desaparecerem, depois de terem dado o seu testemunho, e que aconteça o mesmo àqueles que se opuseram à guerra. Nós vivemos há trinta, quarenta anos com a síndrome da Guerra Colonial: quem nos governa foi contra a guerra e, portanto, quem a fez é uma coisa para esquecer...."
TGen Joaquim Chito Rodrigues (in revista "Notícias Sábado", 29Jan2011)

A viagem e os seus tromentos


Quarta-Feira 02.03.2011 (às 12h50 TMG)

Requalificação da Estância de Esqui da Serra da Estrela

Tal como se anunciou após a Sessão Pública realizada em Loriga no passado dia 23 de Fevereiro, com a apresentação documentada de um magnífico trabalho de Estudo de Impacto Ambiental, informa-se que ontem mesmo foi enviado via CTT à CCDRC (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro) a exposição da elaboração do trabalho final assinada pelos bem conhecidos loriguenses Carlos Jorge Cardoso Amaro e Victor Brito Moura.

Visione a exposição final aqui documentada Arquivo Memorial


Terça-Feira 31.05.2011 (às 08h10 TMG)

Requalificação da "Fonte do Mouro"

Ficou agora a saber-se e vindo a público as noticias difundidas pela Junta de Freguesia de Loriga de que está aberto o concurso público do chamado Parque da Vila de Loriga, projectado para a Fonte do Mouro, no valor de 247.349,02 €.
É de saudar tal concurso público, para uma carência mais em Loriga, que na realidade desde sempre tem feito muita falta, no entanto, pela minha parte e como opinião coloco alguma reserva, não sendo de mais recordar que é
"um projecto que já tem barbas" vindo do tempo dos antigos presidentes da Junta de Loriga e da Câmara de Seia, na altura havia até uma verba estipulada de 40.000,00€, para o inicio das obras, a ser implementada para o prazo previsto, mas ao que se sabe foi que o tempo

passou, ficando no sonho, com os papeis a ficarem na gaveta e por conseguinte a perda, simplesmente, dessa verba.
Se na realidade esta requalificação da Fonte do Mouro e por conseguinte o nascimento do Parque da Vila ser de uma importância vital para a nossa terra, receio que tudo não passe do papel ou continuar a passo de caracol, como já estamos habituados, lançando-se assim noticias que depois passam ao esquecimento, porque uma coisa estou eu certo
"se fosse um projecto para Seia não tenho dúvidas que as máquinas já estavam em movimento ou já estava toda a obra concluída" mas em Loriga, ou mesmo noutra freguesia do concelho duvido e como disse, coloco as minhas reservas, como contente eu ficava se estivesse eu totalmente enganado.
Por isso e em género de comentário projectos em Loriga é caso para dizer que temos o direito de ser como Santo Tomé
"só depois das obras feitas temos a certeza e acreditamos nelas". Mas já agora também tenho todo o direito de dizer, que não deixa de ser curioso é vir ao conhecimento esta notícia, numa altura de vivência politica agitada, será que são mais uns rebuçados lançados ao ar, para depois alguém os apanhar!!!.
Por isso eu sou daqueles loriguense que são como Santo Tomé
"ver para crer" e como eu gostaria de estar enganado e ver o Parque da Vila de Loriga na "Fonte do Mouro" mas por enquanto vou sonhando!!!.

Parque da Vila de Loriga - Esboço do projecto


Segunda-Feira 23.05.2011 (às 17h00 TMG)

As obras da requalificação do Adro da Igreja e o Rego

Através das redes sociais na Net, dá-se conta da voz de indignação de muitos dos loriguenses, ao constatar-se a um atentado mais do património de Loriga, desta vez relacionado na iminência de ser tapado mais um rego da água, este situado no Adro da Igreja.
Com as obras da requalificação do pavimento no Adro da Igreja a mente projectista determinou que o rego até então em céu aberto seja tapado, é caso para comentar, que sendo um dado adquirido e deveras positivo a requalificação do Adro da Igreja, que mal tinha continuar ali a manter-se o rego da água a céu aberto, que para todos os efeitos, os regos que percorrem as ruas são patrimónios de Loriga, no entanto, essa mente projectista com a cumplicidade da administração local e regional, simplesmente ignoraram tal, talvez vindo com o argumento do progresso, quando na realidade deviam defender o património.
Bem gratificante é quando os regos das ruas de Loriga demonstram bem aos visitantes, uma originalidade bem predominante na nossa região, ao constatar com a preciosa água a percorrer a vila pelas veredas e carreiros primitivos, correndo a água num som de certa nostalgia com o qual sempre nos foram familiares e por isso representarem o passado e o presente.
Já não chega, ter-se em determinados lugares, ser mesmo imprescindíveis os regos terem que ser tapados e terem que percorrer por baixo da calçada, mas no Adro da Igreja, que mal tinha se continuasse ali bem presente.
Os loriguenses levantaram as suas vozes, mas tal como sempre tem acontecido continua-mos a assistir à destruição do património, com olhar para o lado e para o ar daqueles que tinham a plena autoridade de o evitar.


Sabado 21.05.2011 (às 09h30 TMG)

Foto da Semana

Nunca será de mais visionar esta fotografia das mais espectaculares que há sobre Loriga, que hoje Sábado aqui se elege como "Foto da Semana". Foto da autoria do bem conhecido e amigo João Ribeiro tirada de um local só ao alcance de alguns e para sonhadores, aqueles que conjugam o explorar de novos caminhos com a descoberta da Natureza em Loriga. Por isso abençoados aqueles que viajando pela Net, podem ver tão lindas fotografias de Loriga, como esta que aqui hoje volto a registar.


Sexta-Feira 08.07.2011 (às 12h50 TMG)

"Aventura de Jorge Garcia" - Foi notícia no Jornal "A Bola"

À dias quando o Jorge Garcia no seu treino diário e já um pouco atrasado para chegar a casa ao passar no local onde o SLBenfica está em estágio na Suíça, os jornalistas presentes por ali ficaram impressionados "parecendo uma bala" segundo os comentários, mesmo antes de chegar a casa já o telemóvel chamava por ele para no dia seguinte se encontrar com o jornalista do jornal "A Bola" para uma entrevista, que saiu hoje e é mais um eco para dar conhecimento da grande "Aventura" que dento de pouco mais de um mês está em movimento.



Agosto2011.(às10h10) TMG)

Uma visita à Rádio Clube Arganil

E o prometido foi devido, passando muito perto de Arganil fui visitar o nosso amigo e bem conhecido loriguense José Conde locutor da RCArganil, que mesmo ocupado no seu programa da tarde "Peça que toca" não deixou de me dar a conhecer e ao vivo poder também constatar, o seu grande trabalho e como tudo se faz nesta conceituada Rádio da Beira Serra, tal como chega às nossas casas e a milhares de quilómetros, neste meu caso e lá bem longe que apenas num clique a sintonizo.
Foi gratificante e quero aqui agradecer ao nosso amigo José Conde por nos ter recebido, gostei imenso de o ver e ter ido à
nossa Rádio Clube de Arganil, na verdade uma rádio com uma equipa fantástica e com pessoas que fazem um trabalho do melhor que se faz na Rádio em Portugal.

Fotos no Rádio Clube Arganil com o nosso amigo Zé Conde


.............................. (às17h30) TMG)

Os últimos residentes de um Fontão desertificado

De visita ao Fontão, a localidade anexa da freguesia de Loriga, mais uma vez ao chegar ali parece que estou num mundo à parte, como que mesmo parar no tempo, o silêncio e uma acalmia que predomina parece que penetra no nosso espírito e alma que nos faz sentir bem.
Hoje a população resume-se a três pessoas ali residentes, o
"Ti Cipriano" com 89 anos é uma dessas pessoas, homem vergado pelos anos e do duro trabalho no campo, que o tornam hoje numa legenda do Fontão e um dos últimos residentes de um Fontão desertificado que nos traz à memória os tempos passados, quando a população floria ali por todo o lado.
Ao ver o
"ti Cipriano" e esposa na varanda da sua casa, por momentos me deram uma imagem de duas sentinelas vigilantes, guardando o seu Fontão, me veio à memória como será os dias e noites de invernos ali passados, provavelmente esquecidos de que para lá dos montes altos que os rodeia existe outro mundo.
Passar no Fontão sem visitar a adega do
"ti Cipriano" é como ir a Roma e não ver o Papa. Mal se entra e já o "ti Cipriano" se apressa a encher os copos, a sua jeropiga é de facto especial e bem conhecida, que tal como ele diz "venham daí molhar a garganta" só que não se resiste e em vez de se molhar só a garganta se faz escorregar pela garganta abaixo, várias vezes, que por vezes nos vamos esquecendo que temos uma estrada de curvas para deixar-mos o Fontão, que ao sair-mos dali e à medida que vai ficando para trás, parece termos a sensação de termos estado num mundo diferente e melhor, mesmo talvez muito mais saudável.



Segunda-Feira 12.9.2011 (às10h00) TMG)

A Escola Primária de Loriga
- Mais um imóvel com os dias contados -

A Escola Primária de Loriga chegou a ser o ex-líbris da região, inaugurada em 23 de Outubro de 1960, com pompa e circunstância e com a presença de altas individualidades como o Subsecretário das Obras Públicas, Governador Civil da Guarda; Presidente da Câmara Municipal de Seia, Senhor Engº. Chefe dos Edifícios e Monumentos Nacionais da Zona Centro-Coimbra, Adjunto do Director Escolar do Distrito da Guarda e outras entidades civis e religiosas, tendo todas estas personagens sido entusiasticamente recebidas por toda a população, bem como pelas autoridades civis e organismos associativos da vila de Loriga.
Lembro-me como se fosse hoje, pois fui estrear essa Escola no meu último ano de escola primária. Cinco décadas de anos depois de a sua inauguração, este belo e magnífico imóvel, deixou simplesmente de funcionar como Escola, encontrando-se por isso parado, resultante da demografia populacional em Loriga ao longo dos anos, a dar-nos resultados preocupantes e significativos do decrescimento de nascimentos, que nos faz chegar ao cenário de hoje, ao mesmo tempo em que é colocado um desafio do aproveitamento daquele imóvel e local para outros tipos de actividades ao serviço da comunidade.
Segundo se sabe e se ouve falar existem projectos e idéias para aquele imóvel, só que tardam a chegar, começando-se a temer que essas idéias e projectos andem ao passo de
caracol, como é costume infelizmente em Loriga e, quando o caracol chegar ao seu destino, o telhado já tem desabado como lamentávelmente isso vai acontecendo com outros imóveis na nossa terra.
É certo também, que alienar esse imóvel por venda, aluguer ou mesmo ser destinado definitivamente para outro organismo da comunidade, tem que passar pelo organismo educacional que se pensa ser ainda proprietário do imóvel, também é certo que o poder local e municipal teria também poderes, para pelo menos, enquanto isso não acontecesse destiná-lo ao serviço da comunidade, porque assim, estamos certos que seria um meio para a sua plena conservação.

Ainda recentemente alguém a iniciar um projecto para a comunidade, ainda a dar os primeiros passos, pediu ao poder local uma das salas da antiga Escola Primária para aquele fim em vista, de imediato foi recusado esse pedido com a alegação de estar em vias outros projectos para lá, pois muito bem, lá terá as suas razões ou orientações a esse respeito para a recusa, no entanto, continuo na minha, se os projectos para aquele imóvel são transportados pelo caracol, não será no nosso tempo que o vemos lá chegar. Deus permita que me engane, pois ficaria verdadeiramente feliz e contente.
Por enquanto, vamos olhando aquele belo e grande edifício sem vida sem actividade, mas ainda bem conservado, mas será que vai ser mais um imóvel com os seus dias contados?.. Fica a pergunta no ar.


Sábado 10.9.2011 (às09h00) TMG)

Pedras silenciosas, mas com história
- O bebedouro de pedra na Rua José Mendes Veloso -

Num olhar mais atento vamos encontrar na Rua Jose Mendes Veloso, esquina com a Rua Coronel Reis, um bebedouro de pedra trabalhada, ali simplesmente abandonado, que mãos habilidosas na arte de trabalhar a pedra de certo o executaram com certa perícia, aprofundando com mestria a cavidade bem acentuada e larga, num trabalho moroso, em que eram normalmente utilizadas pedras com certo diâmetro e consistência.
Lembrança de muitos de nós leva-nos a um passado distante em que víamos esses bebedouros ou pias, como se assim se chamam mais popularmente, utilizados um pouco por todo o lado, onde era colocada a comida ou água para os animais.
O bebedouro abandonado na Rua Mendes Veloso, silencioso quedado naquele local, seria importante ser colocado em local apropriado de maneira que não desapareça, porque está ali relíquia de um passado da história da nossa terra, que devia ser salvaguardado.


Quarta-Feira 07.9.2011 (às08h00) TMG)

Festa do último fim de semana a Banda de Loriga pelas ruas de Vilar Maior

A Banda de Loriga em Vilar Maior

Realizou-se neste último fim de semana em Vilar Maior a Festa do Divino Senhor dos Aflitos, à qual a Banda de Loriga esteve presente o que acontece à cerca de seis dezenas de anos, aliás, é a saída mais alongada da nossa Banda, ao longo do ano que ocupa todo o fim de semana.
À uma ligação profunda de amizade entre Vilar Maior e Loriga, onde ao longo destas quase seis décadas de anos, foram criadas e alimentadas verdadeiras amizades entre a população local e a população de Loriga, que ainda hoje se mantêm bem firme e bem acesa e, que vai passando através das gerações, fruto também de tempos passados quando a comitiva da Banda era distribuída pelas casas e famílias, que os recebiam de braços abertos, como que da família fossem.

Com a Festa do Divino Senhor dos Aflitos deste ano, e à qual os Loriga e os loriguenses se associaram, foi celebrado os 40 anos da Tragédia que enluto Vilar Maior e a sua gente, que muitos loriguenses ainda hoje recordam com tristeza, quando explodiu o local onde se encontrava o fogo de artifício, originando seis vítimas mortais e muitos feridos, local onde algum tempo atrás por ali tinha passado a tocar a Banda de Loriga. Dizem depois os relatos dos músicos, que no meio de toda essa confusão que se gerou, muitos não sabiam uns dos outros o que muito se temeu e originou muita preocupação no seio da comitiva loriguense.
Esta tragédia pareceu fortalecer ainda muito mais esta amizade entre estes dois povos de Vilar Maior e Loriga, os loriguenses desde os primeiros momentos se associaram à dor e ao luto daquela gente, gesto que não mais foi esquecido pela gente de Vilar Maior. Hoje ainda é bem demonstrativo nos loriguenses, terem para com essa localidade situada na raia de Espanha um carinho muito especial, que os músicos do passado foram transmitindo aos seus descendentes e que continua bem firme em todos nós loriguenses de hoje.

Memorial em Vilar Maior à Tragédia de 1971

Quando a Festa virou Tragédia

"Primeiro Domingo de Setembro de 1971. Celebração da Festa do Divino Senhor dos Aflitos de Vilar Maior. Veio gente de todo o lado, sobretudo de França. De Lisboa também. E romeiros de terras vizinhas. Já a banda de música tocara a alvorada e já haviam sido estoiradas muitas dúzias de foguetes. As donas de casa preparavam o almoço da festa e já se sentiam no ar cheiros de guizados de borrego e a canela de arroz doce. Muitos aprimoravam-se na higiene e olhavam ao espelho a figura enfateada, enquanto maldiziam o desconforto dos sapatos a estrear. A banda de Loriga, claro, executava marchas musicais pelas ruas ornamentadas, com a garotada atrás dela e a mordomia feminina de cestos de vindima recolhia porta a porta as oferendas para arrematação na quermesse. Era sempre assim, sempre assim fora. À porta da Misericórdia os fogueteiros aprontavam foguetes juntando cartuchos de pólvora a canas num ritual ordinário para os executantes mas que entretia alguns curiosos espectadores. Um destes sentia-se ali tão bem, nesta manhã soalheira, que confessou mesmo:
- Já não saio hoje daqui!
Ao dizer isto cai uma cana dum foguete mal rebentado no ar e incendeia todo o monte dos que os fogueteiros armaram e que leva ao rebentamento da grande tulha de fogo que se encontrava na denominada Casa do Sino.
A festa virou tragédia indescritível. Passaram 40 anos. Os homens continuam a festejar o Senhor dos Aflitos. O que pode a fé!"
(http://vilarmaior1.blogs.sapo.pt/)


Quinta-Feira 01.9.2011 (às14h10) TMG)

Calorosa recepção em Loriga ao Jorge Garcia

O grande dia chegou e muito esperado, o Jorge Garcia chegava à sua terra, terminando assim a grande aventura de percorrer na sua bicicleta horizontal, o trajecto de Lousanne (Suíça) à vila de Loriga, tornando assim um sonho, que à vários anos vinha idealizando.
Pelas 14 horas já o Jorge Garcia chegava a Seia, nessa altura era acompanhado por alguns ciclistas, que o queriam acompanhar dessa forma nas últimas dezenas de quilómetros da sua grande aventura.
Foi ali em Seia que o fui esperar, para assim lhe dar aquele abraço que com tanta ansiedade o esperava fazer. Já ali se encontravam muitos loriguenses, entre eles o José Mendes e Rui Ortigueira; respectivamente presidentes da Direcção e Assembleia Geral da ANALOR, com muitos mais pessoas sempre a chegar para todos juntos acompanhar-mos o Jorge Garcia até Loriga.
O cortejo começou ainda em Seia e, em São Romão muitas mais pessoas esperavam por ele, sendo também ali que o esperava sua esposa, filha, mãe e muita mais família e também muitos amigos, foram momentos emotivos que por algum tempo até se impediu o trânsito de circular.

Em Seia para um momento de descanso e refrescar a garganta

Em São Romão o encontro com os seus familiares, momento emotivos e de alegria

A chegada ao recinto da Nossa Senhora da Guia

A partir de São Romão era já um cortejo bastante alongado, cada vez se notavam mais carros a incorporarem-se, que em marcha lenta lá iam acompanhando o Jorge Garcia e os mais ciclistas, numa verdadeira demonstração de solidariedade para com o nosso campeão, que estava cada vez mais perto de completar a sua aventura.
Tal como o prometido o Jorge chegou à capela da Nossa Senhora da Guia, da qual é um fervoroso devoto, para ali e joelhando-se junto ao altar agradecer à Virgem toda a força que lhe deu para poder estar ali nesse momento junto a Ela, foram momentos de emoção que tocou a todos nós, próprio mesmo dos grandes campeões, em que a fé está também sempre presente em todos os momentos.
Entretanto, chega-nos a noticia de que vinha a caminho uma equipa do canal SIC, sendo pedido que ali se aguardasse um pouco, pois queriam fazer ainda uma reportagem antas da chegada à vila, o que veio a acontecer com o Jorge a voltar à estrada para ser feitas as filmagens, para então sim seguir para a vila, onde na Avenida Augusto Luís Mendes "Carreira" já ali se encontrava um mar de gente para o receber, que nos surpreendeu e veio ao encontro do apelo que se tinha feito para o povo de Loriga receber o nosso herói carinhosamente e em festa e também com pompa e circunstância.

Os momentos mais sublimes e mais marcantes do dia a emoção da chegada à capela da Nossa Senhora da Guia e ao pés da Virgem, Jorge Garcia agradecer por estar ali nesse momento.

Fotos na capela da NSGuia com os companheiros dos últimos quilómetros da Aventura.

Foi na verdade um dia lindo na vila de Loriga, a chegada do Jorge Garcia ficará registado na história da nossa terra, estiveram presentes representantes do Município e da Junta de Freguesia, forças vivas de Loriga, representantes das colectividades e outros organismos, muitos loriguenses que vieram de fora e toda a população em geral, ou seja o povo veio para a rua, todos queriam abraçar e beijar o Jorge Garcia, a SIC registou o momento, bem como, a imprensa escrita, e todos aqueles com câmaras de fotografar ou filmar, ficando assim dessa forma um registo para posteridade.
No rosto do Jorge Garcia era bem visível a emoção e também a alegria, de ver tanta gente estar ali à sua espera, parecia não acreditar naquilo que seus olhos viam, não esperava tal recepção. Assim que parou foi rodeado por aquele mar de gente que o abraçaram, foi de imediato entrevistado pela jornalista da SIC, sendo de realçar o seu grito bem do fundo do coração, de que queria ver aquele Quartel dos Bombeiros concluído e, que este seu feito fosse o mote para se tronar realidade essa casa bem necessária para a corporação dos Bombeiros Voluntários de Loriga.
Mais uma entrevista para o canal da SIC, esta já num recanto mais afastado e com mais calma, onde relatou o que passou durante todo o percurso e mais uma vez o Jorge chamava atenção desta causa de solidariedade, para que bem depressa se possam ver concluídas as obras do Quartel dos Bombeiros.

As pessoas iam-se colocando ao longo da Av.Augusto Luís Mendes "Carreira"

Fotos da euforia na recepção ao Jorge Garcia

Com os representantes do Município e da autarquia

Fotos de familia, esposa,filha e uma senhora miga

Mais tarde e depois de toda esta euforia, muita gente se dirigiu para as instalações do actual Quartel dos Bombeiros, onde iria decorrer uma festa em honra do Jorge Garcia e na qual reuniu mais de 200 pessoas que num convívio e em festa saudaram o grande campeão loriguense.
Assim que chegou ao local, foi-lhe prestado mais uma singela homenagem por parte da instituição dos Bombeiros, recebido pelo seu presidente António Conde, que orou da palavra destacando esta aventura e o acto de solidariedade em si, oferecendo ao Jorge um capacete com simbologia dos Bombeiros e ainda uma placa elucidativa a esta grande Aventura.
Seguiu-se um repasto muito bem confeccionado que deliciaram todos aqueles que estiveram presentes, magnífica comida e um variado leque de sobremesas, algumas tradicionais de Loriga, sem dúvida tudo estava muito bem, tudo isso fruto de muito trabalho que foi necessário ter e que se deve enaltecer e dar os parabéns aos Bombeiros e pessoas que contribuíram.
Outra surpresa estava ainda reservada para o Jorge Garcia, quando a Banda de Loriga de regresso das Frádigas onde esteve actuar durante todo o dia, veio associar-se à festa tocando para o Jorge Garcia, foi um gesto nobre que mesmo sendo singelo foi de uma sensibilidade gratificante e por dever temos que enaltecer esse gesto à direcção e todos os músicos. Foi um momento bonito.
Um grande bolo para mais tarde era o culminar de uma festa que se prolongou pela noite dentro num dia passado em Loriga, que segundo alguns, já há muito não acontecia.

Fotos da Festa nas actuais instalações dos Bombeiros e uma entrevista para o Jornal "Nova Guarda"

Grande bolo em homenagem ao Jorge Garcia oferta do Café/ Restaurante "Império" de Loriga

Foi pena não poder assistir até ao final da festa, mas o compromisso para o dia seguinte não o permitiu. Ficou em mim uma alegria e o dever cumprido e ao mesmo tempo orgulhoso da colaboração e da pareceria mútua para com o Jorge Garcia, ciente que tudo o que foi feito, conjugado no grande esforço feito pelo nosso campeão, independente de se ter ou não conseguido valores monetários mais elevados, certo é, que saiu vencedora a nossa Loriga, pois o impacto e o nome da nossa terra ultrapassaram fronteiras, correu mundo, só por isso saímos vencedores.

Vila o Jorge Garcia!.. Vila Loriga e Viva todo o seu Povo


A reportagem nas notícias do canal SIC


Sábado 4.1.2014 (às14h00) TMG

Altar da Capela N, S. da Auxiliadora

Capela da Nossa Senhora da Auxiliadora
- Tesouro Patrimonial "escondido" -

Os nossos amigos e sempre atentos "Repórteres Bloguistas" residentes, Zé Fernandes & Tó Amaro, foram à descoberta de um Tesouro Patrimonial da vila de Loriga, como que escondido dos olhares do povo, que assim dessa forma, nos trazem ao conhecimento do estado em que se encontra a Capela Nossa Senhora da Auxiliadora, ainda com uma certa beleza da qual muitos de nós ainda temos lembrança, apesar do estado de degradação que agora nos dão conhecimento e do qual todos nós podemos imaginar.

É bom recordar que através dos muitos anos da sua existência e, por se identificar como particular, nunca chegou a ser um lugar de culto da população local, tal como acontece com as outras capelas da nossa vila de Loriga, no entanto, está ainda na memória de uma certa geração loriguense, nomeadamente, quando chegou a estar ativa ao serviço da comunidade cristã, quando em determinada época, era ali a reunião dos jovens em retiros, para a preparação da Profissão de Fé.

Hoje é sem dúvida, um Tesouro Patrimonial
"escondido", ali quedando-se uma relíquia da Capela que nos habituamos a ver apenas a sua fachada, como que silenciosa com os anos a passarem por ali sem se contarem, um local de muita história que falta ainda muito por contar.
Olhamos para aquele local e recordamos, olham aqueles que tem algum puder de decisão e nada fazem, dizem uns que sendo particular nada se pode fazer, dizem outros, que é puder da Igreja a decidir, dizem ainda outros, que é administração municipal e local, que tem o puder total de resolução. Assim, vamos esperando que um dia apareça uma mente iluminada, para salvar um património de valor histórico, ser salvaguardado e se ter sempre a ideia bem firme de chegar às gerações que nos vão seguir.

Ocorre-me um pensamento e por aquilo que conheço, que uma situação idêntica numa outra província, num outro distrito, num outro concelho, numa outra cidade, numa outra vila ou numa outra terra por esse nosso Portugal fora, estou plenamente certo, que em vez de um Tesouro Patrimonial "escondido", estaria sim bem à vista, com o objetivo de estar salvaguardado ou até mesmo estar ao serviço da comunidade cristã.

Mas no nosso distrito, no nosso concelho e mais propriamente na nossa vila de Loriga, vamos continuar a ver e a ter o receio de um dia se ver cair mais um telhado, como infelizmente é um tema corrente, com os locais históricos da nossa terra.

(Ler mais sobre a Capela NSAuxiliadora...................)

https://www.facebook.com/zefernandes.pina

https://www.facebook.com/loriga.to

Terça-Feira 7.1.2014 (às18h30) TMG

Capela da Nossa Senhora da Auxiliadora
- Tesouro Patrimonial "escondido" -

Dando continuação ao tema inserido nesta rubrica, no último sábado dia 4 de Janeiro, com este título em epígrafe, temos por dever informar para conhecimento geral e ao mesmo tempo como tema de esclarecimento, que nos congratulamos saber, que a Capela da Nossa Senhora da Auxiliadora, que era propriedade particular, mais concretamente de descendentes da família abastada que a mandou construir, pertence atualmente à Igreja de Loriga, doada por pessoa que até à pouco tempo era a plena herdeira deste imóvel, que aqui registei como um Tesouro Patrimonial
Assim, a partir de então e já registada em nome da Igreja de Loriga, todas as decisões em prol deste Património, pertence unicamente à Comissão da Fábrica da Igreja de Loriga, por isso, é o momento oportuno de dizer como disse alguém "o seu a seu dono"


Sexta-Feira 11.4.2014 (às12h30) TMG

Foto de António Marques - Fraga do "Alcabreiro"

Irmandade do Santíssimo Sacramento e das Almas de Loriga
- Homenagem à Queda do Avião 22.2.1944 -

A Irmandade do Santíssimo Sacramento e das Almas de Loriga, no próximo dia 1 de Maio, vai levar a efeito uma singela homenagem aos militares falecidos e sepultados em Loriga, quando da queda do avião militar, que ocorreu no dia 22 de Fevereiro de 1944, em plena II Grande Guerra, que na altura flagelava a Europa.

Está previsto a colocação de uma cruz no local onde caiu o avião, local conhecido por "Marte Amieiro" situado na "Penha do Gato" onde existe imponente a pedra chamada fraga do "Alcabreiro". É sem dúvida uma boa ideia que é de saudar.
Recorde-se que eram seis os ocupantes do avião militar, foram sepultado numa campa rasa no cemitério de Loriga, cedida essencialmente pela Junta de Freguesia da nossa terra.

(Ler mais sobre a Queda do Avião................................)

Modelo do avião "Hudson" que caiu na "Penha do Gato" na noite de 22 de Fevereiro de 1944, que pertencia à força aérea inglesa.

***

Caminhada ao encontro com a história
- 70 Anos depois -

Aqui se regista a programada caminhada a realizar no dia 1 de Maio de 2014, ao local conhecido por "Marte Amieiro", local da Queda do Avião. Caminhada histórica 70 anos depois, que tem também como objetivo assinalar aquele lugar, como homenagem aos militares que ali naquele local perderam a vida.


1.5.2014 (às07h30) TMG

Dia memorável em Loriga
- Homenagem à Queda do Avião 22.2.1944 -

A Irmandade do Santíssimo Sacramento e das Almas de Loriga, levou ontem a efeito uma singela homenagem aos militares falecidos e sepultados em Loriga, quando da queda do avião militar inglês, que ocorreu no de 22 de Fevereiro de 1944, durante a II Grande Guerra.

Tal como o programado foi realizado a Caminhada ao encontro com a história 70 Anos depois, tendo como destino o local conhecido por "Mato Amieiro" onde existe imponente a pedra chamada fraga do "Alcabreiro", local onde o avião Lockheed Hudson VI - EW906 da RAF, se despenhou e morreram todos os ocupantes 6 militares, Capitão-Roberto Tavener HILDICK; Tenente-John BARBOUR; Tenente-Daniel De Waal WALTERS; Tenente-John Patie THOM; 1.Cabo-Jack Learoyd WALKER; 1.Cabo Henry Ernest HEDGES.
Conforme consta das Certidões de Óbitos passadas pelo Registo Civil de Seia, as mortes ficaram registadas como tendo acontecido à uma e cinquenta minutos desse dia 22 de Fevereiro de 1944.

Para além da presença do senhor presidente da Junta de Freguesia de Loriga António Maurício, do senhor Padre João António G. Barroso, Pároco de Loriga que presidio a cerimónia solene, do órgão diretivo da Irmandade do Santíssimo Sacramento e das Almas de Loriga, foram também muitos os loriguenses que quiseram estar presentes, todos incorporados nesta Caminhada da subida à "Penha do Gato" numa bela demonstrativa ação de cooperação, que por dever se tem que saudar, ficando assim ontem registado mais um dia histórico que ficará assinalado na história de Loriga.

Fotos - António Duarte Marcos

Domingo 22.6.2014 (às17h00) TMG

Loriga em Festa
- Marchas Populares de Loriga 2014 -

E a vila de Loriga esteve em Festa ontem pela noite, com apresentação da sua Marcha Popular 2014, que atraiu à Avenida Augusto Luís Mendes "Carreira", muitos loriguenses, onde mais uma vez foi de destacar a entrega e cooperação de todos numa organização perfeita.
Todos os anos o povo delicia-se com as Marchas Populares de Loriga, com muita entrega e espirito de melhor fazer, bem-aventurada é uma terra que apesar de tudo, tem gente de carolice e de valor que levam em frente com toda a determinação tudo que seja na dimensão cultural do nosso povo, como é o caso de Loriga.

A locução esteve a cargo do grande bairrista loriguense Zé Conde, que foi até à sua terra fazer a cobertura desta noite das Marchas. Esteve acompanhado com a sua esposa Natália Novais, um casal bem conhecido e que são consagrados locutores e animadores da afamada Rádio "Boa Nova" de Oliveira Hospital.

Estão pois de parabéns, todos aqueles que contribuíram, mais uma vez, para que as Marchas Populares de Loriga, continuem a ser uma realidade e uma presença bem viva no engrandecimento de Loriga e tal como disse o nosso amigo
Augusto Moura Brito, numa parte do seu comentário

"Apesar dos tempos de adversidade económica que vão caraterizando a vida de todos nós, está bem visível e observável a disponibilidade, o trabalho e as virtudes de um povo abnegado e de um espírito combativo para lutar contra o parasitismo e o lazer constante e permanente.
Loriga é tudo isto! Um misto de festa, trabalho e luta duradoura …sempre na vanguarda e defesa das suas tradições, memórias e bastante júbilo pelas coisas boas que felizmente ainda tem: beleza e maravilha natural, apego pelo trabalho e regozijo pelas tradições"
.

Fotos: Zé Fernades

Ver os Blogs residentes e seus Murais no Facebook, a cobertura mais alargada deste evento ontem na vila de Loriga


Domingo 1.6.2014 (às08h00) TMG

Monumento dos Combatentes do Ultramar em Loriga

Notícias que nos chegam nos vão dando conta das obras a decorrer no Monumento dos Combatentes do Ultramar em Loriga, estando a ser efetuado os últimos acabamentos, que o vão tornar ainda mais belo e vai também embelezar ainda mais, o típico Largo do Santo António, considerado uma das salas de visitas da nossa adorada Loriga.

O verde da relva a despontar num cenário onde as pedras predominam, não parece restar dúvidas que foi uma magnífica ideia do idealizador, que é de saudar, que diga-se de passagem foi além do que muitos de nós tínha imaginado.

Recordamos que o Monumento dos Combatentes do Ultramar, foi inaugurado no dia 27 de Julho de 2013, uma ideia e projeto concretizado em tempo recorde, que não havendo tempo para muito mais, foi no entanto, garantido pelo poder administrativo local, que seria aplicado tudo ao alcance para a total conclusão das obras, o que está acontecer e para muito breve o total epílogo do projeto, por isso, temos por dever ter para com a nossa Junta de Freguesia um gesto de gratidão.

Agosto 2013

Maio 2014


Terça-Feira 19.8.2014 (às08h30) TMG

Ainda
- Sobre o Monumento dos Combatentes e Convívio -

Acaba de ser concluído todo o processo relacionado com a edificação do Monumento dos Combatentes do Ultramar da vila de Loriga, construído no Largo do Santo António, local onde ficará para sempre registado a memória de uma fase da história portuguesa e concretamente na história da vila de Loriga e do seu povo.

Foto:-Monumento dos Combatentes - Ano 2013

A concretização do que faltava efetuar foi agora executada ao ser entregue à Junta de Freguesia de Loriga, a Acta respetiva que simboliza a entrega à administração local, do Monumento dos Combatentes do Ultramar, que passará a partir de agora a ser responsável na preservação daquele espaço, que como se regista, foi inaugurado solenemente no dia 27 de Julho de 2013. Passa a ser este lugar e este Monumento, um local simbólico que perpetuará a memória dos mais de 300 loriguenses que serviram nas antigas colónias portuguesas.

A construção do Monumento levada em frente pela comissão formada em 2013 todos eles também antigos combatentes, que para o efeito idealizou e concretizou a realização do 1º. Encontro dos antigos Militares Loriguenses, que teve como pontos altos a bênção solene do Monumento e a Missa na Igreja Matriz. Seguiu-se depois o Almoço Convívio, para assinalar essa data, realizado no Quartel dos Bombeiros Voluntários de Loriga, numa jornada de Confraternização reunindo 108 antigos militares, que com as respetivas famílias totalizou a presença de 183 pessoas.

Assim, a Comissão composta pelos senhores,
António Gabriel Lopes Pina; António José Cabral Leitão; António Moura Pinheiro; António Moura Pinto e José Fernandes de Pina, dão por terminada a missão que se prontificaram a levar até ao fim, cabendo aqui realçar todo o trabalho feito, que com certo apreço temos por dever agradecer, não se podendo esquecer de forma alguma, muitas outras pessoas que também contribuíram neste projeto, ficando assim todos envolvidos no enriquecimento da história de Loriga e do seu povo.

*****

Acta da deliberação
- Da entrega do Monumento dos Combatentes à Junta de Freguesia de Loriga -

*****

Registos Complementares
Aqui se documenta alguns registos complementares em referência aos Combatentes Loriguenses na Guerra do Ultramar, ligados ao tema 1º. Encontro dos antigos Militares Loriguenses.

- Loriguenses mobilizados para o Ultramar - Mais de 300
- Mortos em serviço - 6
- Falecidos até à data do Almoço - Convívio -.48
- Não conseguidos contactos (falta de informação) - 70
- Contactados não aderentes - + ou - 60
- Compareceram ao Almoço - Convívio - 106
- Participantes no Almoço - 183

Nomes dos Ex-militatres
- Participantes no Almoço-Convívio -

Nascidos Antes de 1940

Mário Luís Amaro
Emílio Jorge Reis Leitão
José Brito Ribeiro
António Alves Luís
Joaquim Moura Pina
Laureano Galvão Pereira
José Reis Fernandes Leitão
António Alves Oliveira
José Prata Alves
Fernando Mendes Moura
Fernando Pereira Alves

Nascidos em 1941

António Brito Ferreira
Armando Brito Pina
José Lemos Conde
José Brito Paixão Pereira

Nascidos em 1942

Abílio Moura Gomes
António José Cabral Leitão
António Mendes Correia
José Ferreira Pinheiro
António Matias Ribeiro

Nascidos em 1943

António Veloso Fernandes Prata
António Brito Aparício
António Mendes Fernandes
Carlos Mendes Pinto
Joaquim Adelino Marques
Mário Santos Pina
José Fernandes de Brito

Nascidos em 1944

Adelino Manuel Neves Ferreira
Albano Gomes Brito
António Gomes da Costa
António Rega Silvestre
António Ambrósio Pereira
António Moura Pinheiro
José Duarte Pina Gouveia

Nascidos em 1945

Abílio Gomes Brito
Agostinho Santos Aparício
António Cardoso Matias
José Nunes Dias
José Brito Madeira
João Silva Pinto

Nascidos em 1946

António Brito Paixão Pereira
António Manuel Moura Lopes
Carlos Alves de Brito
Carlos Brito Ramalho
Carlos Antunes Lucas Fernandes
Carlos Nunes Melo
José Pereira Ambrósio
José Pinto Lages
José Pinto Nunes
José Santos Conde
Fernando Ferreira Rosa
António Brito Mendes
Joaquim Ambrósio Pereira
José Emídio Marques
José Mendes Santos

Nascidos em 1947

António Brito Ribeiro
António Moura Romano
António José Ambrósio Almeida
António Prata Cabral
Fernando Brito Romano
José Augusto Ferreira dos Santos
José Mendes Gouveia
Luís Alves Brito
Carlos Marques Pereira

Nascidos em 1948

Adelino Manuel Martins Pina
António José Caçapo Brito
António Lourenço Ferreira
António Pinto Nunes
João Ramos Moura
José Mendes Pereira
António Aparício Santos
Albertino Lopes Freitas (natural de Vila Verde)
Nuno Mendes Alves

Nascidos em 1949

António Gabriel Lopes de Pina
António José Alves Santos
António Mendes Pina
António José Santos Figueiredo
José Mário Pereira Almeida
José Fernandes Pina
José Alves Martins
Mário Moura Pires

Nascidos em 1950

António Madeira Alves
António Gouveia Cabral
António Brito Simão
Carlos José Brito Moura
Carlos Pinto Nunes
Fernando Ambrósio Pereira
Fernando Brito Ferreira
Gabriel Abreu Pina
José Jorge Lopes de Pina
José Manuel Moura Alves
Carlos Mendes da Costa
Horácio Simão Mendes
Joaquim Zacarias Fernandes Brito (natural

de Alvoco da Serra)

Nascidos em 1951

António Brito Calado
António Dias Brito
Carlos Alves Martins
Fernando Amaro dos Santos
Jorge Brito Ribeiro
Vasco Pereira Freire (natural de Muro

Nascidos em 1952

António Moura Pinto
Eduardo Brito Caçapo
Fernando Gonçalves Ferreira
José Saraiva Lopes
António Pereira Pina

Nascidos em 1953

José Santos Aparício

Foto família do Ex-Combatentes Ano 2013


Segunda-Feira 14.7.2014 (às23h30) TMG

- Uma visita a Sacavém e à ANALOR -

Já alguns anos que não ia até Sacavém, digamos mesmo já há muitos, localidade que tão bem conhecia e que tem um protocolo de geminação com Loriga desde 1.de Junho de1996, onde chegou a residir uma grande comunidade de loriguenses, chegando mesmo a ser considerada uma segunda Loriga.

Fui até lá, está completamente diferente, mesmo por momentos pensei que já andava perdido, confesso que já não me parece Sacavém dos meus tempos, lá fui também visitar ANALOR (Associação dos Naturais e Amigos de Loriga) a nossa agremiação loriguense que tanto tem feito em prol por Loriga.

Fui recebido pelo José Mendes, dinâmico e grande loriguense, presidente da Direção e Diretor do jornal "Garganta de Loriga", foi interessante rever esta nossa casa loriguense e rever amigos, voltei a ver as excelentes instalações, magnifico espaço onde muito se idealiza e projeta na divulgação da nossa adorada Loriga,

Mesmo com os seus problemas, que são hoje normais em qualquer associação em qualquer lugar, tendo em conta que o associativismo já não é o que era, a nossa ANALOR vai de vento em pompa, fruto da vontade, determinação e carolice dos seus dirigentes e dos loriguenses sediados na Grande Lisboa, que se vão instigando na imaginação e como sabemos é notável todo o trabalho feito, onde os eventos levados a efeito, são na realidade marcos importantes que vão ficam registados no historial da associação.

Foi na verdade agradável esta visita à nossa ANALOR, situada num local aprazível de uma Sacavém moderna, qualquer loriguense tem por dever sentir-se orgulhoso por esta nossa associação continuar ali bem firme e acima de tudo a continuar a ser uma realidade bem presente nesta localidade, que me pareceu diferente mas à qual nos continua a unir laços de história.


Sábado 5.7.2014 (às19h00) TMG

108º. Aniversário
- Da Sociedade Recreativa e Musical Loriguense -

Comemorou-se hoje domingo o 108º. Aniversário da Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, com a realização da Missa que teve lugar na Igreja Matriz, seguiu-se o trajeto para o Santuário da Nossa Senhora da Guia, com passagem pelo cemitério de Loriga onde se efetuou uma romagem, homenageando e recordando todas as pessoas falecidas, que de uma ou de outra forma passaram pela Banda, uma cerimónia singela, mas de verdadeiro sentimento.

Seguiu-se o almoço de aniversário, nas remodeladas instalações da Casa de Apoio vulgarmente conhecida por
"Casa do Fogueteiro", num ambiente de convívio e confraternização, ao mesmo tempo saboreando-se um magnífico e saboroso repasto que deliciou todos as pessoas presentes.

Houve ainda tempo para usarem da palavra o senhor presidente de direção da Banda, Fernando Ambrósio, o senhor presidente do Município de Seia, Filipe Camelo e também o senhor José Pina Gonçalves em representação da Fundação Cardoso de Moura, unânimes em enaltecerem a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, como uma instituição de grande significado para Loriga e para os loriguenses.


Foram ainda oferecidos à Banda de Loriga, algumas ofertas alusivas ao Aniversário hoje comemorado, são 108 anos de existência cheios de muita história considerada como verdadeira embaixatriz de Loriga.


Quarta-Feira 2.7.2014 (às08h10) TMG

Cooperativa Popular de Loriga
- … Era uma casa loriguense com certeza …-

Está marcado para o próximo dia 8 de Julho pelas 14H00, a convocatória da Assembleia dos Credores, determinado por motivo de Insolvência, Processo 62/14:3TBSEI. - Cooperativa Popular de Loriga, C.R.L, NIF 501387382, Endereço Rua do Reboleiro 6270-000 Loriga.

Recorde-se que a Cooperativa Popular de Loriga, encerrou as suas portas no dia 11 de Janeiro último, e desde então está como nesse dia, podendo-se ver ainda, através das vidraças, nas prateleiras artigos expostos (possivelmente já sem validade) o que não deixa de ser uma situação excêntrica.

A Cooperativa Popular de Loriga "foi com certeza uma casa loriguense" ´décadas de história que as gerações de hoje deixaram morrer. Temos na memória tantos e tantos grandes loriguenses que muito fizeram por esta casa, alguns até muitas vezes prejudicados na sua vida, alguns anos a esta parte começou lentamente a ser notória uma morte anunciada, cada ano que passava mais parecia predominar essa certeza, que veio acontecer neste ano de 2014.

Há uma certeza que se tem, Loriga para já ficou muito mais pobre, ao ver-se encerrar a sua Cooperativa Popular, mas mais pobre irá ficar, se entretanto, este imóvel não continuar a enriquecer Loriga e a sua comunidade, claro que, para isso é necessário e só será possível quem tem o poder de decisão.


Quarta-Feira 29.10.2014 (às22h50) TMG)

O desdém para quem faz algo por Loriga
- Jorge Garcia, uma vítima da desconsideração -

Vozeia o céu com tanta injustiça é o que se possa dizer ao vermos uma enorme desconsideração para com Jorge Garcia, o grande campeão loriguense, ciclista de bicicleta horizontal, que tanto tem elevado o nome de Loriga por essa europa fora.

Em devido tempo aqui nesta minha página dei a noticia em primeira mão de que finalmente o Sport Lisboa e Benfica, iria cumprir a promessa de apresentar aos seus sócios e simpatizantes o Jorge Garcia, também ele fervoroso adepto deste popular Clube, tendo ainda em conta a grande aventura que o Jorge Garcia empreendeu ao percorrer em 2011, cerca de 2.500 Km (Lousanne, Suíça - vila de Loriga) na sua bicicleta horizontal a favor de uma ação de solidariedade para com as obras do Quartel dos Bombeiros da sua terra, que muito sensibilizou a comitiva do SLBenfica, na altura em estágio na Suíça.

Chegou esse dia e na próxima sexta-feira dia 31 de Outubro, estará no Estádio da Luz, no jogo a contar para a Liga portuguesa de futebol, S.L.Benfica - Rio Ave, inclusive, era para ser apresentado ao intervalo do jogo dando uma volta com a sua bicicleta ao estádio, mas que isso já não vai ser possível, ficando muito além daquele sonho do Jorge Garcia, de ali ser falado muitas vezes o nome de Loriga e dos seus Bombeiros, lá estará presente e estamos certo que a sua presença vai ser notada, pois vai ser recebido como convidado especial.

Foram disponibilizados pelo SLBenfica 18 bilhetes para o Jorge Garcia e para quem ele quisesse levar, deu os passos imediatos e fez os seus convites, entre eles convidando o presidente da Junta de Loriga e o presidente da Câmara de Seia, solicitando ao mesmo tempo a este organismo o respetivo transporte para se deslocarem ao Estádio da Luz, pois o transporte era na verdade o mais importante para a deslocação do Jorge Garcia e seus convidados a Lisboa na próxima sexta-feira.

Ano 2011
Jorge Garcia na sua chegada a Loriga depois da Aventura de 2.000 Km. Ligando Lousanne (Suiça) - vila de Loriga

Nestas coisas existe sempre deveres a cumprir e resposta a dar com antecedência, o tempo ia passando e resposta da Junta de Freguesia e da Câmara de Seia era uma miragem, aproximava-se a data e estas entidades tardavam dar a confirmação ao Jorge Garcia.

Por estranho que pareça, o nosso campeão loriguense Jorge Garcia, foi completamente ignorado nessa sua pretensão, sendo simplesmente ignorado, desconsiderado, menosprezado por Seia, outra coisa não se poderá esperar dali, mas agora ser ignorado, desconsiderado, menosprezado, pela nossa Junta de Freguesia, isso não se pode admitir, pelo menos e penso que gente que muito tem feito e muito tem elevando o nome de Loriga a tantos lados, pelo menos o mínimo que essa pessoa possa ter é respeito e é precisamente isso o que não aconteceu.

Não está em causa o facto de por vezes não ser possível, tanto a nossa Junta de Freguesia bem como a Câmara de Seia, poderem estar presentes, no entanto, as pessoas são merecedoras de uma resposta, aliás, é mesmo um dever que essas entidades têm que ter, mas infelizmente não foi bem assim neste caso.

Foram dias, foram horas, foram dezenas de telefonemas feitos pelo Jorge Garcia, tanto para o presidente da Junta de Freguesia de Loriga e para a Câmara de Seia, para simplesmente ter uma confirmação, telefonemas que nunca foram atendidos, ignorância total para com o nosso campeão, já em Loriga e quando quis falar pessoalmente com o presidente da Junta, mais uma vez pareceu ser ignorado.

Os Bombeiros de Loriga, foram também convidados pelo Jorge Garcia, uma boa oportunidade de a nossa corporação com a sua presença ali no Estádio da Luz, conseguir angariação de algumas verbas, mas também estes, que tendo como desculpa a Festa das Sopas, a realizar no próximo sábado, manifestaram indisponibilidade e assim vamos registar uma oportunidade perdida.

Jorge Garcia, foi assim vítima da desconsideração que revolta e à qual se não pode ficar indiferente, a Junta de Freguesia de Loriga, tem como função e dever respeitar e considerar tudo e todos, pelo menos tudo e todos merecem uma resposta, a palavra ignorância nunca, mas mesmo nunca, devia existir neste organismo do poder administrativo local.

Ocorre-me a ideia e por isso poder fazer esta pergunta? Será que a nossa Junta de Freguesia de Loriga, sem a vassalagem da Câmara de Seia nada faz, mesmo até para dar uma resposta quando recebe algum convite, como foi este o caso de um convite feito pelo nosso campeão Jorge Garcia, ser preciso pedir autorização a Seia, espero que não fosse isso e quero continuar a pensar que não fosse assim.

Tanto se faz Loriga, mas um certo comodismo que continua bem enraizado, por vezes nos leva a pensar, será que vale a pena tanto lutarmos por Loriga?.. Mas eu digo que sim vale sempre a pena tudo fazer por Loriga, porque Loriga não tem culpa de ter pessoas enraizadas no comodismo.


Domingo 19.10.2014 (às17h30) TMG)

500 Anos do Foral Manuelino de Loriga
- Comemorações em Loriga - Dia 25. Outubro.2014 -

É já no próximo fim-de-semana 25 de Outubro que se vai realizar na vila de Loriga, a comemoração dos "500 Anos do Foral Manuelino de Loriga (1514-2014) que marcará um marco verdadeiramente importante para constar na história de Loriga. Um vasto programa, que aqui se documenta na sua íntegra, espera por todos, estando previsto a presença de muitos visitantes, estando plenamente certo que no próximo sábado dia 25 de Outubro, todos os caminhos vão dar à pitoresca e harmoniosa vila de loriga.

Programa da Comemoração
E Passeio Ambiental da ANALOR

A Junta de Freguesia de Loriga, com a colaboração de todas as associações da freguesia e da ANALOR, Associação dos Naturais e Amigos de Loriga, com sede em Sacavém, vão realizar, com o apoio da Câmara Municipal de Seia, a Comemoração do 5º Centenário da Outorga do Foral Manuelino a Loriga em 15/2/1514. Trata-se de um marco importante na vida comunitária desta vila serrana, uma vez que conta com um envolvimento efetivo das associações e da população em geral.

O Evento decorrerá no dia 25 de outubro e coincide com o Passeio Ambiental da ANALOR, passeio que anualmente se realiza nesta altura e que levará a Loriga dois autocarros de 55 lugares, praticamente lotados.

A Comemoração iniciar-se-á pelas 10h com a abertura da Feira Quinhentista que se estenderá ao longo da vila. As associações são responsáveis pelas bancas desta feira que terão representações de artesãos e comerciantes:

Padeiro, Ferreiro, Sapateiro, Tanoeiro, Taverneiro, Tecedeira, Açougueiro, Queijeiro, Pastor, Lavrador, Moleiro, Hospedaria, Estalajadeiro, Artesanato, Tecelão

A Animação começará logo na abertura e estará a cargo do Grupo de Percussão "Bombo Juvenil", de Vila Nova de Tázem, que também conta com alguns elementos especializados em artes circenses, com fogo e malabares.

Pelas 15horas, prevê-se a chegada da comitiva da ANALOR e a animação da Feira passará a contar com o Grupo "Rufos & Roncos, Gaitas e Percussão", animadores de rua da "Fireter", e bailarinas, bem como de um número razoável de pessoas trajadas à época.

Às 16 horas terá inicio o Cortejo Histórico, que se partirá do local de início da feira ( largo de Santo António ), desce a rua Gago Coutinho, desce ao Reboleiro, passa na Volta, sobe ao Vinhô, continua pela rua Viriato e terminará no adro de igreja.

Às 17 horas, decorrerá no Adro da Igreja, a Representação da Outorga do Foral. Representação teatral, tão fiel quanto possível, com atores e figurantes recrutados entre a população de Loriga e elementos da comitiva da ANALOR.

Entre as 17,30h e as 19,30h, decorrerá, no Salão Paroquial a Conferência sobre a importância e contexto histórico dos forais e uma cerimónia protocolar com os autarcas de Loriga, Seia, Sacavém e Loures. A abrir, haverá um momento musical de Flauta, com temas renascentistas
Conferencistas:
Dr. Moura Brito: enquadramento geral sobre a importância dos forais
Dr. Herculano Melo: os forais do concelho e o foral de Loriga

Pelas 20 horas, na EB 2,3 Dr. Reis Leitão terá lugar a Ceia Renascentista, com porco no espeto e febras grelhadas, com a participação de todos os intervenientes e restante população que pretenda participar.

Às 22horas terá lugar, ainda na escola um Sarau, com a participação de alguns dos artistas da animação e o Coro da ANALOR

***

Organização: Junta de Freguesia de Loriga
Apoio: Câmara Municipal de Seia

Associações envolvidas:

ALATIL - Associação Loriguense de Apoio à Terceira Idade, ANALOR Associação dos Naturais e Amigos de Loriga, Bombeiros Voluntários de Loriga, Centro de Assistência Paroquial, Clube dos Metalúrgicos de Loriga, Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga, EB 2,3 Dr. Reis Leitão, Fábrica da Igreja, Fundação Cardoso de Moura, Grupo Desportivo Loriguense, Irmandade das Almas e do Santíssimo e Sociedade Recreativa e Musical Loriguense.

Participação do Comércio Local

No dia 26, como habitualmente, terá lugar o Passeio Ambiental da ANALOR.

Caminhada que sairá da Av. Augusto Luis Mendes, descerá até à ponte do Porto, subirá até ao Cemitério, seguirá para a Campa, com visita ao Caixão da Moura e subirá pela Calçada Romana, até ao Chão dos Dornos, de onde seguirá, pela estrada até à Avenida Augusto Luís Mendes, terminando no local onde começou. O percurso tem um grau de dificuldade média/ baixa e uma distância de cerca de 5000m.


Segunda-Feira 27.10.2014 (às09h30) TMG)

500 Anos do Foral Manuelino de Loriga
- Comemorações em Loriga - Dia 25. Outubro.2014 -

Noticias que nos chegam e que os meios de hoje nos fazem chegar, ficará registado para n nossa história e passará a ser um dia efeméride, o dia de sábado passado 25.Outubro.2014, com a parte histórica da vila Loriga em festa, a viver na memória um dia como à 500 Anos, que de certa forma foi um êxito com o povo aderir a um evento marcante e que mais uma vez, bem alto se deve proclamar "abençoada Loriga ter assim seus filhos que tanto adoram".

Estendeu-se pela principal rua da vila, a Feira Quinhentista, que tornou assim bem diferente o dia de sábado na nossa Loriga, com a representação dos comerciantes e artesãos a fazerem reviver um passado longínquo.

Foi na verdade de sucesso como nunca se tinha visto em Loriga, o cortejo Histórico a percorrer as principais ruas antigas da vila, que teve o seu epílogo no Adro da Igreja, onde decorreu a Representação da Outorga do Foral. Representação teatral, com atores e figurantes a cargo de grandes loriguenses com espírito de iniciativa e de bem servir.

O povo saiu à rua, foram muitos os visitantes que vieram até há pitoresca localidade serrana, onde assim todos dessa forma puderam testemunhar um passado distante, ao mesmo tempo reviveram numa Loriga de quinhentos anos atrás.

O clicar das máquinas tecnológicas a disparem por todo lado, toda a gente a registar o acontecimento ao pormenor e com os retratos e os vídeos bem depressa a percorreram o mundo, nos dando assim conta desta comemoração dos 500 Anos do Foral Manuelino de Loriga, no dia 25. Outubro.2014, que ficará para a história.

Está pois de Parabéns, todos aqueles que idealizaram, participaram, colaboraram e que tornaram possíveis estas comorações em Loriga, que de maneira alguma não se poderá esquecer todo o trabalho desenvolvido pela ANALOR (Associação dos Naturais e Amigos de Loriga) os grandes impulsionadores deste evento, para que esta data histórica dos 500 Anos do Foral Manuelino de Loriga (1514 - 2014) fosse comemorado na sua terra.

Todos os caminhos foram dar a Loriga, no passado sábado, este acontecimento da comemoração do 500 Anos do Foral Manuelino de Loriga, levou centenas de visitantes à nossa terra, que ocupou também as redes sociais, onde se poderá visionar de todas as formas este dia marcante na vila de Loriga, bastando por isso clicar e visionar Páginas e Blogs de Loriga, murais amigos e conhecidos e ver e também partilhar todo este evento que tornou bem diferente o dia 25.Outubro.2014, em Loriga.

PARABÉNS A LORIGA E À SUA GENTE.
VIVA LORIGA


Terça-Feira 16.9.2014 (às07h30) TMG)

Restauro dos Altares
- Da Igreja Matriz de Loriga -

Continuam a decorrer em bom ritmo o restauro dos Altares da Igreja Matriz de Loriga, um trabalho que exige tempo e muita arte, tendo em conta de que na realidade os alteres da nossa igreja estavam mesmo em estado degradado, mais do que inicialmente se pensava.

Mãos meticulosas e com certa perícia têm aos poucos indo recuperando um património de valor, conseguindo com certa habilidade moldar recantos completamente degradados, partidos ou desaparecidos, que com certa arte se vão vendo recuperados, que estamos certos depois de tudo concluído, a igreja vai ainda tornar-se mais bela.

Como boa notícia e como dado adquirido, vamos ver a nossa igreja equipada com o "púlpito" ainda na lembrança de muitos de nós, que dali foi retirado quando das obras da renovação da igreja no finais da década de 1960, era então o Pároco na altura o senhor Padre António Nascimento Barreiros (1923 - 2006) que esteve em Loriga durante 13 anos (1966 - 1979).

Na altura quando foi retirado, pessoas boas o guardaram e pessoas boas depois de quase meio século passado despertou nelas uma realidade e, viram agora a oportunidade de o voltar a colocar no mesmo lugar na nossa igreja, mesmo que seja só a título alegórico, o mesmo que dizer que esse local figurativo tornará a nossa igreja mais enriquecida, que estou certo será com orgulho que os loriguenses vão voltar a ver ali o "púlpito" e dessa forma restituir algo que faltava na nossa igreja e na sua história.

Nunca será de mais realçar o empenhamento e determinação feita, pelo Pároco e comissão fabriqueira, neste projeto das obras de restauro da nossa igreja, tanto a nível interior como exterior, bem como, também realçar todo o esforço que eles têm feito na idealização de conseguirem angariar verbas para custear tão elevados investimentos, sendo por isso fundamental e mais uma vez apelar-se aos loriguenses e que este apelo chegue lá bem longe por esse mundo fora, para que todos contribuíssem com algum donativo, mesmo que pequena seja essa contribuição, estamos certos será sempre bem-vinda e na certeza que estamos a contribuir para a nossa Igreja, que é nosso Património e que é de todos nós.

Vamos todos colaborar nestas obras da nossa igreja que é de todos nós - Faça o seu donativo depositando-o na Conta da Igreja, que aqui registo.
NIB: 0045 4081 4024 1424 9375 9
IBAN: PT50 0045 4081 4024 1424 9375 9
SWIFT/BIC: CCCMPTPL


Segunda-Feira 15.9.2014 (às12h00) TMG)

Sessão Solene
- Da Fundação Cardoso de Moura -

Tal como foi aqui amplamente divulgado, realizou-se no último sábado a Sessão Solene da Fundação Cardoso de Moura, que para além da entrega do Cheque Ensino às crianças que vão pela primeira vez frequentar o Ensino Básico, realizou-se a homenagem programada ao senhor José de Pina Gonçalves, conhecido popularmente por "Zé Cruz".

O senhor José de Pina Gonçalves, acompanhado por sua família, ali se apresentou verdadeiramente comovido e muito sensibilizado, muito público esteve presente e muito amigos desta figura marcaram também a sua presença, bem como, representações de várias coletividades, todos ali estavam reunidos para assim testemunharem esta merecida homenagem com a mesa de honra a ser ocupada pelo Presidente da Camara Municipal de Seia Carlos Filipe Camelo, Presidente da Junta de Freguesia de Loriga António Maurício, Presidentes da Assembleia Geral e do Concelho Fiscal da Fundação Cardoso de Moura, respetivamente Carlos Oliveira e António Luís de Brito, Carlos Nunes Amaro como orador da homenagem e ainda Dr. José Luís Gonçalves como convidado da Fundação Cardoso de Moura.

O Concelho de Administração órgão executivo da Fundação Cardoso de Moura, composto por José Francisco Romano Rodrigo Amaro e Carla Antunes, ocuparam a outra mesa da Sessão Solene, que deram assim início à sessão.

Foram vários os oradores onde para além de focarem a figura de António Cardoso de Moura (1892 - 1967) que deixou como legado à sua terra esta fundação, todos foram unanimes considerar mais que justa esta homenagem que ali estavam a testemunhar a J
osé de Pina Gonçalves, sendo de realçar os mais variados elogios que ali foram feitos, unanimes também a focarem a figura, o homem, o amigo e o grande loriguense que é o senhor José de Pina Gonçalves.

Foram de seguida oferecidas várias lembranças para simbolizarem esta justa homenagem, terminando com o nosso homenageado a ter o dom da palavra que falou durante cerca de 15 minutos, agradecendo todas as palavras que ali lhe foram dirigidas ao mesmo tempo agradecendo com um muito OBRIGADO por esta homenagem que lhe prestaram, tendo por vários momentos se contendo para que dos seus olhos não vertessem lágrimas.

Parabéns a Loriga, aos loriguenses e a todos que proporcionaram esta homenagem a José de Pina Gonçalves, figura da nossa terra que bem merecia e assim este dia ficará para sempre destacado e mesmo figurar na história de Loriga.

Ver uma cobertura mais alargada (reportagem de Zé Fernandes e partilhada) postado em - https://www.facebook.com/adelino.pina.5


Quarta-Feira 29.10.2014 (às22h50) TMG)

O desdém para quem faz algo por Loriga
- Jorge Garcia, uma vítima da desconsideração -

Vozeia o céu com tanta injustiça é o que se possa dizer ao vermos uma enorme desconsideração para com Jorge Garcia, o grande campeão loriguense, ciclista de bicicleta horizontal, que tanto tem elevado o nome de Loriga por essa europa fora.

Em devido tempo aqui nesta minha página dei a noticia em primeira mão de que finalmente o Sport Lisboa e Benfica, iria cumprir a promessa de apresentar aos seus sócios e simpatizantes o Jorge Garcia, também ele fervoroso adepto deste popular Clube, tendo ainda em conta a grande aventura que o Jorge Garcia empreendeu ao percorrer em 2011, cerca de 2.500 Km (Lousanne, Suíça - vila de Loriga) na sua bicicleta horizontal a favor de uma ação de solidariedade para com as obras do Quartel dos Bombeiros da sua terra, que muito sensibilizou a comitiva do SLBenfica, na altura em estágio na Suíça.

Chegou esse dia e na próxima sexta-feira dia 31 de Outubro, estará no Estádio da Luz, no jogo a contar para a Liga portuguesa de futebol, S.L.Benfica - Rio Ave, inclusive, era para ser apresentado ao intervalo do jogo dando uma volta com a sua bicicleta ao estádio, mas que isso já não vai ser possível, ficando muito além daquele sonho do Jorge Garcia, de ali ser falado muitas vezes o nome de Loriga e dos seus Bombeiros, lá estará presente e estamos certo que a sua presença vai ser notada, pois vai ser recebido como convidado especial.

Foram disponibilizados pelo SLBenfica 18 bilhetes para o Jorge Garcia e para quem ele quisesse levar, deu os passos imediatos e fez os seus convites, entre eles convidando o presidente da Junta de Loriga e o presidente da Câmara de Seia, solicitando ao mesmo tempo a este organismo o respetivo transporte para se deslocarem ao Estádio da Luz, pois o transporte era na verdade o mais importante para a deslocação do Jorge Garcia e seus convidados a Lisboa na próxima sexta-feira.

Ano 2011
Jorge Garcia na sua chegada a Loriga depois da Aventura de 2.000 Km. Ligando Lousanne (Suiça) - vila de Loriga

Nestas coisas existe sempre deveres a cumprir e resposta a dar com antecedência, o tempo ia passando e resposta da Junta de Freguesia e da Câmara de Seia era uma miragem, aproximava-se a data e estas entidades tardavam dar a confirmação ao Jorge Garcia.

Por estranho que pareça, o nosso campeão loriguense Jorge Garcia, foi completamente ignorado nessa sua pretensão, sendo simplesmente ignorado, desconsiderado, menosprezado por Seia, outra coisa não se poderá esperar dali, mas agora ser ignorado, desconsiderado, menosprezado, pela nossa Junta de Freguesia, isso não se pode admitir, pelo menos e penso que gente que muito tem feito e muito tem elevando o nome de Loriga a tantos lados, pelo menos o mínimo que essa pessoa possa ter é respeito e é precisamente isso o que não aconteceu.

Não está em causa o facto de por vezes não ser possível, tanto a nossa Junta de Freguesia bem como a Câmara de Seia, poderem estar presentes, no entanto, as pessoas são merecedoras de uma resposta, aliás, é mesmo um dever que essas entidades têm que ter, mas infelizmente não foi bem assim neste caso.

Foram dias, foram horas, foram dezenas de telefonemas feitos pelo Jorge Garcia, tanto para o presidente da Junta de Freguesia de Loriga e para a Câmara de Seia, para simplesmente ter uma confirmação, telefonemas que nunca foram atendidos, ignorância total para com o nosso campeão, já em Loriga e quando quis falar pessoalmente com o presidente da Junta, mais uma vez pareceu ser ignorado.

Os Bombeiros de Loriga, foram também convidados pelo Jorge Garcia, uma boa oportunidade de a nossa corporação com a sua presença ali no Estádio da Luz, conseguir angariação de algumas verbas, mas também estes, que tendo como desculpa a Festa das Sopas, a realizar no próximo sábado, manifestaram indisponibilidade e assim vamos registar uma oportunidade perdida.

Jorge Garcia, foi assim vítima da desconsideração que revolta e à qual se não pode ficar indiferente, a Junta de Freguesia de Loriga, tem como função e dever respeitar e considerar tudo e todos, pelo menos tudo e todos merecem uma resposta, a palavra ignorância nunca, mas mesmo nunca, devia existir neste organismo do poder administrativo local.

Ocorre-me a ideia e por isso poder fazer esta pergunta? Será que a nossa Junta de Freguesia de Loriga, sem a vassalagem da Câmara de Seia nada faz, mesmo até para dar uma resposta quando recebe algum convite, como foi este o caso de um convite feito pelo nosso campeão Jorge Garcia, ser preciso pedir autorização a Seia, espero que não fosse isso e quero continuar a pensar que não fosse assim.

Tanto se faz Loriga, mas um certo comodismo que continua bem enraizado, por vezes nos leva a pensar, será que vale a pena tanto lutarmos por Loriga?.. Mas eu digo que sim vale sempre a pena tudo fazer por Loriga, porque Loriga não tem culpa de ter pessoas enraizadas no comodismo.


Domingo 2.11.2014 (às19h00) TMG)

Jorge Garcia
- Homenagem no Estádio da Luz -

Tal como foi anunciado o nosso campeão Jorge Garcia, lá esteve no Estádio da Luz na passada Sexta-Feira, não esteve só pois uma comitiva da ANALOR (Associação dos Naturais e Amigos de Loriga) marcou presença e assim o homenagearam também.

A presença do Jorge Garcia no Estádio da Luz a convite do SLBenfica, não foi como o mesmo tinha idealizado e estava determinado, que era percorrer o estádio com a sua bicicleta, que por razões mais que conhecidas resolveu o não fazer, no entanto, para ele foi muito bom e no fundo sentiu-se feliz, pela felicidade de ter sido recebido como especial pelo seu clube do qual é um fervoroso adepto.

De qualquer maneira tem ainda bem presente a grande frustração, com que viveu esta última semana, pela maneira de ter sido ignorado, desconsiderado, menosprezado e ainda vítima de indisponibilidade da nossa Corporação dos Bombeiros. Na verdade o nosso campeão Jorge Garcia merecia mais respeito por tanto já ter feito pela sua terra e concelho, um episódio que ficou registado como negro na nossa história de Loriga. Muita tinta já correu a este respeito, vindo agora alguns com algum embaraço com desculpas, quando na verdade tudo girou em redor de alguma incompetência que nunca devia ter acontecido.

Perdeu Loriga perdeu a instituição dos Bombeiros, perdemos todos nós loriguenses, que com pena continuamos a ver coisas que nada abona esta maravilhosa e encantadora vila serrana chamada Loriga.


Terça-Feira 23.12.2014 (às07h40) TMG)

António Herculano Pina Melo
- Deixa a sua Farmácia -

A notícia chegou até mim que me dá conta que o nosso ilustre amigo Dr. António Herculano Pina Melo, um grande amigo de Loriga e grande bairrista, vai deixar a sua farmácia e aquele bairro onde está sediada, que pelo que conheço vai deixar ali muitas saudades.

Foram mais de duas décadas à frente da Farmácia da "Boavista", situada no Bairro com esse nome, bairro histórico e popular junto do estádio Pina Manique em Lisboa, também muito perto da Amadora, um dia ali fui e tive a oportunidade de constatar a popularidade que o senhor Dr. António Melo tinha junto daquela população, digo mesmo que era um autêntico anjo branco para aquela gente, por isso na hora da despedida e tal como ele o disse, estou certo que cada vez que ali vá voltar, vai com certeza chorar de saudade.

Recordo que o Dr. António Herculano da Paixão Melo, licenciado em Farmácia pela Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, é natural de Travancinha, tem exercido o seu múnus profissional em Lisboa. Filho de pai loriguense, sempre atento e interessado tem dedicado muito da sua vida na pesquisa histórica e nas questões relacionada com as suas origens e dos seus antecedentes.
Nessas suas pesquisas no campo da História Regional, publicou em 1998, "Apontamentos para a Monografia da Freguesia de Sandomil" e em 2002, "O Actual Concelho de Seia na Primeira Metade do Século XVIII", livros que de imediato e assim que saiam os fazia chegar a mim
Sendo também de relevo ter dedicado muito do seu tempo à pesquisa histórica da Farmácia Portuguesa, tendo publicado numerosos trabalhos em revistas profissionais, sobre esse tema.

Tenho uma grande admiração e estima pelo senhor Dr. António Herculano da Paixão Melo, que o considero uma figura de Loriga, a ele devo muito da história da nossa terra, que me foi facultando à medida que ao pesquisar encontrava algo relacionado a Loriga e à sua gente. Agora chegou a hora de descansar dos seus afazeres profissionais, despede-se da sua farmácia e do seu bairro, com uma sentida despedida, que aqui me preso a transcrever.

***

Quando da passagem do 20º. da Farmácia "Boavista"

"É com profunda emoção que, após 24 anos ao serviço da População do Bairro da Boavista, me despeço de todos quantos comigo lidaram e com quem tive ocasião de firmar muitas e boas relações de amizade e de urbanidade. A partir do dia 2 de Janeiro de 2015, entrego nas mãos de um colega, amigo e colaborador de mais de uma dezena de anos, a propriedade e a DIRECÇÃO TÉCNICA da FARMÁCIA DA BOAVISTA " A VOSSA FARMÁCIA".
Fiz nela o melhor que sei profissionalmente e, como cidadão, procurei dedicar ao Bairro o meu esforço cívico, nas realizações que se foram efectuando em benefício de todos.
Parto com imensas provas de consideração e também de amizade, da maioria das pessoas. Não vou explicitar nomes, porque são muitos e poderia esquecerme de alguns. No entanto quero sublinhar os últimos anos em que tive o ensejo de colaborar com os elementos que dirigem a Associação de Moradores. Para eles deixo um especial abraço de despedida, englobandoos,
Não posso deixar de dedicar um olhar de profunda simpatia pelos dois Clubes do Bairro - o ÀGUIAS e o SOCIAL, e respectivas Direcções com as quais colaborei - Também não me esquecerei da Associação a que vulgarmente chamam de "OS VELHOS", até porque, com os meus 82 anos, faço parte do seu grupo etário?!...
A FARMÁCIA DA BOAVISTA vai continuar a prestar os SERVIÇOS FARMACÊUTICOS, como é sua missão, entregue à orientação técnica do vosso bem conhecido DR.JOAQUIM MATEUS GRILO que desde há 14 anos trabalha connosco.
O senhor Dr. MATEUS, que adquiriu a respectiva propriedade, garante a continuidade do serviços, a que a população se habituou, com a vantagem de se tratar de uma pessoa jovem, competente e vossa bem conhecida.
Até sempre"
- António H. P. Melo

***

Um adeus ao Bairro da Boavista *

Adeus Bairro encantador
Onde gastei com ardor
Muito da vida passada,
Cada vez que cá voltar
Vou com certeza chorar
Com minh`alma amargurada.
Um adeus a todos deixo,
E só dos anos me queixo
Por serem curtos demais.
Vou descansar um bocado
Pôr a Farmácia de lado
Jà não posso fazer mais.
Muitos, da minha bondade
Usaram de crueldade
E de mim disseram mal;
Mas também tive louvores
E outros me deram flores
Num abraço fraternal.
A quem não deixei saudades
Não lhe fiz quaisquer maldades
Se favores nunca lhe fiz.
Todos cabem no meu peito,
Gosto deles do mesmo jeito,
E assim me sinto feliz.


* António H. P. Melo

Quando de uma entrevista para um canal de televisão

***

Este ano em Loriga quando das comemorações do Foral Manuelino

Encontro em Loriga no ano de 2013


Domingo 21.12.2014 (às13h40) TMG)

Igreja Paroquial de Loriga
- O "Púlpito"

Depois das obras de restauro levadas a cabo na nossa igreja de Loriga, como prioridade a recuperação dos altares, magnífico trabalho executado, em que foi colocada toda arte e perícia por parte dos técnicos especializados, que ao longo de cerca de cinco meses ali estiveram a trabalhar.

Não pudemos de forma alguma deixar de realçar a recolocação do
"Púlpito" depois de dali ter sido retirado nos finais da década de 1960, quando das obras da renovação da igreja nos finais da década de 1960, era na altura o Pároco de Loriga, o senhor Padre António Nascimento Barreiros (1923-2006) que esteve na nossa terra durante 13 anos (1966 - 1979), que segundo se sabe o motivo de ter sido removido, de deveu há falta de espaço de com que a Igreja se debatia na altura, parecendo cada vez mais pequena para tanta gente.

Está ainda na lembrança de muitos de nós, de ver o
"Púlpito" quando na sua plenitude de funcional, assim quatro décadas depois é com enorme satisfação que os loriguenses o vêm ali novamente ali colocado, mesmo que seja só com sentido figurativo, sendo por isso de louvar pessoas boas que o guardaram e pessoas boas que agora viram a oportunidade de o voltar a colocar no mesmo lugar, tornando assim a nossa igreja mais enriquecida, ao mesmo tempo que se vê reposta parte da sua história.

O que é o
"Púlpito". "É o local dentro de uma igreja onde são proferidas as leituras da Bíblia (epístola, sequência e Evangelho). Nas igrejas mais antigas, frequentemente se compõe de uma pequena varanda que dá para a nave da igreja, localizada no mesmo nível do coro".

- Foto J. Batista -
Bela foto da nave da Igreja Paroquial de Loriga, com realce do Coro e do "Púlpito" como equipamento alegórico.


Sábado 20.12.2014 (às13h00) TMG)

Foto - Joaquim Batista

Igreja Paroquial de Loriga
- Concluídas as obras de restauro da Igreja Matriz -

Foram concluídas as obras da Igreja Paroquial de Loriga, nomeadamente o restauro dos altares e ainda outras complementares, que já alguns meses vinham sendo executadas, estando programado para amanhã a reabertura da nossa Igreja e a partir de então ao seu pleno funcionamento.

Fotos a circular nas redes sociais, nos dão conta de ter ficado verdadeiramente bonita, onde realça algumas alterações, como por exemplo, os Santos que até então estavam colocados e faziam parte integrante na traçada dos altares, a partir de agora passam a estar posicionados nas paredes, que na verdade, dão uma dimensão de saliência mais belo à nossa igreja, bem como, de a partir de agora vermos novamente colocado o
"Púlpito", que mesmo sendo num sentido figurado, dá no entanto, um modo alegórico de beleza e história à Igreja Matriz de Loriga.

Nunca será de mais lembrar e ao mesmo tempo saudar todo o trabalho feito pelo Pároco e comissão fabriqueira da nossa paróquia, que muito têm feito na conservação desta nossa bela igreja e no esforço que vão fazendo no sentido de conseguirem os fundos necessários para levarem em frente tão grandes projetos e investimentos.


Foto - VP

Painel na Pia Batismal

Foi colocado na Pia Batismal da Igreja Paroquial de Loriga, um belo Painel de Azulejo, oferecido algum tempo atrás pelo nosso amigo e grande bairrista loriguense António Luís de Brito, residente em Águeda, que dessa forma veio enriquecer ainda mais a nossa Igreja.

Sem dúvida um Painel bem concebido, mesmo próprio e bem simbolizado para a Pia Batismal da nossa Igreja, onde mostra quando João Batista batiza Jesus Cristo, no rio Jordão, onde simbolicamente vão ter todas as pias batismais das Igrejas.

Foto - VP


Segunda-Feira 19.1.2015 (às09h30) TMG)

Gente de Loriga em destaque
- Zé Conde - Num novo projeto -

Sabendo desde algum tempo de um novo projeto em TV, que estava para ser abraçado pelo nosso amigo e grande bairrista loriguense, José Manuel Conde, o bem conhecido e conceituado locutor e animador da Rádio "Boa Nova" de Oliveira do Hospital, vai ser realizado hoje (segunda-feira) dia 19 de Janeiro, pelas 15H00, no Centro Empresarial e Tecnológico de Arganil, uma conferência de Imprensa onde vai ser apresentado e oficializado este novo serviço de TV regional, (via internet) e do qual vai fazer parte este nosso grande bairrista loriguense, conhecido popularmente por Zé Conde.

Ficando sediada em Arganil, este projeto regional vai ser chamado
"Nova TV" um novo serviço audiovisual através da internet, que será sem dúvida uma mais-valia, na região Beirã, servindo as populações de vários concelhos, nomeadamente, para além do de Arganil, os de Tábua, Oliveira do Hospital, Seia, Pampilhosa da Serra, Lousã, Góis, Vila Nova de Poiares e Penacova.

Muito sucesso, que bem o merece, é o que nos cumpre desejar ao amigo Zé Conde, informando-se também que este nosso conterrâneo ao abraçar este novo projeto, concretiza assim mais um dos seus sonhos, no entanto, vai continuar, ligado como locutor da Rádio
"Boa Nova" conciliando assim este seu sonho na TV, com o que mais ele gosta de fazer, que é a rádio. Parabéns amigo Zé Conde.


Segunda-Feira 26.1.2015 (às12h00) TMG

Recortes de Memórias
- Barbearia do António Farias

Ao ver postado na rede social do Facebook, esta foto aqui documentada da Barbearia do senhor António Luís Amaro Tuna (1918-2003) popularmente conhecido por "António Farias", veio-me à memória este lugar histórico de Loriga de tempos já idos, que ficou para sempre nas nossas recordações.

A Barbearia do "Ti António Farias", como assim também o chamávamos, faz parte dos memorandos de muitos de nós, ao se ter prolongado no tempo quando o modernismo a fazia parecer ultrapassada, assim como, ainda nas nossas lembranças, quando o senhor António acumulava a sua profissão de operário têxtil com a de barbeiro, o que o fez durante muitos anos e que depois se dedicou a tempo inteiro, após encerramento definitivo da Fábrica da "Redondinha" onde trabalhava.

O
"Ti António Farias" palmilhou os passos de seu pai (José Luis Amaro Tuna) também ele um dos conceituados Barbeiros de Loriga, que faleceu ainda novo vitima da epidemia do "Tifo Exantemático" que ocorreu em Loriga no ano de 1927. A sua barbearia passou a ser a sua paixão, parte de si esteve sempre ali naquela casa que criou, uma casa simples onde dimanava uma atmosfera de bem-estar e onde o servir e a bondade se geminava numa maneira própria como sempre conhecemos o "Ti António Farias", que nunca voltava para casa enquanto tivesse fregueses para atender.

Não resta dúvida que a barbearia do
"Ti António Farias" foi uma casa com história, verdadeiro lugar de tertúlia, onde as horas e o tempo pareciam não existir, eu próprio ali passei horas e horas só para ouvir histórias, ali se falava de tudo e de todos, era um regalo ouvir o "Ti António Farias" um verdadeiro sábio que tinha sempre alguma coisa para contar, tempos que passaram e que não voltam mais, fica-nos no entanto, a lembrança de gente boa e simples, que por ali passaram e que nos vêm à memória quando visionamos fotos que nos ficaram na recordação e que foram verdadeiros lugares onde ficaram perpetuados recortes da história da nossa adorada Loriga.

Foto:- Carlos José Moura


Sábado 14.02.2015 (às18h00) TMG

Café Montanha de Loriga
- Com nova gerência e uma história que faltava contar -

Numa data oportuna ou seja, alguns meses atrás, a notícia surgiu e de imediato se soube que o popular Café "Montanha" ia ter nova gerência, assim como, de imediato se soube também que seria o nosso amigo e bem conhecido Paulo Gomes Garcia, familiarizado no ramo de cafés e restaurante o novo proprietário desse tradicional café situado no centro histórico de Loriga.

Já alguns meses a funcionar com o novo proprietário, no entanto, convém sublinhar que só nesta sexta-feira passada ficou definitivamente concluído todo um processo desenvolvido, nomeadamente, tal como sempre se conheceu aquele café, como Agência da Santa Casa da Misericórdia.

Este popular Café, de grande tradição e o mais antigo da vila de Loriga, considerado mesmo o primeiro bastião com quase os 70 anos de existência. Até há pouco tempo teve como proprietária a senhora D. Aida Jesus M.N. Cristóvão, esposa de António Cristóvão (falecido em 2002) que mesmo depois do falecimento do seu marido e apesar de problemas de saúde, foi conseguindo manter o seu café bem ativo, sempre fiel aos seus clientes, nomeadamente, os residentes na parte antiga e histórica da vila.

Na verdade é um café histórico aberto pelo senhor Carlos Nunes Pina, uma figura loriguense, decorria então a década de 1950, na altura existia apenas um único café em Loriga, precisamente mesmo em frente, com o nome de café "Neve" pertencente ao senhor José Maria Pinto, (onde é hoje a Farmácia) frequentado por uma clientela de elite, que com abertura do café "Montanha" deu-se em Loriga um volte face significativo, com este café a ser frequentado pela classe menos favorecida e por isso a ser considerado e a ser conhecido na gíria popular por "Café dos pobres"

No ano de 1962, foi o café "Montanha" adquirido por trespasse pelos irmãos Cristóvão (João e António) passando a partir de então a ter uma certa centralização, nomeadamente, numa expansão na área de transportes (Táxis) e mais tarde agrupado com uma mercearia, para logo depois ser localizado como um apetrecho de infra-estruturas, como foi o caso de Telefone público, muito importante na época e depois passando a ser uma agência detentor do Totobola na altura e depois o Totoloto e outros jogos que se seguiram, ainda hoje o único local em Loriga com a concessão da máquina da exploração dos jogos da Santa Casa da Misericórdia.

São gratas as recordações que muitos de nós temos desta casa, pois ao longo de dezenas de anos me habituei a ver ali a senhora D. Aida Jesus M.N. Cristóvão, o seu marido António, o senhor João, pessoas por quem tive sempre grande admiração e estima, agora com o trespasse deste café, vou na certeza quando voltar a Loriga, deter saudades de ali não ver a senhora D. Aida, no entanto, penso que também estava na hora de esta distinta senhora descansar pois bem o merece.

Quando começou a circular a notícia da ideia da senhora D. Alda trespassar este café, começou simultaneamente a saber-se que Paulo Garcia, era potencialmente o mais interessado na aquisição desse trespasse, algum tempo depois sabia-se ser ele quem passava a ser o novo proprietário do popular café "Montanha", que foi de saudar, ao ver-se este popular café com um novo impulsionamento, que logo se ficou com a certeza e por aquilo que aquilo que conhecíamos do Paulo Garcia, como este novo proprietário, este café verdadeira relíquia de Loriga, ficava bem entregue.

Entretanto, começou também a ser do conhecimento público de não ter sido fácil o trespasse deste café, tal como sempre o conhecemos, ao saber-se de ter havido um desenvolvimento rocambolesco, no sentido de ser retirado dali a Agência da Santa Casa da Misericórdia, um dos meios, senão o principal de sobrevivência deste popular Café.
A partir de então, foi-se tendo conhecimento dos mais estranhos movimentos, com as mais diversas diligências a serem feitas, no sentido de retirar dali o equipamento da exploração dos jogos da Santa Casa, com o novo proprietário Paulo Garcia, a empreender uma luta tremenda de reivindicar a sua justiça, que na verdade era inteiramente justa, tanto para si como para aquele local histórico de Loriga.

Sabemos que depois de concluído o processo do trespasse, o trabalho seguinte do novo proprietário foi o processo desenvolvido, para que Agência da Santa Casa da Misericórdia ali permanecesse, apesar de continuar a desenvolver o normal funcionamento como Agência, faltava a respetiva legalidade definitiva. Foi um processo demorado levou pois ainda algum tempo para que ficasse definitivamente concluído esse processo para que o popular café
"Montanha" continua-se como Agência da Santa Casa da Misericórdia, que como o disse aconteceu ontem dia 13 de Fevereiro (sexta-feira) quando foi recebido a notícia de finalmente ter sido atribuído a respetiva concessão.

Por tudo isso, é pois de agrado e registo, ver-se o Paulo Garcia a superar todo um processo com contornos estranhos, conseguindo o seu objectivo e assim ser o novo proprietário de um café e Agência da Santa Casa, como sempre o conhecemos e que vai continuar a estar bem presente em Loriga e vai na certeza continuar sempre bem presente na memória de todos nós. Prezo-me pois a Saudar o café
"Montanha" e o seu proprietário Paulo Garcia.


Quarta-Feira 29.04.2015 (às10h00) TMG)

- Uma Loriga de outras eras
- A Rua da Amoreira -

A nossa bem conhecida loriguense, Maria Eugénia Gonçalves de Moura, mais conhecida no meio loriguense por "Genita", faz parte daquele rol utópico dos "Poetas da Minha Terra", que nos tem habituado a expressar Loriga, num bem real sentimento de alma poética

Mais uma vez e recentemente a
"Genita" postou nas redes sociais, um esplendor, belo e extenso poema, cheio de nostalgia que nos faz voar pelas nuvens densas do passado e levar-nos até àquela Loriga de outras eras, onde uma rua existia toda ela cheia de vida, onde as crianças despontavam como flores, que apesar de quase nada se ter, parecia que toda a gente tinha tudo do que melhor havia, Amor, Amizade, Alegria e Afeição.

Parabéns amiga Eugénia por este belo poema, que me fez voltar àqueles tempos que há muito deixamos para trás, mas que continua e continuará a estar sempre bem presente nos nossos corações.

*****

A Rua da Amoreira *

I
Na rua da Amoreira
Vivi minha mocidade.
Éramos uma família
Brincávamos em liberdade.

II
Uma grande amoreira
Num dos quintais existia.
E assim ficou o nome
Da rua que a possuía.

III
Uma rua movimentada
A qualquer hora do dia.
Casas cheias de gente
Repletas de alegria.

IV
Crianças não faltavam
P´rás diversas brincadeiras.
Nos balcões nós morávamos
Às filhas e mães verdadeiras

V
Nas caixas dos sapatos
Bonecas de trapos dormiam.
Mais tarde as de casquilho
Até os olhos abriam

VI
Fazíamos-lhes as roupas
Dávamos-lhes de comer.
Arroz apanhado nos muros
Cachilros pr'azeite fazer.

VII
Nos frascos das injecções
Tapados com a borrachinha
Guardávamos o azeite
P'ra temperar a comidinha.

VIII
Os cantinhos, as pedrinhas,
O rebisco, a apanhada,
As semanas , a macaca,
A bonzera bem acertada.

IX
O óculo e o pula um
Brincadeiras tradicionais.
A gancha e o rodízio
Pau de bico e outros mais.

X
Todos tínhamos um nome
Com o qual nos baptizavam
Mas era pelo alcunha
Que nos identificavam.

XI
Os alhos,tripas, leitões,
cozinhas, cebolas, gigis,
cigueiras,grilos, pregos,
santa,gordos, cabrais,
rata, barromona,demo,
farias, linos, tanganhos,
chixas,sabanicos,
zé morto,rufinas,as d'avó,
menano,chagas, rolhas,
pirolas, tomé, machado,
canhão, carneiro,pipineira,
Todos viviam na rua da Amoreira
.

XII
Figuras que nos marcaram
Vou lembrar a vida inteira.
Tia Batista, Tia Elvira,
Cego da Cecília, Tia Pinheira.

XIII
Nos balcões vasos floridos.
Sardinheiras e outras mais.
Coloriam a nossa rua
E as quelhas laterais.

XIV
Na quelha do Sr. Velozo
Zé Rufina e a boa disposição.
Tocava a concertina
Reinava a animação.

XV
Na quelha da Cecília
Havia um caroleiro
Com uma pedra redonda
Partia-se o milho inteiro.

XVI
Descer a quelha do Rato
Era uma grande aventura.
Pois nossos sapatos pisavam
Uma poia mole e escura.

XVII
Descer os Passos do Senhor
Escorregando no varão.
Era uma das brincadeiras
Das crianças d'então.

XVIII
Tinha muitos recantos
A quelha do Sr António João.
Jogávamos ao rebisco
Quem chega primeiro põe a mão.

XIX
A água corria no rego
Nós atrás dela também.
Um barco que deslizava
Era assim nosso entretém.

XX
Travava-se a água no rego
Para a rua lavar.
Pés descalços chapinhavam
Neste tradicional refrescar.

XXI
Os eléctricos do cimo
Passavam aqui também.
Exalando fortes odores
Não agradando a ninguém.

XXII
Amassa o pão meado
O pregão a ecoar.
A lenha que enchia o forno
Começava a crepitar.

XXIII
No forno da Tia Morcela
Andava grande agitação.
Batia-se o pão-leve
Para a festa da Ressurreição.

XXIV
O supermercado da época
Era a loja do Tio Leitão.
Desde o caroseno ao azeite,
Linhas, tecidos e o botão.

XXV
Morriam muitos anjinhos
Era preciso um caixão.
Ir à rua da Amoreira
Era a única solução.

XXVI
O Sr José Cruz
Empregado do Armazém
Vendia fazenda a metro
P'ró fato do pai e da mãe.

XXVII
Em casa da Tia dos Anjos
A labuta era original.
Vendia leite aos quartilhos
Fazia queijo e manteiga divinal.

XXVIII
O Sr Cardoso de Moura
Doou sua habitação
Além de outros bens
Para uma fundação.

XXIX
Hoje é a rua Coronel Reis.
Foi feita uma homenagem
A um filho de Loriguenses
Homem bom e de coragem.

XXX
A rua onde nasci e cresci
Quase já não tem ninguém.
A água ainda corre no rego
Num constante vai e vem.

XXXI
Santo António está triste
Ninguém passa para pedir
O milagre que tantas vezes
Fez muita gente sorrir.

XXXII
Sobre a rua onde nasci
Escrevi o que sabia
Para que a futura geração
Saiba como se vivia.

* Genita
[Maria Eugénia Gonçalves de Moura (Gomes)]


Terça-Feira 7.04.2015 (às17h30) TMG)

Registos em Loriga
- Para o programa "O Povo que Ainda Canta" -

Durante o fim-de-semana da Páscoa, esteve em Loriga, a equipa que produz para a RTP2 e para a Antena 1, o programa "O Povo que Ainda Canta" chefiada pelo bem conhecido Tiago Pereira realizador do programa e o responsável do projeto MPAGDP - A Música Portuguesa A Gostar Dela Própria, que para além do intuito de recolher as tradições da Semana Santa e Páscoa em Loriga, tinha também como objetivo recolher as tradições musicais e as cantigas do nosso cancioneiro.
Um trabalho no registo de áudio e vídeo em Loriga e também em Alvoco da Serra, registando músicas do povo, ouvindo protagonistas e registando depoimentos, ao mesmo tempo que foram recordadas pessoas, que marcaram e muito fizeram pela música popular de Loriga
.

Durante quatro dias esta equipa esteve por Loriga, que teve o privilégio de ter como cicerone e consultor o nosso amigo e grande bairrista loriguenses Joaquim Pinto Gonçalves, disponibilizado para os acompanhar e guiar, o que aliás era a pessoa certa e historicamente bem relacionada com a música tradicional da nossa terra, que segundo vim a saber foram dias de intenso trabalho, que estou certo ter sido gratificante e ao mesmo tempo ter valido a pena e em breve vamos ter a oportunidade de vermos a respectiva reportagem na RTP 2.
Muito foi registado e documentado durante esses quatro dias, os rituais da Ementa das Almas. as procissões e o canto da Verónica em Loriga e Alvoco. A nossa banda foi também registada. Sendo também agradável saber-se a disponibilidade da gente do nosso povo em aderir para os registos, o Fernando Requinta, a Teresa Gouveia Lages
"Grilo", Adélia Prata, Irene Mendes, António Gomes "Tónio Mitra" a cantarem alguns dos intermezos das nossas Melodias de Sempre. O "Ti Zé Correia" e a sua Concertina. A Adélia Mourita a cantar o Apita o Comboio e alguns cânticos à Nossa Senhora da Guia e muitas mais outras pessoas que intervieram, que dessa forma foi possível recolher todos aqueles componentes necessários e bem nossos e que continuam bem enraizados na nossa terra, na nossa cultura e na nossa gente.
Foi também com agrado que se viu ser registado o Gabriel Pina
"Calçada" que em conjunto com o Fernando Ortigueira e o Carlos Pereira, documentaram dessa forma a tradição do Fado de Coimbra, que muito bem se canta nestas paragens do sudoeste da Serra da Estrela.

Foi também de relevo terem sido ouvidos e registados nessa reportagem, o amigo António Luís de Brito, autor do Cancioneiro, maestro e musico consagrado em Loriga e Águeda, bem como, António Luís Amaro (da Santa), que foi a grande fonte do cancioneiro de Loriga.
Também na vizinha localidade de Alvoco da Serra, foram registados rituais significativos para a reportagem, como as danças de roda e algumas cantigas das recolhas do Pe. Jaime e ainda um representante das Concertinas da Teixeira.
Este passado fim-de-semana em Loriga, foi na verdade de destaque, já por si era característico por ser a Páscoa, mas a presença desta equipa na recolha de algo que nos pertence e que marca uma terra e um povo, tornou dessa forma um fim-de-semana diferente e mais distinto.

Resta acrescentar que vinda desta equipa à nossa terra teve o apoio das Juntas de Freguesia de Loriga e de Alvoco da Serra, que foi na verdade muito importante, para a sua realização

Fotos:- Joaquim Pinto Gonçalves e Mário Abreu


Quinta-Feira 7.05.2015 (às08h00) TMG)

Uma Loriga de outras eras
- A Rua da Fonte do Vale -

Mais umas belas quadras a correrem nas redes sociais, desta vez é também a bem conhecida loriguense Maria da Luz Cardoso, que recorda a sua rua nessa mesma nostalgia com que vivemos a nossa Loriga, ao nos trazer à lembrança a típica rua da Fonte do Vale, em tempos de uma "Loriga de outras eras", rua que eu próprio ainda me lembro de ver cheia de vida, apesar de não passar por ali com regularidade.

Parabéns Maria da Luz, por este belo poema, que nos trouxe mais uma vez à memória pessoas que conhecemos, que fizeram parte do nosso povo. Mais uma vez adorei esta ideia, ao lembrarem assim ruas da nossa terra, que me prezo aqui registar, para ao mesmo tempo dizer que este poema merece figurar naquele rol utópico dos
"Poetas da Minha Terra"

*****

A Rua da Fonte do Vale *

I
Sempre a correr para o trabalho
Pela Rua da Fonte do Vale
Por muitos tomado este atalho
Para a Fabrica Moura Cabral

II
É assim a minha recordação
Ó Rua da Fonte do Vale
Também para as terras do pisão
Caminhavam, e muitas vezes o casal

III
Lá ao fundo para a Ribeira se fazia chegar
Por aquela rua, caminho de precisões
Os baldes brancos com tampa a passar
Quem nas suas casas não tinha condições.


IV
De tudo que por aqui que se acentua
Não pode deixar de ser referenciada
A casa dos " Bilitos" nesta rua
Família tantas vezes mencionada.

V
Umas vezes por bem outras vezes por mal
Vale a pena dizer que foi mais por bem
A demência escrita era facto já natural
Para nós um prazer para outros um desdém

VI
Alguns destes moradores
Com línguas mais afiadas
Que traziam curiosos admiradores
Às discussões que eram atinadas

VII
Tudo se arranjava eu acho
Nesta rua "pia baixo"
À tia Irene aparecia o tacho
E lá recolhia tudo cabisbaixo

VIII
O Capitão capitava
A Estaca estacava
A Moleira moía
E a Sabanica sabanicava.

Foto:- Loriga.eu

IX
O cortiço sempre cheio
De mel, isso não faltava
Tanta malta dependente
Enquanto a mariaia costurava

X
O pistola atirava
Pro trabalho produzir
A ti Marizé do Bentinha ralhava
Para sua filha Fátima ouvir

XI
A roupa branca ficava
Pelas mãos da Barromona
A seu lado ainda morava
A muda Dos Anjos, uma sabichona

XII
Ruas, Governos , Balázias e Claras
Moravam também por ali
Flaviano, Rufinas e mais algumas caras
Originando histórias que construí.

XIII
E quem ao fundo da rua chega
Não deixa de a água ir beber
Descendo as escadas se entrega
À Fonte do Vale com prazer

XIV
Recordar brincadeiras e adorar
Infantilidades da nossa altura
Para o tapado íamos jogar
Às semanas, aeroplanos e era uma aventura.

XV
Um dos melhores abrangeres
Aquela rua acaricia
Tanto homens como mulheres
Quando olham para a Sra. Da Guia

XVI
Resolvemos abrilhantar
Alguns que assim entendia
À Fonte do Vale acrescentar
Mais um nome de "Bilitolândia"

* Maria da Luz Cardoso


Terça-feira 23.8 2016 (às17h00) TMG)

O Bairro das Penedas
- Um lugar que vira Tributo a Nossa Senhora de Fátima -

No Bairro das Penedas bem juntinho ao meu Bairro de S. Ginês, ali chegado no lugar mais conhecido pelo "Cabeço das Penedas" deparamos de imediato com esse espaço de preito a Nossa Senhora de Fátima, uma ideia surgida e impulsionada num espírito de promessa, pelo bem conhecido loriguense Joaquim Palas, assim chamado e morador naquele bairro.
Sendo na verdade de uma certa excentricidade e de uma curiosa originalidade de novidade inspirativa, apoiado por uns por outros não tanto assim, que por conversas que se tem ouvido, essa construção ali tem acarretado algumas divergências, que no entanto, a persistência do Joaquim Palas de continuar com a sua determinação de tornar aquele local como erudito no culto a Nossa Senhora de Fátima, parece ser um facto bem presente.

Sabe-se que numa Assembleia de Freguesia, o Joaquim Palas apresentou essa sua ideia que se inspirou quando de uma visita que fez a Fátima, gerando alguma controvérsia na altura e não levando a uma resolução concreta, mas que mesmo assim o não demoveu de levar em frente esse seu projeto, sabendo-se também que para ser um lugar de culto terá que ter a aprovação da Igreja, neste caso a permissão do Bispo da Guarda.
Em conversa com ele, sei que já fez diligências junto do Pároco da Paróquia de Loriga, para uma solene inauguração e bênção do local, mas na verdade também se sabe que de maneira alguma possa a vir acontecer, sem ser dado o primeiro passo no reconhecimento daquele local como local religioso, que tem de partir do tope orgânico da Igreja, que na verdade é o essencial como valor adquirido.
Perante tudo isto e ao ver-se ali aquele lugar do
"Cabeço das Penedas" com toda essa figuração religiosa, de certa maneira fascinante e imaginativa, deslumbrando o olhar de quem por ali passa, fica o registo da ideia impulsionadora do seu autor, que construiu tudo sem encargos para ninguém, tendo o próprio suportado todos os gastos da construção, registo também serem muitos a manifestarem o agrado pelo Tributo a Nossa Senhora de Fátima naquele local, mas também notar em outros alguma reserva sobre essa intenção de lugar de culto no "Cabeço das Penedas".

Qualquer modo que seja, a ideia que nos fica leva-nos sempre à pergunta que fica no ar, o que nos vai reservar o futuro perante a linha subordinada às normas legisladoras tanto da igreja como autárquica, mas enquanto assim não for vamos continuando a ver aquelo local no Bairro das Penedas, como um lugar alegórico no cumprimento do objetivo de implementação religiosa, que de certa forma deu uma configuração bela e bem diferente aquele lugar, que fez parte de mim, quando nos meus tempos de menino.


Sexta-feira 19.8 2016 (às16h00) TMG)

A Casa
- Do Guarda Florestal em Loriga -

Situada na estrada nacional Nr. 231, no local conhecido por Penedo de Alvoco, a casa do "Guarda Florestal" em Loriga como é assim conhecida é hoje uma relíquia virada ao abandono, que muitos consideram autêntico museu que teve como referência a figura do Guarda Florestal, que se foi perdendo no tempo, hoje em dia ali a vemos sujeita a todo o tipo de vandalismo destruindo-se dessa maneira um património cheio de história.

Na verdade a Casa do Guarda de Loriga, é mais uma das muitas espalhadas pelo país, que passaram a ser ruínas, que depois de terem terminado organicamente a existência dos Guardas Florestais, nunca ter sido encontrado pelos organismos competentes a nível do país, uma politica de conservação destas casas, que quanto mais não fosse, serem entregues ao poder administrativos das terras onde estão situadas, para este as colocarem ao serviço da comunidade, tendo sido seguido o caminho mais negativo e uma maneira mais simples de serem aniquiladas com o tempo, destruindo-se assim mais um património do país.

Hoje a Casa do Guarda Florestal de Loriga, ali se queda silenciosa e abandonada, todo o tipo de selvajaria já ali se verificou, pouco resta salvando-se as paredes nuas e cruas, onde ao visitá-la tirando estas fotos, pareceu-me ainda ouvir o som da animação que ali teve em tempos já há muito passados, com o Guarda Florestal e sua família a darem vida aquele local, que hoje o olhamos e com saudade nos faz recordar.

Um apontamento das Casas dos Guardas Florestais

"Hoje os guardas florestais incorporados na Guarda Nacional Republicana, também com a relevância que lhe é devida e merecida, deixaram de dar um uso pleno a estas casas.
Mais de um milhar destas edificações espalhadas de norte a sul com o objetivo de acolher, não apenas o Guarda Florestal mas também a sua família, foram construídas no auge da exploração florestal e quando esta constituiu uma prioridade económica do Estado há várias décadas atrás.
Eram em locais estratégicos nas matas nacionais, que estas habitações eram construídas. Não se confinavam apenas à habitação em si, mas tinham também acesso a muita água e algum terreno de cultivo assim como pequenos anexos para criação de galinhas, coelhos ou porcos. Isto apesar da maioria das vezes as localizações serem longe das ideais para este efeito. Mas arranjar meios de alguma subsistência era primordial e aqui tanto o Guarda, como a Esposa e os Filhos tinham um papel fundamental.
Olhando agora para a figura do Guarda Florestal do antigamente, este fazia da fiscalização a sua actividade, percorrendo uma determinada área denominada de Cantão. O Guarda Florestal era um conhecedor nato de toda a área florestal à sua responsabilidade e temido por todos, principalmente dos que prevaricavam.
Desde a gestão nas épocas da caça e pesca, à simples autorização de um corte de uma árvore ou mato para os animais, este era o trabalho do Guarda Florestal. Neste tempo, a fiscalização era feita a pé, os guardas eram pessoas respeitadas mas também eles de poucas posses, logo com alguma sensibilidade para a extrema pobreza da época. Acabavam muitas vezes, apesar de sujeitos a ordens superiores, de fechar os olhos a uma ou outra árvore que se cortava ou já estaria seca por uma trovoada e deixavam que os populares de aldeias localizadas em locais também eles inóspitos, as levassem. Os Invernos eram rigorosos e as casas bastante frias, a maioria sem lareiras apenas com braseiras e o pobre do fumeiro logo por baixo da telha serrana.......".


Sábado 13.8 2016 (às16h00) TMG)

Os Quintais do "Casarão"
- Atentado ambiental como perigo iminente -

Percorrendo as ruas da nossa terra deparo-me bem no centro da vila de dois quintais que fazem parte dum velho imóvel conhecido outrora por "Casarão, um desses quintais visto pelo lado do local conhecido por "Praça" e o outro visto pela Rua da Flores, onde se situou também outrora o "Sindicato" estão ambos conquistados por um intenso matagal de arbustos, silvas e outras vegetações selvagens, no meio desse matagal muito restolho seco que de imediato me trás à memória, com é possível tanto relaxe e digo mais com é possível não darem conta do perigo iminente e muito atual, verdadeiro rastilho bem no centro histórico da vila.
Na verdade temos por dever alertar e denunciar tal relaxe, acrescentando ser mais um atentado ambiental nesta na nossa Loriga, este com o agravante como disse e bem atual do perigo que possa surgir ali, que me leva a perguntar mas afinal onde andam os olhares dos responsáveis da Junta de Freguesia de Loriga, será que se não aperceberam ainda do perigo ali instalado, como é possível continuarmos a ver tanto desleixo, a Junta de Freguesia tem mecanismos e meios legais para fazer cumprir a lei e chamar o proprietário à responsabilidade, este o primeiro passo entre outros que podem seguir, agora deixar andar como que nada se passa é uma culpa que temos de responsabilizar a Junta de Freguesia por tal atropelo.

Quando vemos todos os dias o nosso país a arder, tendo em conta as temperaturas altíssimas que se fazem sentir, faz pensar ao ver-se ali um perigo, que não será difícil de imaginar o que poderia acontecer se alguma situação de fogo ali acontece-se, sendo um dos deveres dos responsáveis administrativos de Loriga estarem sempre atentas a estas situações e outras também, bem como, têm por dever combater o relaxe o que me parece não acontecer em Loriga.
Não venham agora alguns dizer que é propriedade privada, que a Junta nada tem com isso, um erro de pensamento se assim pensarem, porque a Junta de Freguesia é a única responsável por não fazer cumprir a lei e neste caso concreto a lei é bem explicita, todo o proprietário tem que ter as suas propriedades limpas o que não acontece com o proprietário deste velho imóvel do "Casarão" que não limpa a sua propriedade, transgredindo a lei mas que tem como cúmplice a Junta da Freguesia de Loriga.
Se não está limpo aquele local, mesmo existindo aquele imbróglio de herdeiros, a Junta de Freguesia de Loriga tem por obrigação de limpar aquele local, porque é um perigo público, depois é apresentar a conta e as coinas aos proprietários dessa propriedade ou mesmo apoderar-se dela até ao pagamento do que é devido, assim já vi funcionar neste nosso país, mas em Loriga pergunta-se é diferente dos outros lados, aqui fica a pergunta ao poder administrativo de Loriga.


Terça-feira 29.11 2016 (às13h00) TMG)

Documento histórico
- Sobre uma Grande figura de Loriga -

O bem conhecido e prezado amigo loriguense Pedro Amaro, acaba de divulgar no seu mural do Facebook, um importante documento que encontrou, relacionado a uma entrevista que o "Jornal da Europa" fez em 2 de Junho de 1924, ao grande industrial Augusto Luís Mendes, uma das maiores Figuras de Loriga.
Importante documento histórico que me prezo aqui registar na íntegra, nesta minha página, devendo já agora recordar que o grande industrial Augusto Luís Mendes, natural de Loriga onde nasceu no dia 23 de Janeiro de 1851, era filho de Manuel Mendes Aparício Freire e de Maria Teresa Luís Brito. Faleceu em 25.11.1925, tendo feito ainda recentemente 91 anos da sua morte, como curiosidade esta entrevista aqui registada ocorreu um ano e pouco antes da sua morte, tinha então 74 anos de idade.

Augusto Luiz Mendes- A entrevista.
Em 2 de Junho de 1924 o maior industrial de Loriga deu uma entrevista ao
"Jornal da Europa" e da qual a transcrevo na integra, acompanhada com uma fotografia também ela publicada!

" Loriga, Centro Industrial importantíssimo.
Como tem progredido a Fábrica da Redondinha, uma das melhores do país, - O que deseja a notável região industrial para o desenvolvimento progressivo.
Nesta faina desinteressada o que de bom existe em Portugal, galgamos a Serra da Estrela até Loriga (741 m de altitude).
Dois milhares e meio de habitantes conta a laboriosa terra, não deixa de ser porém um admirável centro industrial, em intenso período de desenvolvimento, como demonstra a sua actividade incessante.
O nosso guia, homem que conhece bem a região, aponta-nos a Fábrica da Redondinha, que se destaca onipotente do grupo de casas modestas da freguesia.
Não nos foi embargada a entrada: e o acolhimento logo dispensado animou-nos a observar meticulosamente as instalações e os mecanismos, a sua produção e o seu comércio.
É um dos proprietários da fábrica que nos vai elucidando, no pressentimento admirável das nossas perguntas e dos nossos olhares.
- Giramos sobre a Firma Augusto Luís Mendes & Cª. Fabricamos por processos aperfeiçoados todo o género de lanifícios, havendo padrões nossos que se tornaram afamados.
- Só lanifícios?
- Não, não…. Fabricamos também saragoças, boreis, baias…
- Pelo processo manual?
- Não, queremos de forma alguma o processo manual. E, como vê, toda a nossa produção é feita por numerosos maquinistas. No nosso estabelecimento triunfou completamente a mecânica.
- De onde proveem as máquinas?
- Das melhores casas da Alemanha, da Bélgica e da Inglaterra.
Fomos atravessando as várias instalações, despertando a curiosidade logo oprimida, a multidão de operários que se move febrilmente na faina produtiva.
- Como se fundou o estabelecimento? - inquirimos, presos pela curiosidade.
- Há dez anos- respondeu-nos o audacioso industrial- Foi Augusto Luís Mendes o fundador da nossa fábrica, que felizmente nunca deixou de prosperar.
- Graças à iniciativa e persistência dos seus proprietários.
- Tem razão. Teem sido enormes as dificuldades a vencer, mas não nos teem faltado as qualidades para esta luta.
- Teem mais fábricas?
- Eu explico já. Temos fábricas e escritórios em Seia, Loriga, Redondinha.
- Muito pessoal deve ocupar a laboração…
- Muita gente com efeito. Cem operários em todas as nossas secções…
- Deve ser muito intensa a produção…
- Efetivamente.
- Os mercados…
- Todo o paíz consome dos nossos artigos, que podem rivalizar em perfeição, preço e outras vantagens com os melhores e mais afamados artigos.
Chegámos ao escritório. E todos nós repousamos agora, recostados, indolentemente, dominados pelo cansaço das horas felizes. Os havanos apertados nervosamente nos nossos lábios ardem com lentidão, brilhando a espaços de penumbra do confortável gabinete.
- Desde que montamos a nossa fábrica - vai recordando o nosso amigo e "cicerone" - temos estudado constantemente o seu funcionamento procurando seguir, dentro dos poucos elementos que a região possui, os progresso da industria.
- Excelente orientação…
- E sobretudo muita prática. A fábrica tem beneficiado bastante com os melhoramentos periodicamente introduzidos.
O enérgico industrial medita longamente, evitando perturbá-lo.
É ele que rompo o silencio feito:
Se nos poderes públicos atendessem de pronto ás necessidades da região, maior desenvolvimento teria a nossa industria que é, ninguém dúvida das que maior rendimento dá à nação.
- De que precisa a região? Inquirimos.
Somos levados até à janela e, através das vidraças cerradas, vamos seguindo as considerações do nosso amigo.
- Olhe, é urgente e absolutamente necessário, para uma maior facilidade de acessos e comunicações, que a estrada seja concluída com rapidez. Essa estrada liga-nos de Loriga a Seia, numa distancia de 20 Kilómetros, rigorosamente exatos. Na estrada que fosse de Seia à Covilhã, a nossa pequenita terra, Loriga, seria um notável ponto de passagem devido à sua situação geográfica e industrial.
- E, na verdade, uma aspiração justa que tem de ser atendida - observámos, rematando esta interessante entrevista."


Quarta-feira 24.8 2016 (às08h00) TMG)

Carta Aberta
Ao Município de Seia e Junta de freguesia de Loriga

Na minha qualidade de cidadão português e principalmente no meu pleno direito de loriguense, aqui venho por meio desta carta aberta ao Município de Seia e à Junta da Freguesia de Loriga expor o seguinte.
Como é de conhecimento público a Metalúrgica Vaz Leal chegou ao fim, foi com pena que vimos o seu enterro, ao vermos ainda boas máquinas a serem carregadas em camiões possivelmente ainda destinadas a outras firmas, todo um recheio vendido em leilão que assim sendo resta ainda os imóveis.
Presumivelmente os senhores do poder local e municipal andam sempre muito distraídos, parece que não vêm ou não querem ver o que se passa em redor, vinha informá-los, que seria uma boa oportunidade aproveitar o momento e poder-se adquirir o imóvel junto da Praia Fluvial, que seria provavelmente um bom equipamento para aquele lugar, hoje um verdadeiro ex-líbris de Loriga, bem como, do concelho.
Uma das maiores carências da nossa Praia Fluvial é um parque de estacionamento, mas meus senhores do Município vocês em Seia continuam assobiando para o ar como que isso não conte, a Praia Fluvial de Loriga, verdadeiro santuário da Natureza é em Loriga, não sendo em Seia é como que seja uma maldição e nada valer, deixando mesmo de contar, estou certo que muitas vezes se devem danar em a nossa Praia não estar situado na vossa cidade, porque deixariam de assobiar para o ar e fariam tudo para equipar a Praia de todas as infraestruturas possíveis e imaginárias.
Do parque do estacionamento já em tempos falei e os alertei para essa carência, hoje venho pedir o vosso olhar para o tal prédio da antiga fábrica, mas que fique bem claro, não vinha pedir para ser destruído e fosse destinado para parque de estacionamento, mas esse imóvel seria uma importante aquisição para ser destinado a equipamento da Praia, como prédio de apoio, tal como, vestuários, balneários, casas de banho condignas, espaço de venda artesanais, espaço de divulgação etc. etc.
Bem sabemos e lá nos virão dizer que a Câmara não tem dinheiro, que não podem comprar, etc, etc. Claro, que todos sabemos que a Câmara de Seia é uma das mais endividadas do país, endividou-se grandemente para investir quase unicamente em Seia, porque as outras localidades apenas têm recebido trocos, tem sido sempre assim e vamos continuar a ver essa realidade, o endividamento da Câmara não foi por culpa das localidades do concelho, mas sim por culpa dos investimentos em Seia, onde na verdade tem sido sistematicamente gastos os maiores quinhões.

Quando digo meus senhores que era uma boa oportunidade na aquisição daquele prédio da já antiga Metalúrgica Vaz Leal, não devo estar errado, mas que ficasse bem assente ser apenas destinado para a nossa Praia Fluvial, mas tenho em mim bem presente a verdadeira realidade de estarmos associados aquela verdade de a Praia Fluvial de Loriga não estar situada em Seia, porque se assim fosse estar ali situada, o Município lá fazia mais um esforço e de imediato iria concentrar-se num crédito mais e a correr iria de imediato comprar aquele prédio, mas bolas estamos a 20 Km desse poder administrativo de Seia, que fica para lá dos montes altos

Volto a dizer meus senhores, quando digo que era uma boa oportunidade na aquisição daquele imóvel, seria também uma oportunidade de saldar todo o mal e principalmente as mentiras que tem feito a Loriga e aos loriguenses nestes últimos 15 anos, já não falando quase ter sido sempre assim desde sempre.
Penso que não têm a memória curta, mas mesmo assim vou recordar, quando mentiram com a compra da antiga fábrica Nunes e Brito por 270.000€, quando mentiram com as obras imediatas do arranjo dos balneários de apoio ao Ringue junto ao GDLoriguense, mentiram no arranjo imediato e requalificação da Av. Augusto Luís Mendes quando das construção das casas geminadas, que é mais que notório ao longo destes anos, da existência de não haver uma vontade politica para ser resolvido e que hoje é um dos imbróglios mais na nossa Loriga, mentiram na requalificação do Fonte do Mouro, alterando o projeto existente, mentiram quando num dia iludiram os loriguenses que o futuro Museu de Lanifícios seria instalado em Loriga, para no dia seguinte resolveram atribuir para outra localidade, enfim, estas algumas das mentiras numeradas entre outras muito mais, que fizeram parte de campanhas para a caça ao voto, sem podermos também esquecer verbas prometidas e em divida a organismos de Loriga que até à data ainda não foram entregues.
Com a aquisição daquele imóvel para a Praia Fluvial de Loriga, seria dado um passo de gigante para quele local, meus senhores do Município de Seia, façam lá um esforço mais pois é altura de olharem com mais atenção para a Praia Fluvial de Loriga, que se não podem esquecer, que sendo hoje um valor económico para a vila de Loriga é também para o concelho de Seia, por isso Loriga merece e deve ser vista com outro prisma, o que na verdade tem faltado ao longo destes anos.
Sabem meus senhores, os loriguenses estão fartos de ver os grandes investimentos apenas serem feitos em Seia e às outras localidades como Loriga apenas chegarem as migalhas, não queremos isso, assim como, não queremos ver fazer coisas à pressa, como vem acontecendo em Loriga, recordando aqui o caso da rampa em madeira para os deficientes colocada na Praia Fluvial, onde é bem notório uma certa falta de imaginação do iluminado que projetou tal investimento, recorrendo ao método mais barato e à pressa, quando com um pouco mais de ideia aquela rampa poderia ter sido diferente e mais duradora a longo prazo.
Sabem meus senhores, os loriguenses estão fartos de virem a Loriga com sorrisos e falinhas mansas e ainda com ideias imaginárias que na prática nada é verdade e nada é feito, queremos investimentos que se vejam e palpáveis, porque se investissem como fazem em Seia, estou certo que Loriga não estaria como está, que como loriguense me preocupa bastante. Viva Loriga.

Agosto de 2016
Adelino Pina

Quarta-feira 31.8 2016 (às11h00) TMG)

Jornal de Noticias
- Um ato de desinformação -

Na verdade sem se saber porquê, vamos assistindo a notícias de desinformação sobre a nossa terra, nos mais variados meios da comunicação social e redes sociais, que nos vai indignando, como é este recente caso que loriguenses mais atentos viram publicado no Jornal de Notícias, na edição do passado dia 27 de Agosto, referente à rubrica "Divirta-se está num centro interativo", com a fotografia da Praia Fluvial de Loriga como que pertence-se ao Vale Glaciar da Cidade de Manteigas.
Se nalguns casos que temos vindo assistir nos parecer premeditação, neste caso concreto agora no Jornal de Notícias, quero acreditar que fosse por desconhecimento do autor do artigo, mas que mesmo assim sendo, tenho como loriguense sentir-me indignado perante mais esta afronta.
Nesse sentido fiz chegar ao diretor deste conceituado Jornal de Notícias, um Email dando conta da minha indignação, que aqui nesta página transcrevo e que fica como registo.

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Email

Prezado Senhor Diretor do Jornal de Noticias

É com alguma indignação que deparamos no Vosso conceituado jornal, a notícia inserida na publicação do passado dia 27 de Agosto, páginas 35, que é uma autêntica desinformação, ao publicarem a fotografia da Praia Fluvial de Loriga, como sendo do Vale Glaciar da Cidade de Manteigas, numa rubrica que intitularam como "Divirta-se está num centro interativo", quando na verdade nada ter a ver com essa zona da serra da Estrela, inclusive, nem ser no mesmo concelho.

Se não sabem deviam saber que a Praia Fluvial de Loriga pertence ao concelho de Seia, que a vila de Loriga está situada na encosta sudoeste da Serra da Estrela a 770 metros de altitude. Que deviam também saber que em Agosto do ano de 2012 foi como uma das finalistas do concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", tendo a RTP1 transmitido em direto para Portugal e para todo o mundo o Roadshow que deu assim a conhecer a nossa Praia Fluvial, passando a ser assim conhecida não só no nosso país como no estrangeiro. Mais uma vez digo que deviam saber, que a Praia Fluvial de Loriga foi então uma das finalistas das "7 Maravilhas - Praias de Portugal" que foram a votação em Setembro de 2012, que mesmo não tendo sido a vencedora, foi no entanto uma proeza que deixou um povo honrado e uma região engrandecida.
Perante estes factos e como loriguense a minha repulsão, por ver praticarem um ato de desinformação que deixou todo o povo loriguense indignado, bradando aos céus toda essa revolta, que já não basta estarmos bem entranhados no interior e como que esquecidos e abandonados, para vermos assim notícias que poderão levar ao engano os V/leitores, que de forma alguma não podemos tolerar.
A Praia Fluvial de Loriga é um verdadeiro santuário da Natureza, durante todo o período de verão e nomeadamente no período balnear, é visitada diariamente por centenas e centenas de visitantes, que para além de se regalarem perante tanta beleza e onde sustentam a convicção de que neste local a Natureza é rainha, deliciam-se a banharem-se nas águas cristalinas e únicas, que descendo da serra são também puras e exclusivas, que na verdade não se encontram igual em outro lugar.
Mais tenho que informar que a Praia Fluvial da encantadora vila de Loriga, foi-lhe atribuída a Bandeira "Qualidade de Ouro 2016" sendo assim uma das 382 praias galardoada com tal distinção, bem como, é uma das 314 praias agraciada com a "Bandeira Azul 2016" que dessa forma com orgulho vemos estas Bandeiras hasteadas, que assim neste prisma quer dizer tudo.
Assim sendo, tendo em conta o meu repúdio por tal desinformação que praticaram, tenho por dever solicitar a retificação da fotografia como sendo da Praia Fluvial de Loriga e não de Manteigas, como se diz na gíria popular "o seu a seu dono" para que assim deixe de ser desinformação, para ser uma informação correta.
Já agora os convido a visitarem a Praia Fluvial de Loriga, ao mesmo tempo fazerem até uma reportagem e assim poderão constatar tudo o que acabei de dizer, mesmo até tendo todos nós loriguenses consciência das carências que também existem e que nos vamos encarregando de denunciar, só que para mal dos nossos pecados vão infelizmente e sistematicamente caindo no esquecimento do poder local e regional.


Adelino Pina
apina@versanet.de
www.loriga.de - Cenários de Loriga