Actuação
da Banda de Loriga na praça "Place d´Armes"
***
Foi uma Festa a
deslocação da Banda ao Luxemburgo inserida nas comemorações
do 10 de Junho Dia de Portugal e das Comunidades, que se realizaram no Luxemburgo
mais precisamente na sua capital (Ville-Luxemburgo)
O primeiro ponto alto das Comemorações foi os cumprimentos de
Boas-Vindas do Embaixador de Portugal no Luxemburgo às delegações
que se deslocaram do nosso país, onde estiveram presentes o presidente
da Banda de Loriga, Joaquim Gonçalves Moura e o Contra-Mestre Miguel
Gonçalves.
Sábado dia 11 pelas 14 horas, teve inicio a actuação da
Banda de Loriga em terras do Luxemburgo, com um concerto que decorreu na Praça
"Place d´Armes". Ali se juntou a comunidade loriguense em redor
da sua embaixatriz. Foram muitos os loriguenses presentes, vindos também
dos países vizinhos como, Alemanha, Suíça, França,
Bélgica, Holanda, percorrendo mesmo largas centenas de quilómetros,
para estarem presentes nesta deslocação memorável da sua
Banda.
Os Loriguenses foram chegando dos mais variados lugares, e no meio de abraços
e cumprimentos foram-se reunindo, ao mesmo tempo que entoavam por toda a praça
os sons musicais da Banda de Loriga que encantou a assistência presente.
Mais tarde na "Place Guillaume" teve inicio o programa televisivo
PORTUGAL NO CORAÇÃO, que entretanto por motivos de alteração
da programação, só foi possível a actuação
da Banda de Loriga por breves momentos, assim como, uma rápida entrevista
com o seu presidente Joaquim Gonçalves Moura, mas que foi o suficiente
para o nome de Loriga ter percorrido os quatro cantos do mundo.
No dia seguinte Domingo dia 12, na mesma praça por volta das 12 horas,
o concerto de encerramento da actuação da Banda de Loriga, estando
presentes o Cônsul Português no Luxemburgo, o senhor Comendador
José F. Trindade Presidente da A. Geral do C.A.S.A, (Centro Associativo
Social das Associações no Luxemburgo) organizadores deste evento
das Comemorações do Dia de Portugal, também presentes
representantes de outras colectividades, e para além de muitos loriguenses,
viram-se muitos turistas que aproveitaram para tirar muitas fotografias à
Banda, enquanto a actuação decorria
Apesar da hora que impossibilitou muitas mais pessoas estarem presentes, foi
este concerto um dos pontos altos da nossa Banda em terras do Luxemburgo, em
que o Hino da Nossa Senhora da Guia e a Despedida, fez bater mais forte os
corações dos loriguenses.
Antes do encerramento, programado para acabar com o Hino Nacional, foi tempo
de troca de algumas lembranças, tendo o Senhor presidente da Banda de
Loriga oferecido ao senhor Comendador José F. Trindade, um prato de
prata e ainda um quadro com a fotografia da Banda de Loriga. Por sua vez foi
oferecido ao senhor Presidente da Banda, uma medalha alusiva às Comemorações
e ainda entregue à Banda de Loriga o Cartão Honorário
Usaram da palavra o Senhor Cônsul e o senhor Comendador José F.Trindade,
que agradeceram a presença da Banda e da comunidade Loriguense nestas
Comemorações do Dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas
no estrangeiro.
Por fim foi a vez do presidente da Banda Filarmónica de Loriga Joaquim
Gonçalves Moura, usar da palavra, saudando e agradecendo a todos os
loriguenses presentes, por tão bem terem recebido a banda, enaltecendo
todo o trabalho desenvolvido pela comissão nomeada, porque só
assim foi possível realizar esta deslocação que ficará
na história da nossa embaixatriz.
Seguiu-se o almoço um pouco rápido, porque por volta das 14 horas,
teve inicio a viagem de regresso, com a ida de autocarro para Bruxelas para
tomarem o avião com destino a Lisboa.
Aqui registamos num resumo a deslocação da Sociedade Recreativa
e Musical Loriguense ao Luxemburgo, que passará a fazer parte do historial
da embaixatriz de Loriga que no próximo ano completará um século
de existência.
***
Actuação
da Banda de Loriga na "Place Guillaume"
Domingo 09.01.2011 (às 07h50 TMG)
O canino que
acompanha os funerais
Já
algum tempo a esta parte que olhares mais atentos, se apercebem
que cada vez que haja um funeral, um cão sem dono e
que é usual vaguear pelas ruas de Loriga, é um
assíduo acompanhamento dos funerais, que tal como uma
normal pessoa calmamente se incursa no funeral até à
porta do cemitério e na mesma calma regressa à
vila, uma situação invulgar que não deixa
de ser estranha e curiosa.
Interrogam-se as pessoas o que leva este animal, considerado
fiel companheiro do homem a proceder assim, levando alguns
a pensar que este fiel amigo fosse de alguém que já
partiu
desta vida,
que acompanhou esse seu dono nessa última viagem e desde
então sempre que se apercebe que há algum funeral,
lá vai também incorporado fazendo o trajecto,
como que uma visita a local onde repousa alguém quem
tanto os estimou.
Domingo 30.01.2011 (às 11h30 TMG)
Ano
1969 - Bomba de Combustível VazLeal
Encerramento
da bomba de combustível em Loriga
- Oportuno momento de reflexão -
As noticias dão-nos conta do encerramento da Bomba de
Combustível da empresa oficina "Vaz Leal" que segundo se sabe foi um
procedimento levado a efeito pela ASAE, (Autoridade de Segurança
Alimentar e Económica) um encerramento que à
muito se adivinhava, tendo a ver com as condições
praticamente ultrapassadas, mas que continuava a manter.
Um rude golpe para Loriga e para a sua população,
bem como, para as populações das terras vizinhas,
que desta feita para abastecerem as suas viaturas terão
que se deslocar cerca de 20 Km. (Seia)
Ao vermos encerrar a bomba de combustível, a única
existente em Loriga, será caso mesmo de um "Oportuno momento de
reflexão"
que com o encerramento de algo essencial e de importância
vital para a Loriga e sua população, pergunta-se
o que virá a seguir, uma coisa parece ser certa "um
bem por certo não será".
Ano
2010 - Bomba de Combustível VazLeal
Quarta-Feira 09.02.2011 (às 08h00 TMG)
A exposição "Memórias
com Alma" agora em Sacavém
Depois de exposta
no Posto de Turismo de Loriga durante o verão passado e também
no Posto de Turismo de Seia durante o último mês de Dezembro,
é agora a vez da Exposição "Memórias com Alma" chegar a Sacavém, onde a partir
do próximo dia 12 de Fevereiro e até ao dia 31 de Maio vai estar
patente ao público, no Museu da Cerâmica em Sacavém situado
no centro da Urbanização Real Forte (2685-Sacavém Telef.
21 940 98 00 - Fax: 21 949 98 98) nascida dos escombros da Fábrica de
Loiça que ali existiu.
Assim, tudo leva a crer que se vai traduzir em êxito e também
de muita importância esta Exposição chegar à Zona
da Grande Lisboa, onde está sediada a maior comunidade loriguense fora
da sua terra natal, para que dessa forma possam admirar e recordar a história
em fotografia, que vai ligar todos a uma Loriga de outros tempos.
Terça-Feira
08.02.2011
(às 07h45 TMG)
Local conhecido por "Moenda"
Recordações
de uma "Loriga de outras eras"
- O moinho da "Moenda" -
A
"Moenda"
é
um local de Loriga onde parece ter sempre existido uma certa
nostalgia em que recordações e saudades vem à
memória ainda de muitos, quando numa "Loriga de outras eras"
se
lembram de ali existir um moinho que era uma referência
pela sua diferença em relação aos outros.
Com a sua grande roda exterior, movida pela força motriz
da água de uma levada, encaminhada da ribeira ali bem
perto.
Situada muito perto da Ponte Romana, relatos muito antigos
dão-nos conta que antes de ser moinho foi uma pequena
fábrica de fazer massa, por isso, ter sido conhecida
pela "Fábrica
do Macarrão" que
muitas das pessoas antigas ainda se lembram de assim ser chamada
aquela casa, que depois passou a ser moinho.
O moinho da "Moenda" pertenceu durante anos a
uma família loriguense de nome "Aparícios"
mas na década de 1950 foi adquirido por António
Mendes Duarte, natural da localidade de "Cabeças D´Eiras" mais conhecido por "Travassos" que foi uma legenda em Loriga,
localidade que um dia ele escolheu para nela se radicar.
Muito se procurou e se encontrou uma foto do moinho da "Moenda" com a sua grande roda, que
aqui se regista, para assim, documentar-mos uma casa cheia
de história, que foi ao mesmo tempo um local de certa
forma de envolvência no meio económico e social
de uma "Loriga
de outras eras"
Ano 1952
- Foto da grande roda exterior do moinho da "Moenda"
Segunda-Feira 07.02.2011 (às 08h45 TMG)
- 50 Anos do
Começo da Guerra do Ultramar - II
A
comemorar-se um pouco por todo o lado os "50 Anos do Começo
da Guerra do Ultramar" de maneira alguma poderemos esquecer
os primeiros militares loriguenses a seguirem para Angola logo
após terem surgido os confrontos, decorria então
o mês de Fevereiro de 1961, passando a partir dessa altura
a pairar nas famílias loriguenses um certo receio e
ansiedade, preocupação com a qual passaram a
ter de viver e que se prolongou até 1974-75.
Recorde-se que nos anos de 1961 e 1962, ainda foram chamados
novamente para a tropa, ex-militares que já tinham cumprido
o seu normal tempo do serviço militar, por isso, estar
ainda bem claro nas nossas memórias o medo sempre presente
nas famílias, à espera da chamada desses seus
familiares e ex-militares, alguns até recentemente casados,
que parecia tornar Loriga de certa forma triste, que levava
as pessoas a irem para a Igreja a fazerem as suas preces.
Como
homenagem aqui registamos os primeiros soldados loriguenses
a seguirem para a Guerra do Ultramar, ao mesmo tempo que será
também uma homenagem a todos aqueles que lhes seguiram
durante mais de uma década.
Alfredo
Moura Pina (falecido)
Carlos Alberto Brito
Fernando Mendes Moura (residente em Lisboa)
Fernando Pereira Alves (residente em Loriga)
António Ferreira Penas (falecido)
Carlos Alves de Jesus (residente África do Sul)
José Prata Alves (residente em Loriga)
De maneira alguma se pode
também esquecer, os loriguenses vítimas da Guerra do
Ultramar, que constam da Lista inserida no monumento erguido em memória
dos militares do Concelho de Seia, vítimas desse conflito.Numa homenagem singela aqui
recordamos, registando os nomes do loriguenses vítimas dessa
Guerra do Ultramar.
Monumento
em Seia à memória dos militares
do Concelho vítimas da Guerra do Ultramar.
Mário
Antunes Romano - (falecido em 21.11.1965 - sepultado em Loriga)
Carlos de Moura Fernandes - (falecido em 31.12.1965 - sepultado
em Malanje)
António Santos Moura - (falecido em 2.3.1968 - sepultado
em Sacavém)
António Mendes dos Santos - (falecido 2.11.1973 - sepultado
em Loriga)
Domingo 06.02.2011 (às 08h15 TMG)
- 50 Anos do
Começo da Guerra do Ultramar - I
Foi
a 50 anos que teve inicio a chamada Guerra Colonial, Guerra
do Ultramar (designação oficial portuguesa do
conflito até ao 25 de Abril de 1974), ou Guerra de Libertação
(designação mais utilizada pelos africanos independentistas),
o período de confrontos entre as Forças Armadas
Portuguesas e as forças organizadas pelos movimentos
de libertação das antigas províncias ultramarinas
de Angola, Guiné-Bissau e Moçambique, entre 1961
e 1974. Na época, era também referida vulgarmente
em Portugal como Guerra de África.Uma Luta Armada que
veio a transformar Portugal e a sua população
nos mais elementares conceitos da vida social, familiar e económica.
O início deste episódio da história militar
portuguesa ocorreu em Angola, a 4 de Fevereiro de 1961, na
zona que viria a designar-se por Zona Sublevada do Norte, que
corresponde aos distritos do Zaire, Uíje e Quanza-Norte.
Ao longo do seu desenvolvimento foi necessário aumentar
progressivamente a mobilização das forças
portuguesas, nos três teatros de operações,
de forma proporcional ao alargamento das frentes de combate
que, no início da década de 1970, atingiria o
seu limite crítico. Pela parte portuguesa, a guerra
sustentava-se pelo princípio político da defesa
daquilo que considerava território nacional, baseando-se
ideologicamente num conceito de nação pluricontinental
e multi-racial. Pelo outro lado, os movimentos de libertação
justificavam-se com base no princípio inalienável
de autodeterminação e independência, num
quadro internacional de apoio e incentivo à luta.
A Revolução dos Cravos em Portugal, a 25 de Abril
de 1974, determinou o seu fim. Com a mudança do rumo
político do país, o empenhamento militar das
forças armadas portuguesas deixou de fazer sentido.
Os novos dirigentes anunciavam a democratização
do país e predispunham-se a aceitar as reivindicações
de independência das colónias - pelo que se passaram
a negociar as fases de transição com os movimentos
de libertação empenhados na luta armada. Visione no Vídeo
seguinte testemunho da guerra:
"...É
bom que aqueles que viveram a guerra escrevam, falem e desabafem. Mas
tenho para mim que a História correcta só se fará
dentro de algum tempo, sobretudo quando aqueles que fizeram a guerra
desaparecerem, depois de terem dado o seu testemunho, e que aconteça
o mesmo àqueles que se opuseram à guerra. Nós
vivemos há trinta, quarenta anos com a síndrome da Guerra
Colonial: quem nos governa foi contra a guerra e, portanto, quem a
fez é uma coisa para esquecer...." TGen Joaquim Chito Rodrigues(in revista "Notícias
Sábado", 29Jan2011)
A viagem e os
seus tromentos
Quarta-Feira 02.03.2011 (às 12h50 TMG)
Requalificação
da Estância de Esqui da Serra da Estrela
Tal
como se anunciou após a Sessão Pública
realizada em Loriga no passado dia 23 de Fevereiro, com a apresentação
documentada de um magnífico trabalho de Estudo de Impacto
Ambiental, informa-se que ontem mesmo foi enviado via CTT à
CCDRC (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento
Regional do Centro) a exposição da elaboração
do trabalho final assinada pelos bem conhecidos loriguenses
Carlos Jorge Cardoso Amaro e Victor Brito Moura.
Ficou agora a saber-se
e vindo a público as noticias difundidas pela Junta de Freguesia de
Loriga de que está aberto o concurso público do chamado Parque
da Vila de Loriga, projectado para a Fonte do Mouro, no valor de 247.349,02
.
É de saudar tal concurso público, para uma carência mais
em Loriga, que na realidade desde sempre tem feito muita falta, no entanto,
pela minha parte e como opinião coloco alguma reserva, não sendo
de mais recordar que é "um
projecto que já tem barbas"
vindo do tempo dos antigos presidentes da Junta de Loriga e da Câmara
de Seia, na altura havia até uma verba estipulada de 40.000,00,
para o inicio das obras, a ser implementada para o prazo previsto, mas ao que
se sabe foi que o tempo
passou,
ficando no sonho, com os papeis a ficarem na gaveta e por conseguinte
a perda, simplesmente, dessa verba.
Se na realidade esta requalificação da Fonte do Mouro
e por conseguinte o nascimento do Parque da Vila ser de uma importância
vital para a nossa terra, receio que tudo não passe do papel
ou continuar a passo de caracol, como já estamos habituados,
lançando-se assim noticias que depois passam ao esquecimento,
porque uma coisa estou eu certo "se
fosse um projecto para Seia não tenho dúvidas que as
máquinas já estavam em movimento ou já estava
toda a obra concluída" mas
em Loriga, ou mesmo noutra freguesia do concelho duvido e como disse,
coloco as minhas reservas, como contente eu ficava se estivesse eu
totalmente enganado.
Por isso e em género de comentário projectos em Loriga
é caso para dizer que temos o direito de ser como Santo Tomé
"só depois
das obras feitas temos a certeza e acreditamos nelas". Mas já agora também
tenho todo o direito de dizer, que não deixa de ser curioso
é vir ao conhecimento esta notícia, numa altura de vivência
politica agitada, será que são mais uns rebuçados
lançados ao ar, para depois alguém os apanhar!!!.
Por isso eu sou daqueles loriguense que são como Santo Tomé
"ver para crer"
e como eu
gostaria de estar enganado e ver o Parque da Vila de Loriga na "Fonte
do Mouro" mas por enquanto vou sonhando!!!.
Parque
da Vila de Loriga - Esboço do projecto
Segunda-Feira 23.05.2011 (às 17h00 TMG)
As obras da requalificação
do Adro da Igreja e o Rego
Através das
redes sociais na Net, dá-se conta da voz de indignação
de muitos dos loriguenses, ao constatar-se a um atentado mais do património
de Loriga, desta vez relacionado na iminência de ser tapado mais um rego
da água, este situado no Adro da Igreja.
Com as obras da requalificação do pavimento no Adro da Igreja
a mente projectista determinou que o rego até então em céu
aberto seja tapado, é caso para comentar, que sendo um dado adquirido
e deveras positivo a requalificação do Adro da Igreja, que mal
tinha continuar ali a manter-se o rego da água a céu aberto,
que para todos os efeitos, os regos que percorrem as ruas são patrimónios
de Loriga, no entanto, essa mente projectista com a cumplicidade da administração
local e regional, simplesmente ignoraram tal, talvez vindo com o argumento
do progresso, quando na realidade deviam defender o património.
Bem gratificante é quando os regos das ruas de Loriga demonstram bem
aos visitantes, uma originalidade bem predominante na nossa região,
ao constatar com a preciosa água a percorrer a vila pelas veredas e
carreiros primitivos, correndo a água num som de certa nostalgia com
o qual sempre nos foram familiares e por isso representarem o passado e o presente.
Já não chega, ter-se em determinados lugares, ser mesmo imprescindíveis
os regos terem que ser tapados e terem que percorrer por baixo da calçada,
mas no Adro da Igreja, que mal tinha se continuasse ali bem presente.Os loriguenses levantaram as suas
vozes, mas tal como sempre tem acontecido continua-mos a assistir à
destruição do património, com olhar para o lado e para
o ar daqueles que tinham a plena autoridade de o evitar.
Sabado 21.05.2011 (às 09h30 TMG)
Foto da Semana
Nunca será
de mais visionar esta fotografia das mais espectaculares que há
sobre Loriga, que hoje Sábado aqui se elege como "Foto
da Semana". Foto da autoria do bem conhecido e amigo João
Ribeiro tirada de um local só ao alcance de alguns e para sonhadores,
aqueles que conjugam o explorar de novos caminhos com a descoberta
da Natureza em Loriga.Por
isso abençoados aqueles que viajando pela Net, podem ver tão
lindas fotografias de Loriga, como esta que aqui hoje volto a registar.
Sexta-Feira 08.07.2011 (às 12h50 TMG)
"Aventura de Jorge
Garcia" - Foi notícia no Jornal "A Bola"
À
dias quando o Jorge Garcia no seu treino diário e já
um pouco atrasado para chegar a casa ao passar no local onde o SLBenfica
está em estágio na Suíça, os jornalistas
presentes por ali ficaram impressionados "parecendo uma bala"
segundo os comentários, mesmo antes de chegar a casa já
o telemóvel chamava por ele para no dia seguinte se encontrar
com o jornalista do jornal "A Bola" para uma entrevista,
que saiu hoje e é mais um eco para dar conhecimento da grande
"Aventura" que dento de pouco mais de um mês está
em movimento.
Agosto2011.(às10h10)
TMG)
Uma visita à Rádio
Clube Arganil
E o prometido foi
devido, passando muito perto de Arganil fui visitar o nosso amigo e bem conhecido
loriguense José Conde locutor da RCArganil, que mesmo ocupado no seu
programa da tarde "Peça
que toca"
não deixou de me dar a conhecer e ao vivo poder também constatar,
o seu grande trabalho e como tudo se faz nesta conceituada Rádio da
Beira Serra, tal como chega às nossas casas e a milhares de quilómetros,
neste meu caso e lá bem longe que apenas num clique a sintonizo.
Foi gratificante e quero aqui agradecer ao nosso amigo José Conde por
nos ter recebido, gostei imenso de o ver e ter ido à nossa
Rádio Clube de Arganil, na verdade uma rádio com uma equipa fantástica
e com pessoas que fazem um trabalho do melhor que se faz na Rádio em
Portugal.
Fotos no Rádio
Clube Arganil com o nosso amigo Zé Conde
.............................. (às17h30) TMG)
Os últimos residentes
de um Fontão desertificado
De visita
ao Fontão, a localidade anexa da freguesia de Loriga, mais uma
vez ao chegar ali parece que estou num mundo à parte, como que
mesmo parar no tempo, o silêncio e uma acalmia que predomina
parece que penetra no nosso espírito e alma que nos faz sentir
bem.
Hoje a população resume-se a três pessoas ali residentes,
o "Ti
Cipriano" com
89 anos é uma dessas pessoas, homem vergado pelos anos e do
duro trabalho no campo, que o tornam hoje numa legenda do Fontão
e um dos últimos residentes de um Fontão desertificado
que nos traz à memória os tempos passados, quando a população
floria ali por todo o lado.
Ao ver o "ti
Cipriano"
e esposa na varanda da sua casa, por momentos me deram uma imagem de
duas sentinelas vigilantes, guardando o seu Fontão, me veio
à memória como será os dias e noites de invernos
ali passados, provavelmente esquecidos de que para lá dos montes
altos que os rodeia existe outro mundo.
Passar no Fontão sem visitar a adega do "ti Cipriano" é como ir a Roma e não
ver o Papa. Mal se entra e já o "ti
Cipriano" se
apressa a encher os copos, a sua jeropiga é de facto especial
e bem conhecida, que tal como ele diz "venham
daí molhar a garganta"
só que não se resiste e em vez de se molhar só
a garganta se faz escorregar pela garganta abaixo, várias vezes,
que por vezes nos vamos esquecendo que temos uma estrada de curvas
para deixar-mos o Fontão, que ao sair-mos dali e à medida
que vai ficando para trás, parece termos a sensação
de termos estado num mundo diferente e melhor, mesmo talvez muito mais
saudável.
Segunda-Feira 12.9.2011 (às10h00) TMG)
A Escola Primária
de Loriga
- Mais um imóvel com os dias contados -
A Escola
Primária de Loriga chegou a ser o ex-líbris da região,
inaugurada em 23 de Outubro de 1960, com pompa e circunstância
e com a presença de altas individualidades como o Subsecretário
das Obras Públicas, Governador Civil da Guarda; Presidente da
Câmara Municipal de Seia, Senhor Engº. Chefe dos Edifícios
e Monumentos Nacionais da Zona Centro-Coimbra, Adjunto do Director
Escolar do Distrito da Guarda e outras entidades civis e religiosas,
tendo todas estas personagens sido entusiasticamente recebidas por
toda a população, bem como pelas autoridades civis e
organismos associativos da vila de Loriga.
Lembro-me como se fosse hoje, pois fui estrear essa Escola no meu último
ano de escola primária. Cinco décadas de anos depois
de a sua inauguração, este belo e magnífico imóvel,
deixou simplesmente de funcionar como Escola, encontrando-se por isso
parado, resultante da demografia populacional em Loriga ao longo dos
anos, a dar-nos resultados preocupantes e significativos do decrescimento
de nascimentos, que nos faz chegar ao cenário de hoje, ao mesmo
tempo em que é colocado um desafio do aproveitamento daquele
imóvel e local para outros tipos de actividades ao serviço
da comunidade.
Segundo se sabe e se ouve falar existem projectos e idéias para
aquele imóvel, só que tardam a chegar, começando-se
a temer que essas idéias e projectos andem ao passo de caracol, como é costume infelizmente
em Loriga e, quando o caracol chegar ao seu destino, o telhado
já tem desabado como lamentávelmente isso vai acontecendo
com outros imóveis na nossa terra.
É certo também, que alienar esse imóvel por venda,
aluguer ou mesmo ser destinado definitivamente para outro organismo
da comunidade, tem que passar pelo organismo educacional que se pensa
ser ainda proprietário do imóvel, também é
certo que o poder local e municipal teria também poderes, para
pelo menos, enquanto isso não acontecesse destiná-lo
ao serviço da comunidade, porque assim, estamos certos que seria
um meio para a sua plena conservação.
Ainda recentemente
alguém a iniciar um projecto para a comunidade, ainda a dar
os primeiros passos, pediu ao poder local uma das salas da antiga Escola
Primária para aquele fim em vista, de imediato foi recusado
esse pedido com a alegação de estar em vias outros projectos
para lá, pois muito bem, lá terá as suas razões
ou orientações a esse respeito para a recusa, no entanto,
continuo na minha, se os projectos para aquele imóvel são
transportados pelo caracol, não será no nosso
tempo que o vemos lá chegar. Deus permita que me engane, pois
ficaria verdadeiramente feliz e contente.
Por enquanto, vamos olhando aquele belo e grande edifício sem
vida sem actividade, mas ainda bem conservado, mas será que
vai ser mais um imóvel com os seus dias contados?.. Fica a pergunta
no ar.
Sábado 10.9.2011 (às09h00) TMG)
Pedras silenciosas,
mas com história
- O bebedouro de pedra na Rua José Mendes Veloso -
Num
olhar mais atento vamos encontrar na Rua Jose Mendes Veloso,
esquina com a Rua Coronel Reis, um bebedouro de pedra trabalhada,
ali simplesmente abandonado, que mãos habilidosas na
arte de trabalhar a pedra de certo o executaram com certa perícia,
aprofundando com mestria a cavidade bem acentuada e larga,
num trabalho moroso, em que eram normalmente utilizadas pedras
com certo diâmetro e consistência.
Lembrança de muitos de nós leva-nos a um passado
distante em que víamos esses bebedouros ou pias, como
se assim se chamam mais popularmente, utilizados um pouco por
todo o lado, onde era colocada a comida ou água para
os animais.
O bebedouro abandonado na Rua Mendes Veloso, silencioso quedado
naquele local, seria importante ser colocado em local apropriado
de maneira que não desapareça, porque está
ali relíquia de um passado da história da nossa
terra, que devia ser salvaguardado.
Quarta-Feira 07.9.2011 (às08h00) TMG)
Festa
do último fim de semana a Banda de Loriga pelas
ruas de Vilar Maior
A Banda de
Loriga em Vilar Maior
Realizou-se
neste último fim de semana em Vilar Maior a Festa do
Divino Senhor dos Aflitos, à qual a Banda de Loriga
esteve presente o que acontece à cerca de seis dezenas
de anos, aliás, é a saída mais alongada
da nossa Banda, ao longo do ano que ocupa todo o fim de semana.
À uma ligação profunda de amizade entre
Vilar Maior e Loriga, onde ao longo destas quase seis décadas
de anos, foram criadas e alimentadas verdadeiras amizades entre
a população local e a população
de Loriga, que ainda hoje se mantêm bem firme e bem acesa
e, que vai passando através das gerações,
fruto também de tempos passados quando a comitiva da
Banda era distribuída pelas casas e famílias,
que os recebiam de braços abertos, como que da família
fossem.
Com
a Festa do Divino Senhor dos Aflitos deste ano, e à
qual os Loriga e os loriguenses se associaram, foi celebrado
os 40 anos da Tragédia que enluto Vilar Maior e a sua
gente, que muitos loriguenses ainda hoje recordam com tristeza,
quando explodiu o local onde se encontrava o fogo de artifício,
originando seis vítimas mortais e muitos feridos, local
onde algum tempo atrás por ali tinha passado a tocar
a Banda de Loriga. Dizem depois os relatos dos músicos,
que no meio de toda essa confusão que se gerou, muitos
não sabiam uns dos outros o que muito se temeu e originou
muita preocupação no seio da comitiva loriguense.
Esta tragédia pareceu fortalecer ainda muito mais esta
amizade entre estes dois povos de Vilar Maior e Loriga, os
loriguenses desde os primeiros momentos se associaram à
dor e ao luto daquela gente, gesto que não mais foi
esquecido pela gente de Vilar Maior. Hoje ainda é bem
demonstrativo nos loriguenses, terem para com essa localidade
situada na raia de Espanha um carinho muito especial, que os
músicos do passado foram transmitindo aos seus descendentes
e que continua bem firme em todos nós loriguenses de
hoje.
Memorial
em Vilar Maior à Tragédia de 1971
Quando a Festa virou
Tragédia
"Primeiro
Domingo de Setembro de 1971. Celebração da Festa do Divino
Senhor dos Aflitos de Vilar Maior. Veio gente de todo o lado, sobretudo
de França. De Lisboa também. E romeiros de terras vizinhas.
Já a banda de música tocara a alvorada e já haviam
sido estoiradas muitas dúzias de foguetes. As donas de casa
preparavam o almoço da festa e já se sentiam no ar cheiros
de guizados de borrego e a canela de arroz doce. Muitos aprimoravam-se
na higiene e olhavam ao espelho a figura enfateada, enquanto maldiziam
o desconforto dos sapatos a estrear. A banda de Loriga, claro, executava
marchas musicais pelas ruas ornamentadas, com a garotada atrás
dela e a mordomia feminina de cestos de vindima recolhia porta a porta
as oferendas para arrematação na quermesse. Era sempre
assim, sempre assim fora. À porta da Misericórdia os
fogueteiros aprontavam foguetes juntando cartuchos de pólvora
a canas num ritual ordinário para os executantes mas que entretia
alguns curiosos espectadores. Um destes sentia-se ali tão bem,
nesta manhã soalheira, que confessou mesmo: - Já não saio
hoje daqui! Ao dizer isto cai uma cana
dum foguete mal rebentado no ar e incendeia todo o monte dos que os
fogueteiros armaram e que leva ao rebentamento da grande tulha de fogo
que se encontrava na denominada Casa do Sino. A festa virou tragédia
indescritível. Passaram 40 anos. Os homens continuam a festejar
o Senhor dos Aflitos. O que pode a fé!"(http://vilarmaior1.blogs.sapo.pt/)
Quinta-Feira 01.9.2011 (às14h10) TMG)
Calorosa recepção
em Loriga ao Jorge Garcia
O
grande dia chegou e muito esperado, o Jorge Garcia chegava
à sua terra, terminando assim a grande aventura de percorrer
na sua bicicleta horizontal, o trajecto de Lousanne (Suíça)
à vila de Loriga, tornando assim um sonho, que à
vários anos vinha idealizando.
Pelas 14 horas já o Jorge Garcia chegava a Seia, nessa
altura era acompanhado por alguns ciclistas, que o queriam
acompanhar dessa forma nas últimas dezenas de quilómetros
da sua grande aventura.
Foi ali em Seia que o fui esperar, para assim lhe dar aquele
abraço que com tanta ansiedade o esperava fazer. Já
ali se encontravam muitos loriguenses, entre eles o José
Mendes e Rui Ortigueira; respectivamente presidentes da Direcção
e Assembleia Geral da ANALOR, com muitos mais pessoas sempre
a chegar para todos juntos acompanhar-mos o Jorge Garcia até
Loriga.
O cortejo começou ainda em Seia e, em São Romão
muitas mais pessoas esperavam por ele, sendo também
ali que o esperava sua esposa, filha, mãe e muita mais
família e também muitos amigos, foram momentos
emotivos que por algum tempo até se impediu o trânsito
de circular.
Em Seia
para um momento de descanso e refrescar a garganta
Em São
Romão o encontro com os seus familiares, momento emotivos e
de alegria
A
chegada ao recinto da Nossa Senhora da Guia
A
partir de São Romão era já um cortejo
bastante alongado, cada vez se notavam mais carros a incorporarem-se,
que em marcha lenta lá iam acompanhando o Jorge Garcia
e os mais ciclistas, numa verdadeira demonstração
de solidariedade para com o nosso campeão, que estava
cada vez mais perto de completar a sua aventura.
Tal como o prometido o Jorge chegou à capela da Nossa
Senhora da Guia, da qual é um fervoroso devoto, para
ali e joelhando-se junto ao altar agradecer à Virgem
toda a força que lhe deu para poder estar ali nesse
momento junto a Ela, foram momentos de emoção
que tocou a todos nós, próprio mesmo dos grandes
campeões, em que a fé está também
sempre presente em todos os momentos.
Entretanto, chega-nos a noticia de que vinha a caminho uma
equipa do canal SIC, sendo pedido que ali se aguardasse um
pouco, pois queriam fazer ainda uma reportagem antas da chegada
à vila, o que veio a acontecer com o Jorge a voltar
à estrada para ser feitas as filmagens, para então
sim seguir para a vila, onde na Avenida Augusto Luís
Mendes "Carreira" já ali se encontrava um
mar de gente para o receber, que nos surpreendeu e veio ao
encontro do apelo que se tinha feito para o povo de Loriga
receber o nosso herói carinhosamente e em festa e também
com pompa e circunstância.
Os momentos
mais sublimes e mais marcantes do dia a emoção da chegada
à capela da Nossa Senhora da Guia e ao pés da Virgem,
Jorge Garcia agradecer por estar ali nesse momento.
Fotos
na capela da NSGuia com os companheiros dos últimos quilómetros
da Aventura.
Foi
na verdade um dia lindo na vila de Loriga, a chegada do Jorge
Garcia ficará registado na história da nossa
terra, estiveram presentes representantes do Município
e da Junta de Freguesia, forças vivas de Loriga, representantes
das colectividades e outros organismos, muitos loriguenses
que vieram de fora e toda a população em geral,
ou seja o povo veio para a rua, todos queriam abraçar
e beijar o Jorge Garcia, a SIC registou o momento, bem como,
a imprensa escrita, e todos aqueles com câmaras de fotografar
ou filmar, ficando assim dessa forma um registo para posteridade.
No rosto do Jorge Garcia era bem visível a emoção
e também a alegria, de ver tanta gente estar ali à
sua espera, parecia não acreditar naquilo que seus olhos
viam, não esperava tal recepção. Assim
que parou foi rodeado por aquele mar de gente que o abraçaram,
foi de imediato entrevistado pela jornalista da SIC, sendo
de realçar o seu grito bem do fundo do coração,
de que queria ver aquele Quartel dos Bombeiros concluído
e, que este seu feito fosse o mote para se tronar realidade
essa casa bem necessária para a corporação
dos Bombeiros Voluntários de Loriga.
Mais uma entrevista para o canal da SIC, esta já num
recanto mais afastado e com mais calma, onde relatou o que
passou durante todo o percurso e mais uma vez o Jorge chamava
atenção desta causa de solidariedade, para que
bem depressa se possam ver concluídas as obras do Quartel
dos Bombeiros.
As
pessoas iam-se colocando ao longo da Av.Augusto Luís
Mendes "Carreira"
Fotos
da euforia na recepção ao Jorge Garcia
Com
os representantes do Município e da autarquia
Fotos
de familia, esposa,filha e uma senhora miga
Mais tarde
e depois de toda esta euforia, muita gente se dirigiu para as instalações
do actual Quartel dos Bombeiros, onde iria decorrer uma festa em honra
do Jorge Garcia e na qual reuniu mais de 200 pessoas que num convívio
e em festa saudaram o grande campeão loriguense.
Assim que chegou ao local, foi-lhe prestado mais uma singela homenagem
por parte da instituição dos Bombeiros, recebido pelo
seu presidente António Conde, que orou da palavra destacando
esta aventura e o acto de solidariedade em si, oferecendo ao Jorge
um capacete com simbologia dos Bombeiros e ainda uma placa elucidativa
a esta grande Aventura.
Seguiu-se um repasto muito bem confeccionado que deliciaram todos aqueles
que estiveram presentes, magnífica comida e um variado leque
de sobremesas, algumas tradicionais de Loriga, sem dúvida tudo
estava muito bem, tudo isso fruto de muito trabalho que foi necessário
ter e que se deve enaltecer e dar os parabéns aos Bombeiros
e pessoas que contribuíram.
Outra surpresa estava ainda reservada para o Jorge Garcia, quando a
Banda de Loriga de regresso das Frádigas onde esteve actuar
durante todo o dia, veio associar-se à festa tocando para o
Jorge Garcia, foi um gesto nobre que mesmo sendo singelo foi de uma
sensibilidade gratificante e por dever temos que enaltecer esse gesto
à direcção e todos os músicos. Foi um momento
bonito.
Um grande bolo para mais tarde era o culminar de uma festa que se prolongou
pela noite dentro num dia passado em Loriga, que segundo alguns, já
há muito não acontecia.
Fotos
da Festa nas actuais instalações dos Bombeiros e uma
entrevista para o Jornal "Nova Guarda"
Grande
bolo em homenagem ao Jorge Garcia oferta do Café/ Restaurante
"Império" de Loriga
Foi pena
não poder assistir até ao final da festa, mas o compromisso
para o dia seguinte não o permitiu. Ficou em mim uma alegria
e o dever cumprido e ao mesmo tempo orgulhoso da colaboração
e da pareceria mútua para com o Jorge Garcia, ciente que tudo
o que foi feito, conjugado no grande esforço feito pelo nosso
campeão, independente de se ter ou não conseguido valores
monetários mais elevados, certo é, que saiu vencedora
a nossa Loriga, pois o impacto e o nome da nossa terra ultrapassaram
fronteiras, correu mundo, só por isso saímos vencedores.
Vila o Jorge Garcia!..
Vila Loriga e Viva todo o seu Povo
A reportagem nas
notícias do canal SIC
Sábado 4.1.2014 (às14h00) TMG
Altar
da Capela N, S. da Auxiliadora
Capela da Nossa Senhora
da Auxiliadora
- Tesouro Patrimonial "escondido" -
Os nossos
amigos e sempre atentos "Repórteres
Bloguistas" residentes,
Zé Fernandes & Tó Amaro,
foram à descoberta de um Tesouro Patrimonial da vila de Loriga,
como que escondido dos olhares do povo, que assim dessa forma, nos
trazem ao conhecimento do estado em que se encontra a Capela Nossa
Senhora da Auxiliadora, ainda com uma certa beleza da qual muitos de
nós ainda temos lembrança, apesar do estado de degradação
que agora nos dão conhecimento e do qual todos nós podemos
imaginar.
É bom recordar que através dos muitos anos da sua existência
e, por se identificar como particular, nunca chegou a ser um lugar
de culto da população local, tal como acontece com as
outras capelas da nossa vila de Loriga, no entanto, está ainda
na memória de uma certa geração loriguense, nomeadamente,
quando chegou a estar ativa ao serviço da comunidade cristã,
quando em determinada época, era ali a reunião dos jovens
em retiros, para a preparação da Profissão de
Fé.
Hoje é sem dúvida, um Tesouro Patrimonial "escondido", ali quedando-se uma relíquia
da Capela que nos habituamos a ver apenas a sua fachada, como que silenciosa
com os anos a passarem por ali sem se contarem, um local de muita história
que falta ainda muito por contar. Olhamos para aquele local
e recordamos, olham aqueles que tem algum puder de decisão e
nada fazem, dizem uns que sendo particular nada se pode fazer, dizem
outros, que é puder da Igreja a decidir, dizem ainda outros,
que é administração municipal e local, que tem
o puder total de resolução. Assim, vamos esperando que
um dia apareça uma mente iluminada, para salvar um património
de valor histórico, ser salvaguardado e se ter sempre a ideia
bem firme de chegar às gerações que nos vão
seguir.
Ocorre-me um pensamento e
por aquilo que conheço, que uma situação idêntica
numa outra província, num outro distrito, num outro concelho,
numa outra cidade, numa outra vila ou numa outra terra por esse nosso
Portugal fora, estou plenamente certo, que em vez de um Tesouro Patrimonial
"escondido", estaria sim bem à vista,
com o objetivo de estar salvaguardado ou até mesmo estar ao
serviço da comunidade cristã.
Mas no nosso distrito, no
nosso concelho e mais propriamente na nossa vila de Loriga, vamos continuar
a ver e a ter o receio de um dia se ver cair mais um telhado, como
infelizmente é um tema corrente, com os locais históricos
da nossa terra.
Capela da Nossa Senhora
da Auxiliadora
- Tesouro Patrimonial "escondido" -
Dando continuação
ao tema inserido nesta rubrica, no último sábado dia
4 de Janeiro, com este título em epígrafe, temos por
dever informar para conhecimento geral e ao mesmo tempo como tema de
esclarecimento, que nos congratulamos saber, que a Capela da Nossa
Senhora da Auxiliadora, que era propriedade particular, mais concretamente
de descendentes da família abastada que a mandou construir,
pertence atualmente à Igreja de Loriga, doada por pessoa que
até à pouco tempo era a plena herdeira deste imóvel,
que aqui registei como um Tesouro Patrimonial Assim, a partir de então
e já registada em nome da Igreja de Loriga, todas as decisões
em prol deste Património, pertence unicamente à Comissão
da Fábrica da Igreja de Loriga, por isso, é o momento
oportuno de dizer como disse alguém "o seu a seu dono"
Sexta-Feira 11.4.2014
(às12h30) TMG
Foto
de António Marques - Fraga do "Alcabreiro"
Irmandade do
Santíssimo Sacramento e das Almas de Loriga
- Homenagem à Queda do Avião 22.2.1944 -
A
Irmandade do Santíssimo Sacramento e das Almas de Loriga,
no próximo dia 1 de Maio, vai levar a efeito uma singela
homenagem aos militares falecidos e sepultados em Loriga, quando
da queda do avião militar, que ocorreu no dia 22 de
Fevereiro de 1944, em plena II Grande Guerra, que na altura
flagelava a Europa.
Está previsto
a colocação de uma cruz no local onde caiu o
avião, local conhecido por "Marte Amieiro" situado na "Penha do Gato"
onde
existe imponente a pedra chamada fraga do "Alcabreiro". É sem dúvida
uma boa ideia que é de saudar. Recorde-se que eram
seis os ocupantes do avião militar, foram sepultado
numa campa rasa no cemitério de Loriga, cedida essencialmente
pela Junta de Freguesia da nossa terra.
Modelo
do avião "Hudson" que caiu na "Penha
do Gato" na noite de 22 de Fevereiro de 1944, que pertencia
à força aérea inglesa.
***
Caminhada ao encontro
com a história
- 70 Anos depois -
Aqui se
regista a programada caminhada a realizar no dia 1 de Maio de 2014,
ao local conhecido por "Marte Amieiro", local da Queda do
Avião. Caminhada histórica 70 anos depois, que tem também
como objetivo assinalar aquele lugar, como homenagem aos militares
que ali naquele local perderam a vida.
1.5.2014 (às07h30) TMG
Dia memorável
em Loriga
- Homenagem à Queda do Avião 22.2.1944 -
A
Irmandade do Santíssimo Sacramento e das Almas de Loriga,
levou ontem a efeito uma singela homenagem aos militares falecidos
e sepultados em Loriga, quando da queda do avião militar
inglês, que ocorreu no de 22 de Fevereiro de 1944, durante
a II Grande Guerra.
Tal como o programado foi realizado a Caminhada ao encontro
com a história 70 Anos depois, tendo como destino o
local conhecido por "Mato Amieiro" onde existe imponente
a pedra chamada fraga do "Alcabreiro", local onde
o avião Lockheed Hudson VI - EW906 da RAF, se despenhou
e morreram todos os ocupantes 6 militares, Capitão-Roberto
Tavener HILDICK; Tenente-John BARBOUR; Tenente-Daniel De Waal
WALTERS; Tenente-John Patie THOM; 1.Cabo-Jack Learoyd WALKER;
1.Cabo Henry Ernest HEDGES.
Conforme consta das Certidões de Óbitos passadas
pelo Registo Civil de Seia, as mortes ficaram registadas como
tendo acontecido à uma e cinquenta minutos desse dia
22 de Fevereiro de 1944.
Para além da presença do senhor presidente da
Junta de Freguesia de Loriga António Maurício,
do senhor Padre João António G. Barroso, Pároco
de Loriga que presidio a cerimónia solene, do órgão
diretivo da Irmandade do Santíssimo Sacramento e das
Almas de Loriga, foram também muitos os loriguenses
que quiseram estar presentes, todos incorporados nesta Caminhada
da subida à "Penha do Gato" numa bela demonstrativa
ação de cooperação, que por dever
se tem que saudar, ficando assim ontem registado mais um dia
histórico que ficará assinalado na história
de Loriga.
Fotos - António
Duarte Marcos
Domingo 22.6.2014 (às17h00) TMG
Loriga em Festa
- Marchas Populares de Loriga 2014 -
E
a vila de Loriga esteve em Festa ontem pela noite, com apresentação
da sua Marcha Popular 2014, que atraiu à Avenida Augusto
Luís Mendes "Carreira", muitos loriguenses,
onde mais uma vez foi de destacar a entrega e cooperação
de todos numa organização perfeita.
Todos os anos o povo delicia-se com as Marchas Populares de
Loriga, com muita entrega e espirito de melhor fazer, bem-aventurada
é uma terra que apesar de tudo, tem gente de carolice
e de valor que levam em frente com toda a determinação
tudo que seja na dimensão cultural do nosso povo, como
é o caso de Loriga.
A locução esteve a cargo do grande bairrista
loriguense Zé Conde, que foi até à sua
terra fazer a cobertura desta noite das Marchas. Esteve acompanhado
com a sua esposa Natália Novais, um casal bem conhecido
e que são consagrados locutores e animadores da afamada
Rádio "Boa Nova" de Oliveira Hospital.
Estão pois de parabéns, todos aqueles que contribuíram,
mais uma vez, para que as Marchas Populares de Loriga, continuem
a ser uma realidade e uma presença bem viva no engrandecimento
de Loriga e tal como disse o nosso amigo Augusto Moura Brito, numa parte do seu comentário
"Apesar
dos tempos de adversidade económica que vão caraterizando
a vida de todos nós, está bem visível
e observável a disponibilidade, o trabalho e as virtudes
de um povo abnegado e de um espírito combativo para
lutar contra o parasitismo e o lazer constante e permanente.
Loriga é tudo isto! Um misto de festa, trabalho e luta
duradoura …sempre na vanguarda e defesa das suas tradições,
memórias e bastante júbilo pelas coisas boas
que felizmente ainda tem: beleza e maravilha natural, apego
pelo trabalho e regozijo pelas tradições".
Fotos: Zé
Fernades
Ver os Blogs
residentes e seus Murais no Facebook, a cobertura mais alargada deste
evento ontem na vila de Loriga
Domingo 1.6.2014 (às08h00) TMG
Monumento dos Combatentes
do Ultramar em Loriga
Notícias
que nos chegam nos vão dando conta das obras a decorrer no Monumento
dos Combatentes do Ultramar em Loriga, estando a ser efetuado os últimos
acabamentos, que o vão tornar ainda mais belo e vai também
embelezar ainda mais, o típico Largo do Santo António,
considerado uma das salas de visitas da nossa adorada Loriga.
O verde da relva a despontar num cenário onde as pedras predominam,
não parece restar dúvidas que foi uma magnífica
ideia do idealizador, que é de saudar, que diga-se de passagem
foi além do que muitos de nós tínha imaginado.
Recordamos que o Monumento dos Combatentes do Ultramar, foi inaugurado
no dia 27 de Julho de 2013, uma ideia e projeto concretizado em tempo
recorde, que não havendo tempo para muito mais, foi no entanto,
garantido pelo poder administrativo local, que seria aplicado tudo
ao alcance para a total conclusão das obras, o que está
acontecer e para muito breve o total epílogo do projeto, por
isso, temos por dever ter para com a nossa Junta de Freguesia um gesto
de gratidão.
Agosto
2013
Maio
2014
Terça-Feira
19.8.2014
(às08h30) TMG
Ainda
- Sobre o Monumento dos Combatentes e Convívio -
Acaba de ser concluído
todo o processo relacionado com a edificação do Monumento dos
Combatentes do Ultramar da vila de Loriga, construído no Largo do Santo
António, local onde ficará para sempre registado a memória
de uma fase da história portuguesa e concretamente na história
da vila de Loriga e do seu povo.
Foto:-Monumento
dos Combatentes - Ano 2013
A concretização
do que faltava efetuar foi agora executada ao ser entregue à
Junta de Freguesia de Loriga, a Acta respetiva que simboliza a entrega
à administração local, do Monumento dos Combatentes
do Ultramar, que passará a partir de agora a ser responsável
na preservação daquele espaço, que como se regista,
foi inaugurado solenemente no dia 27 de Julho de 2013. Passa a ser
este lugar e este Monumento, um local simbólico que perpetuará
a memória dos mais de 300 loriguenses que serviram nas antigas
colónias portuguesas.
A construção do Monumento levada em frente pela comissão
formada em 2013 todos eles também antigos combatentes, que para
o efeito idealizou e concretizou a realização do 1º.
Encontro dos antigos Militares Loriguenses, que teve como pontos altos
a bênção solene do Monumento e a Missa na Igreja
Matriz. Seguiu-se depois o Almoço Convívio, para assinalar
essa data, realizado no Quartel dos Bombeiros Voluntários de
Loriga, numa jornada de Confraternização reunindo 108
antigos militares, que com as respetivas famílias totalizou
a presença de 183 pessoas.
Assim, a Comissão composta pelos senhores, António Gabriel Lopes Pina;
António José Cabral Leitão; António Moura
Pinheiro; António Moura Pinto e José Fernandes de Pina, dão por terminada a missão
que se prontificaram a levar até ao fim, cabendo aqui realçar
todo o trabalho feito, que com certo apreço temos por dever
agradecer, não se podendo esquecer de forma alguma, muitas outras
pessoas que também contribuíram neste projeto, ficando
assim todos envolvidos no enriquecimento da história de Loriga
e do seu povo.
*****
Acta da deliberação
- Da entrega do Monumento dos Combatentes à Junta de Freguesia de Loriga
-
*****
Registos Complementares Aqui se documenta alguns registos complementares
em referência aos Combatentes Loriguenses na Guerra do Ultramar, ligados
ao tema 1º. Encontro dos antigos Militares Loriguenses.
- Loriguenses mobilizados para o
Ultramar - Mais de 300
- Mortos em serviço - 6
- Falecidos até à data do Almoço - Convívio
-.48
- Não conseguidos contactos (falta de informação)
- 70
- Contactados não aderentes - + ou - 60
- Compareceram ao Almoço - Convívio - 106
- Participantes no Almoço - 183
Nomes dos Ex-militatres
- Participantes no Almoço-Convívio -
Nascidos Antes de 1940
Mário Luís
Amaro Emílio Jorge Reis
Leitão José Brito Ribeiro António Alves Luís Joaquim Moura Pina Laureano Galvão
Pereira José Reis Fernandes
Leitão António Alves Oliveira José Prata Alves Fernando Mendes Moura Fernando Pereira Alves
Nascidos em 1941
António Brito
Ferreira
Armando Brito Pina
José Lemos Conde
José Brito Paixão Pereira
Nascidos em 1942
Abílio Moura
Gomes
António José Cabral Leitão
António Mendes Correia
José Ferreira Pinheiro
António Matias Ribeiro
Nascidos em 1943
António Veloso
Fernandes Prata
António Brito Aparício
António Mendes Fernandes
Carlos Mendes Pinto
Joaquim Adelino Marques
Mário Santos Pina
José Fernandes de Brito
Nascidos em 1944
Adelino Manuel Neves
Ferreira
Albano Gomes Brito
António Gomes da Costa
António Rega Silvestre
António Ambrósio Pereira
António Moura Pinheiro
José Duarte Pina Gouveia
Nascidos em 1945
Abílio Gomes
Brito
Agostinho Santos Aparício
António Cardoso Matias
José Nunes Dias
José Brito Madeira
João Silva Pinto
Nascidos em 1946
António Brito
Paixão Pereira
António Manuel Moura Lopes
Carlos Alves de Brito
Carlos Brito Ramalho
Carlos Antunes Lucas Fernandes
Carlos Nunes Melo
José Pereira Ambrósio
José Pinto Lages
José Pinto Nunes
José Santos Conde
Fernando Ferreira Rosa
António Brito Mendes
Joaquim Ambrósio Pereira
José Emídio Marques
José Mendes Santos
Nascidos em 1947
António Brito
Ribeiro
António Moura Romano
António José Ambrósio Almeida
António Prata Cabral
Fernando Brito Romano
José Augusto Ferreira dos Santos
José Mendes Gouveia
Luís Alves Brito
Carlos Marques Pereira
Nascidos em 1948
Adelino Manuel Martins
Pina
António José Caçapo Brito
António Lourenço Ferreira
António Pinto Nunes
João Ramos Moura
José Mendes Pereira
António Aparício Santos
Albertino Lopes Freitas (natural de Vila Verde)
Nuno Mendes Alves
Nascidos em 1949
António Gabriel
Lopes de Pina
António José Alves Santos
António Mendes Pina
António José Santos Figueiredo
José Mário Pereira Almeida
José Fernandes Pina
José Alves Martins
Mário Moura Pires
Nascidos em 1950
António Madeira
Alves
António Gouveia Cabral
António Brito Simão
Carlos José Brito Moura
Carlos Pinto Nunes
Fernando Ambrósio Pereira
Fernando Brito Ferreira
Gabriel Abreu Pina
José Jorge Lopes de Pina
José Manuel Moura Alves
Carlos Mendes da Costa
Horácio Simão Mendes
Joaquim Zacarias Fernandes Brito (natural de Alvoco da Serra)
Nascidos em 1951
António Brito
Calado
António Dias Brito
Carlos Alves Martins
Fernando Amaro dos Santos
Jorge Brito Ribeiro
Vasco Pereira Freire (natural de Muro
Nascidos em 1952
António Moura
Pinto
Eduardo Brito Caçapo
Fernando Gonçalves Ferreira
José Saraiva Lopes
António Pereira Pina
Nascidos em 1953
José Santos
Aparício
Foto família
do Ex-Combatentes Ano 2013
Segunda-Feira 14.7.2014
(às23h30) TMG
-
Uma visita a Sacavém e à ANALOR -
Já
alguns anos que não ia até Sacavém, digamos
mesmo já há muitos, localidade que tão
bem conhecia e que tem um protocolo de geminação
com Loriga desde 1.de Junho de1996, onde chegou a residir uma
grande comunidade de loriguenses, chegando mesmo a ser considerada
uma segunda Loriga.
Fui até lá, está completamente diferente,
mesmo por momentos pensei que já andava perdido, confesso
que já não me parece Sacavém dos meus
tempos, lá fui também visitar ANALOR (Associação
dos Naturais e Amigos de Loriga) a nossa agremiação
loriguense que tanto tem feito em prol por Loriga.
Fui recebido pelo José Mendes, dinâmico e grande
loriguense, presidente da Direção e Diretor do
jornal "Garganta de Loriga", foi interessante rever
esta nossa casa loriguense e rever amigos, voltei a ver as
excelentes instalações, magnifico espaço
onde muito se idealiza e projeta na divulgação
da nossa adorada Loriga,
Mesmo com os seus problemas, que são hoje normais em
qualquer associação em qualquer lugar, tendo
em conta que o associativismo já não é
o que era, a nossa ANALOR vai de vento em pompa, fruto da vontade,
determinação e carolice dos seus dirigentes e
dos loriguenses sediados na Grande Lisboa, que se vão
instigando na imaginação e como sabemos é
notável todo o trabalho feito, onde os eventos levados
a efeito, são na realidade marcos importantes que vão
ficam registados no historial da associação.
Foi na verdade agradável esta visita à nossa
ANALOR, situada num local aprazível de uma Sacavém
moderna, qualquer loriguense tem por dever sentir-se orgulhoso
por esta nossa associação continuar ali bem firme
e acima de tudo a continuar a ser uma realidade bem presente
nesta localidade, que me pareceu diferente mas à qual
nos continua a unir laços de história.
Sábado 5.7.2014 (às19h00) TMG
108º. Aniversário
- Da Sociedade Recreativa e Musical Loriguense -
Comemorou-se
hoje domingo o 108º. Aniversário da Sociedade Recreativa
e Musical Loriguense, com a realização da Missa que teve
lugar na Igreja Matriz, seguiu-se o trajeto para o Santuário
da Nossa Senhora da Guia, com passagem pelo cemitério de Loriga
onde se efetuou uma romagem, homenageando e recordando todas as pessoas
falecidas, que de uma ou de outra forma passaram pela Banda, uma cerimónia
singela, mas de verdadeiro sentimento.
Seguiu-se o almoço de aniversário, nas remodeladas instalações
da Casa de Apoio vulgarmente conhecida por "Casa do Fogueteiro", num ambiente de convívio
e confraternização, ao mesmo tempo saboreando-se um magnífico
e saboroso repasto que deliciou todos as pessoas presentes.
Houve ainda tempo para usarem da palavra o senhor presidente de direção
da Banda, Fernando Ambrósio, o senhor presidente do Município
de Seia, Filipe Camelo e também o senhor José Pina Gonçalves
em representação da Fundação Cardoso de
Moura, unânimes em enaltecerem a Sociedade Recreativa e Musical
Loriguense, como uma instituição de grande significado
para Loriga e para os loriguenses.
Foram ainda oferecidos à
Banda de Loriga, algumas ofertas alusivas ao Aniversário hoje
comemorado, são 108 anos de existência cheios de muita
história considerada como verdadeira embaixatriz de Loriga.
Quarta-Feira 2.7.2014
(às08h10) TMG
Cooperativa
Popular de Loriga
- … Era uma casa loriguense com certeza …-
Está
marcado para o próximo dia 8 de Julho pelas 14H00, a
convocatória da Assembleia dos Credores, determinado
por motivo de Insolvência, Processo 62/14:3TBSEI.
- Cooperativa Popular de Loriga, C.R.L, NIF 501387382, Endereço
Rua do Reboleiro 6270-000 Loriga.
Recorde-se que a
Cooperativa
Popular de Loriga,
encerrou as suas portas no dia 11 de Janeiro último,
e desde então está como nesse dia, podendo-se
ver ainda, através das vidraças, nas prateleiras
artigos expostos (possivelmente já sem validade) o que
não deixa de ser uma situação excêntrica.
A Cooperativa Popular
de Loriga "foi
com certeza uma casa loriguense" ´décadas de
história que as gerações de hoje deixaram
morrer. Temos na memória tantos e tantos grandes loriguenses
que muito fizeram por esta casa, alguns até muitas vezes
prejudicados na sua vida, alguns anos a esta parte começou
lentamente a ser notória uma morte anunciada, cada ano
que passava mais parecia predominar essa certeza, que veio
acontecer neste ano de 2014.
Há uma certeza
que se tem, Loriga para já ficou muito mais pobre, ao
ver-se encerrar a sua Cooperativa Popular, mas mais pobre irá
ficar, se entretanto, este imóvel não continuar
a enriquecer Loriga e a sua comunidade, claro que, para isso
é necessário e só será possível
quem tem o poder de decisão.
Quarta-Feira 29.10.2014
(às22h50) TMG)
O desdém para
quem faz algo por Loriga
- Jorge Garcia, uma vítima da desconsideração
-
Vozeia o
céu com tanta injustiça é o que se possa dizer
ao vermos uma enorme desconsideração para com Jorge Garcia,
o grande campeão loriguense, ciclista de bicicleta horizontal,
que tanto tem elevado o nome de Loriga por essa europa fora.
Em devido tempo aqui nesta minha página dei a noticia em primeira
mão de que finalmente o Sport Lisboa e Benfica, iria cumprir
a promessa de apresentar aos seus sócios e simpatizantes o Jorge
Garcia, também ele fervoroso adepto deste popular Clube, tendo
ainda em conta a grande aventura que o Jorge Garcia empreendeu ao percorrer
em 2011, cerca de 2.500 Km (Lousanne, Suíça - vila de
Loriga) na sua bicicleta horizontal a favor de uma ação
de solidariedade para com as obras do Quartel dos Bombeiros da sua
terra, que muito sensibilizou a comitiva do SLBenfica, na altura em
estágio na Suíça.
Chegou esse dia e na próxima sexta-feira dia 31 de Outubro,
estará no Estádio da Luz, no jogo a contar para a Liga
portuguesa de futebol, S.L.Benfica - Rio Ave, inclusive, era para ser
apresentado ao intervalo do jogo dando uma volta com a sua bicicleta
ao estádio, mas que isso já não vai ser possível,
ficando muito além daquele sonho do Jorge Garcia, de ali ser
falado muitas vezes o nome de Loriga e dos seus Bombeiros, lá
estará presente e estamos certo que a sua presença vai
ser notada, pois vai ser recebido como convidado especial.
Foram disponibilizados
pelo SLBenfica 18 bilhetes para o Jorge Garcia e para quem ele quisesse
levar, deu os passos imediatos e fez os seus convites, entre eles convidando
o presidente da Junta de Loriga e o presidente da Câmara de Seia,
solicitando ao mesmo tempo a este organismo o respetivo transporte
para se deslocarem ao Estádio da Luz, pois o transporte era
na verdade o mais importante para a deslocação do Jorge
Garcia e seus convidados a Lisboa na próxima sexta-feira.
Ano
2011
Jorge Garcia na sua chegada a Loriga depois da Aventura
de 2.000 Km. Ligando Lousanne (Suiça) - vila
de Loriga
Nestas
coisas existe sempre deveres a cumprir e resposta a dar com
antecedência, o tempo ia passando e resposta da Junta
de Freguesia e da Câmara de Seia era uma miragem, aproximava-se
a data e estas entidades tardavam dar a confirmação
ao Jorge Garcia.
Por estranho que pareça, o nosso campeão loriguense
Jorge Garcia, foi completamente ignorado nessa sua pretensão,
sendo simplesmente ignorado, desconsiderado, menosprezado por
Seia, outra coisa não se poderá esperar dali,
mas agora ser ignorado, desconsiderado, menosprezado, pela
nossa Junta de Freguesia, isso não se pode admitir,
pelo menos e penso que gente que muito tem feito e muito tem
elevando o nome de Loriga a tantos lados, pelo menos o mínimo
que essa pessoa possa ter é respeito e é precisamente
isso o que não aconteceu.
Não está em causa o facto de por vezes não
ser possível, tanto a nossa Junta de Freguesia bem como
a Câmara de Seia, poderem estar presentes, no entanto,
as pessoas são merecedoras de uma resposta, aliás,
é mesmo um dever que essas entidades têm que ter,
mas infelizmente não foi bem assim neste caso.
Foram dias, foram horas, foram dezenas de telefonemas feitos
pelo Jorge Garcia, tanto para o presidente da Junta de Freguesia
de Loriga e para a Câmara de Seia, para simplesmente
ter uma confirmação, telefonemas que nunca foram
atendidos, ignorância total para com o nosso campeão,
já em Loriga e quando quis falar pessoalmente com o
presidente da Junta, mais uma vez pareceu ser ignorado.
Os Bombeiros
de Loriga, foram também convidados pelo Jorge Garcia, uma boa
oportunidade de a nossa corporação com a sua presença
ali no Estádio da Luz, conseguir angariação de
algumas verbas, mas também estes, que tendo como desculpa a
Festa das Sopas, a realizar no próximo sábado, manifestaram
indisponibilidade e assim vamos registar uma oportunidade perdida.
Jorge Garcia, foi assim vítima da desconsideração
que revolta e à qual se não pode ficar indiferente, a
Junta de Freguesia de Loriga, tem como função e dever
respeitar e considerar tudo e todos, pelo menos tudo e todos merecem
uma resposta, a palavra ignorância nunca, mas mesmo nunca, devia
existir neste organismo do poder administrativo local.
Ocorre-me a ideia e por isso poder fazer esta pergunta? Será
que a nossa Junta de Freguesia de Loriga, sem a vassalagem da Câmara
de Seia nada faz, mesmo até para dar uma resposta quando recebe
algum convite, como foi este o caso de um convite feito pelo nosso
campeão Jorge Garcia, ser preciso pedir autorização
a Seia, espero que não fosse isso e quero continuar a pensar
que não fosse assim.
Tanto se faz Loriga, mas um certo comodismo que continua bem enraizado,
por vezes nos leva a pensar, será que vale a pena tanto lutarmos
por Loriga?.. Mas eu digo que sim vale sempre a pena tudo fazer por
Loriga, porque Loriga não tem culpa de ter pessoas enraizadas
no comodismo.
Domingo 19.10.2014
(às17h30) TMG)
500 Anos do Foral Manuelino
de Loriga
- Comemorações em Loriga - Dia 25. Outubro.2014 -
É
já no próximo fim-de-semana 25 de Outubro que se vai
realizar na vila de Loriga, a comemoração dos "500
Anos do Foral Manuelino de Loriga (1514-2014) que marcará um
marco verdadeiramente importante para constar na história de
Loriga. Um vasto programa, que aqui se documenta na sua íntegra,
espera por todos, estando previsto a presença de muitos visitantes,
estando plenamente certo que no próximo sábado dia 25
de Outubro, todos os caminhos vão dar à pitoresca e harmoniosa
vila de loriga.
Programa
da Comemoração
E Passeio Ambiental da ANALOR
A Junta
de Freguesia de Loriga, com a colaboração de todas as
associações da freguesia e da ANALOR, Associação
dos Naturais e Amigos de Loriga, com sede em Sacavém, vão
realizar, com o apoio da Câmara Municipal de Seia, a Comemoração
do 5º Centenário da Outorga do Foral Manuelino a Loriga
em 15/2/1514. Trata-se de um marco importante na vida comunitária
desta vila serrana, uma vez que conta com um envolvimento efetivo das
associações e da população em geral.
O
Evento decorrerá no dia 25 de outubro e coincide com
o Passeio Ambiental da ANALOR, passeio que anualmente se realiza
nesta altura e que levará a Loriga dois autocarros de
55 lugares, praticamente lotados.
A Comemoração iniciar-se-á pelas 10h com
a abertura da Feira Quinhentista que se estenderá ao
longo da vila. As associações são responsáveis
pelas bancas desta feira que terão representações
de artesãos e comerciantes:
A Animação começará logo na abertura
e estará a cargo do Grupo de Percussão "Bombo
Juvenil", de Vila Nova de Tázem, que também
conta com alguns elementos especializados em artes circenses,
com fogo e malabares.
Pelas 15horas, prevê-se a chegada da comitiva da ANALOR
e a animação da Feira passará a contar
com o Grupo "Rufos & Roncos, Gaitas e Percussão",
animadores de rua da "Fireter", e bailarinas, bem
como de um número razoável de pessoas trajadas
à época.
Às 16 horas terá inicio o Cortejo Histórico,
que se partirá do local de início da feira (
largo de Santo António ), desce a rua Gago Coutinho,
desce ao Reboleiro, passa na Volta, sobe ao Vinhô, continua
pela rua Viriato e terminará no adro de igreja.
Às 17 horas, decorrerá no Adro da Igreja, a Representação
da Outorga do Foral. Representação teatral, tão
fiel quanto possível, com atores e figurantes recrutados
entre a população de Loriga e elementos da comitiva
da ANALOR.
Entre as 17,30h e as 19,30h, decorrerá, no Salão
Paroquial a Conferência sobre a importância e contexto
histórico dos forais e uma cerimónia protocolar
com os autarcas de Loriga, Seia, Sacavém e Loures. A
abrir, haverá um momento musical de Flauta, com temas
renascentistas
Conferencistas:
Dr. Moura Brito: enquadramento geral sobre a importância
dos forais
Dr. Herculano Melo: os forais do concelho e o foral de Loriga
Pelas 20
horas, na EB 2,3 Dr. Reis Leitão terá lugar a Ceia Renascentista,
com porco no espeto e febras grelhadas, com a participação
de todos os intervenientes e restante população que pretenda
participar.
Às
22horas terá lugar, ainda na escola um Sarau, com a participação
de alguns dos artistas da animação e o Coro da ANALOR
***
Organização:
Junta de Freguesia de Loriga
Apoio: Câmara Municipal de Seia
Associações
envolvidas:
ALATIL -
Associação Loriguense de Apoio à Terceira Idade,
ANALOR Associação dos Naturais e Amigos de Loriga, Bombeiros
Voluntários de Loriga, Centro de Assistência Paroquial,
Clube dos Metalúrgicos de Loriga, Confraria da Broa e do Bolo
Negro de Loriga, EB 2,3 Dr. Reis Leitão, Fábrica da Igreja,
Fundação Cardoso de Moura, Grupo Desportivo Loriguense,
Irmandade das Almas e do Santíssimo e Sociedade Recreativa e
Musical Loriguense.
Participação
do Comércio Local
No dia 26,
como habitualmente, terá lugar o Passeio Ambiental da ANALOR.
Caminhada
que sairá da Av. Augusto Luis Mendes, descerá até
à ponte do Porto, subirá até ao Cemitério,
seguirá para a Campa, com visita ao Caixão da Moura e
subirá pela Calçada Romana, até ao Chão
dos Dornos, de onde seguirá, pela estrada até à
Avenida Augusto Luís Mendes, terminando no local onde começou.
O percurso tem um grau de dificuldade média/ baixa e uma distância
de cerca de 5000m.
Segunda-Feira 27.10.2014 (às09h30) TMG)
500 Anos do Foral Manuelino de Loriga
- Comemorações em Loriga - Dia 25. Outubro.2014 -
Noticias que nos
chegam e que os meios de hoje nos fazem chegar, ficará registado para
n nossa história e passará a ser um dia efeméride, o dia
de sábado passado 25.Outubro.2014, com a parte histórica da vila
Loriga em festa, a viver na memória um dia como à 500 Anos, que
de certa forma foi um êxito com o povo aderir a um evento marcante e
que mais uma vez, bem alto se deve proclamar "abençoada
Loriga ter assim seus filhos que tanto adoram".
Estendeu-se
pela principal rua da vila, a Feira Quinhentista, que tornou assim
bem diferente o dia de sábado na nossa Loriga, com a representação
dos comerciantes e artesãos a fazerem reviver um passado longínquo.
Foi na verdade de sucesso
como nunca se tinha visto em Loriga, o cortejo Histórico a percorrer
as principais ruas antigas da vila, que teve o seu epílogo no
Adro da Igreja, onde decorreu a Representação da Outorga
do Foral. Representação teatral, com atores e figurantes
a cargo de grandes loriguenses com espírito de iniciativa e
de bem servir.
O povo saiu à rua,
foram muitos os visitantes que vieram até há pitoresca
localidade serrana, onde assim todos dessa forma puderam testemunhar
um passado distante, ao mesmo tempo reviveram numa Loriga de quinhentos
anos atrás.
O clicar das máquinas
tecnológicas a disparem por todo lado, toda a gente a registar
o acontecimento ao pormenor e com os retratos e os vídeos bem
depressa a percorreram o mundo, nos dando assim conta desta comemoração
dos 500 Anos do Foral Manuelino de Loriga, no dia 25. Outubro.2014,
que ficará para a história.
Está pois de Parabéns,
todos aqueles que idealizaram, participaram, colaboraram e que tornaram
possíveis estas comorações em Loriga, que de maneira
alguma não se poderá esquecer todo o trabalho desenvolvido
pela ANALOR
(Associação dos Naturais e Amigos de Loriga) os grandes impulsionadores deste
evento, para que esta data histórica dos 500
Anos do Foral Manuelino de Loriga (1514 - 2014) fosse comemorado na sua terra.
Todos os caminhos foram dar
a Loriga, no passado sábado, este acontecimento da comemoração
do 500 Anos do Foral Manuelino de Loriga, levou centenas de visitantes
à nossa terra, que ocupou também as redes sociais, onde
se poderá visionar de todas as formas este dia marcante na vila
de Loriga, bastando por isso clicar e visionar Páginas e Blogs
de Loriga, murais amigos e conhecidos e ver e também partilhar
todo este evento que tornou bem diferente o dia 25.Outubro.2014, em
Loriga.
PARABÉNS
A LORIGA E À SUA GENTE. VIVA LORIGA
Terça-Feira
16.9.2014 (às07h30) TMG)
Restauro dos Altares
- Da Igreja Matriz de Loriga -
Continuam
a decorrer em bom ritmo o restauro dos Altares da Igreja Matriz de
Loriga, um trabalho que exige tempo e muita arte, tendo em conta de
que na realidade os alteres da nossa igreja estavam mesmo em estado
degradado, mais do que inicialmente se pensava.
Mãos
meticulosas e com certa perícia têm aos poucos indo recuperando
um património de valor, conseguindo com certa habilidade moldar
recantos completamente degradados, partidos ou desaparecidos, que com
certa arte se vão vendo recuperados, que estamos certos depois
de tudo concluído, a igreja vai ainda tornar-se mais bela.
Como
boa notícia e como dado adquirido, vamos ver a nossa
igreja equipada com o "púlpito" ainda na lembrança
de muitos de nós, que dali foi retirado quando das obras
da renovação da igreja no finais da década
de 1960, era então o Pároco na altura o senhor
Padre António Nascimento Barreiros (1923 - 2006) que
esteve em Loriga durante 13 anos (1966 - 1979).
Na altura quando foi retirado, pessoas boas o guardaram e pessoas
boas depois de quase meio século passado despertou nelas
uma realidade e, viram agora a oportunidade de o voltar a colocar
no mesmo lugar na nossa igreja, mesmo que seja só a
título alegórico, o mesmo que dizer que esse
local figurativo tornará a nossa igreja mais enriquecida,
que estou certo será com orgulho que os loriguenses
vão voltar a ver ali o "púlpito" e
dessa forma restituir algo que faltava na nossa igreja e na
sua história.
Nunca será de mais realçar o empenhamento e determinação
feita, pelo Pároco e comissão fabriqueira, neste
projeto das obras de restauro da nossa igreja, tanto a nível
interior como exterior, bem como, também realçar
todo o esforço que eles têm feito na idealização
de conseguirem angariar verbas para custear tão elevados
investimentos, sendo por isso fundamental e mais uma vez apelar-se
aos loriguenses e que este apelo chegue lá bem longe
por esse mundo fora, para que todos contribuíssem com
algum donativo, mesmo que pequena seja essa contribuição,
estamos certos será sempre bem-vinda e na certeza que
estamos a contribuir para a nossa Igreja, que é nosso
Património e que é de todos nós.
Vamos todos
colaborar nestas obras da nossa igreja que é de todos nós
- Faça o seu donativo
depositando-o na Conta da Igreja, que aqui registo.
NIB: 0045 4081 4024 1424 9375 9
IBAN: PT50 0045 4081 4024 1424 9375 9
SWIFT/BIC: CCCMPTPL
Segunda-Feira 15.9.2014
(às12h00) TMG)
Sessão Solene
- Da Fundação Cardoso de Moura -
Tal como
foi aqui amplamente divulgado, realizou-se no último sábado
a Sessão Solene da Fundação Cardoso de Moura,
que para além da entrega do Cheque Ensino às crianças
que vão pela primeira vez frequentar o Ensino Básico,
realizou-se a homenagem programada ao senhor José
de Pina Gonçalves,
conhecido popularmente por "Zé
Cruz".
O
senhor José
de Pina Gonçalves,
acompanhado por sua família, ali se apresentou verdadeiramente
comovido e muito sensibilizado, muito público esteve
presente e muito amigos desta figura marcaram também
a sua presença, bem como, representações
de várias coletividades, todos ali estavam reunidos
para assim testemunharem esta merecida homenagem com a mesa
de honra a ser ocupada pelo Presidente da Camara Municipal
de Seia Carlos Filipe Camelo, Presidente da Junta de Freguesia
de Loriga António Maurício, Presidentes da Assembleia
Geral e do Concelho Fiscal da Fundação Cardoso
de Moura, respetivamente Carlos Oliveira e António Luís
de Brito, Carlos Nunes Amaro como orador da homenagem e ainda
Dr. José Luís Gonçalves como convidado
da Fundação Cardoso de Moura.
O Concelho de Administração órgão
executivo da Fundação Cardoso de Moura, composto
por José Francisco Romano Rodrigo Amaro e Carla Antunes,
ocuparam a outra mesa da Sessão Solene, que deram assim
início à sessão.
Foram vários os oradores onde para além de focarem
a figura de António Cardoso de Moura (1892 - 1967) que
deixou como legado à sua terra esta fundação,
todos foram unanimes considerar mais que justa esta homenagem
que ali estavam a testemunhar a José
de Pina Gonçalves,
sendo de realçar os mais variados elogios que ali foram
feitos, unanimes também a focarem a figura, o homem,
o amigo e o grande loriguense que é o senhor José
de Pina Gonçalves.
Foram de seguida oferecidas várias lembranças
para simbolizarem esta justa homenagem, terminando com o nosso
homenageado a ter o dom da palavra que falou durante cerca
de 15 minutos, agradecendo todas as palavras que ali lhe foram
dirigidas ao mesmo tempo agradecendo com um muito OBRIGADO
por esta homenagem que lhe prestaram, tendo por vários
momentos se contendo para que dos seus olhos não vertessem
lágrimas.
Parabéns
a Loriga, aos loriguenses e a todos que proporcionaram esta homenagem
a José de Pina Gonçalves, figura da nossa terra que bem
merecia e assim este dia ficará para sempre destacado e mesmo
figurar na história de Loriga.
O desdém para quem faz
algo por Loriga
- Jorge Garcia, uma vítima da desconsideração -
Vozeia o céu
com tanta injustiça é o que se possa dizer ao vermos uma enorme
desconsideração para com Jorge Garcia, o grande campeão
loriguense, ciclista de bicicleta horizontal, que tanto tem elevado o nome
de Loriga por essa europa fora.
Em devido tempo aqui nesta minha página dei a noticia em primeira mão
de que finalmente o Sport Lisboa e Benfica, iria cumprir a promessa de apresentar
aos seus sócios e simpatizantes o Jorge Garcia, também ele fervoroso
adepto deste popular Clube, tendo ainda em conta a grande aventura que o Jorge
Garcia empreendeu ao percorrer em 2011, cerca de 2.500 Km (Lousanne, Suíça
- vila de Loriga) na sua bicicleta horizontal a favor de uma ação
de solidariedade para com as obras do Quartel dos Bombeiros da sua terra, que
muito sensibilizou a comitiva do SLBenfica, na altura em estágio na
Suíça.
Chegou esse dia e na próxima sexta-feira dia 31 de Outubro, estará
no Estádio da Luz, no jogo a contar para a Liga portuguesa de futebol,
S.L.Benfica - Rio Ave, inclusive, era para ser apresentado ao intervalo do
jogo dando uma volta com a sua bicicleta ao estádio, mas que isso já
não vai ser possível, ficando muito além daquele sonho
do Jorge Garcia, de ali ser falado muitas vezes o nome de Loriga e dos seus
Bombeiros, lá estará presente e estamos certo que a sua presença
vai ser notada, pois vai ser recebido como convidado especial.
Foram disponibilizados
pelo SLBenfica 18 bilhetes para o Jorge Garcia e para quem ele quisesse levar,
deu os passos imediatos e fez os seus convites, entre eles convidando o presidente
da Junta de Loriga e o presidente da Câmara de Seia, solicitando ao mesmo
tempo a este organismo o respetivo transporte para se deslocarem ao Estádio
da Luz, pois o transporte era na verdade o mais importante para a deslocação
do Jorge Garcia e seus convidados a Lisboa na próxima sexta-feira.
Ano
2011
Jorge Garcia na sua chegada a Loriga depois da Aventura de
2.000 Km. Ligando Lousanne (Suiça) - vila de Loriga
Nestas coisas
existe sempre deveres a cumprir e resposta a dar com antecedência,
o tempo ia passando e resposta da Junta de Freguesia e da Câmara
de Seia era uma miragem, aproximava-se a data e estas entidades tardavam
dar a confirmação ao Jorge Garcia.
Por estranho que pareça, o nosso campeão loriguense Jorge
Garcia, foi completamente ignorado nessa sua pretensão, sendo
simplesmente ignorado, desconsiderado, menosprezado por Seia, outra
coisa não se poderá esperar dali, mas agora ser ignorado,
desconsiderado, menosprezado, pela nossa Junta de Freguesia, isso não
se pode admitir, pelo menos e penso que gente que muito tem feito e
muito tem elevando o nome de Loriga a tantos lados, pelo menos o mínimo
que essa pessoa possa ter é respeito e é precisamente
isso o que não aconteceu.
Não está em causa o facto de por vezes não ser
possível, tanto a nossa Junta de Freguesia bem como a Câmara
de Seia, poderem estar presentes, no entanto, as pessoas são
merecedoras de uma resposta, aliás, é mesmo um dever
que essas entidades têm que ter, mas infelizmente não
foi bem assim neste caso.
Foram dias, foram horas, foram dezenas de telefonemas feitos pelo Jorge
Garcia, tanto para o presidente da Junta de Freguesia de Loriga e para
a Câmara de Seia, para simplesmente ter uma confirmação,
telefonemas que nunca foram atendidos, ignorância total para
com o nosso campeão, já em Loriga e quando quis falar
pessoalmente com o presidente da Junta, mais uma vez pareceu ser ignorado.
Os Bombeiros de
Loriga, foram também convidados pelo Jorge Garcia, uma boa oportunidade
de a nossa corporação com a sua presença ali no Estádio
da Luz, conseguir angariação de algumas verbas, mas também
estes, que tendo como desculpa a Festa das Sopas, a realizar no próximo
sábado, manifestaram indisponibilidade e assim vamos registar uma oportunidade
perdida.
Jorge Garcia, foi assim vítima da desconsideração que
revolta e à qual se não pode ficar indiferente, a Junta de Freguesia
de Loriga, tem como função e dever respeitar e considerar tudo
e todos, pelo menos tudo e todos merecem uma resposta, a palavra ignorância
nunca, mas mesmo nunca, devia existir neste organismo do poder administrativo
local.
Ocorre-me a ideia e por isso poder fazer esta pergunta? Será que a nossa
Junta de Freguesia de Loriga, sem a vassalagem da Câmara de Seia nada
faz, mesmo até para dar uma resposta quando recebe algum convite, como
foi este o caso de um convite feito pelo nosso campeão Jorge Garcia,
ser preciso pedir autorização a Seia, espero que não fosse
isso e quero continuar a pensar que não fosse assim.
Tanto se faz Loriga, mas um certo comodismo que continua bem enraizado, por
vezes nos leva a pensar, será que vale a pena tanto lutarmos por Loriga?..
Mas eu digo que sim vale sempre a pena tudo fazer por Loriga, porque Loriga
não tem culpa de ter pessoas enraizadas no comodismo.
Domingo 2.11.2014 (às19h00) TMG)
Jorge Garcia - Homenagem no Estádio
da Luz -
Tal como
foi anunciado o nosso campeão Jorge Garcia, lá esteve
no Estádio da Luz na passada Sexta-Feira, não esteve
só pois uma comitiva da ANALOR (Associação dos
Naturais e Amigos de Loriga) marcou presença e assim o homenagearam
também.
A presença do Jorge Garcia no Estádio da Luz a convite
do SLBenfica, não foi como o mesmo tinha idealizado e estava
determinado, que era percorrer o estádio com a sua bicicleta,
que por razões mais que conhecidas resolveu o não fazer,
no entanto, para ele foi muito bom e no fundo sentiu-se feliz, pela
felicidade de ter sido recebido como especial pelo seu clube do qual
é um fervoroso adepto.
De qualquer maneira tem ainda bem presente a grande frustração,
com que viveu esta última semana, pela maneira de ter sido ignorado,
desconsiderado, menosprezado e ainda vítima de indisponibilidade
da nossa Corporação dos Bombeiros. Na verdade o nosso
campeão Jorge Garcia merecia mais respeito por tanto já
ter feito pela sua terra e concelho, um episódio que ficou registado
como negro na nossa história de Loriga. Muita tinta já
correu a este respeito, vindo agora alguns com algum embaraço
com desculpas, quando na verdade tudo girou em redor de alguma incompetência
que nunca devia ter acontecido.
Perdeu Loriga perdeu a instituição dos Bombeiros, perdemos
todos nós loriguenses, que com pena continuamos a ver coisas
que nada abona esta maravilhosa e encantadora vila serrana chamada
Loriga.
Terça-Feira
23.12.2014 (às07h40) TMG)
António Herculano
Pina Melo
- Deixa a sua Farmácia -
A notícia
chegou até mim que me dá conta que o nosso ilustre amigo
Dr. António Herculano Pina Melo, um grande amigo de Loriga e
grande bairrista, vai deixar a sua farmácia e aquele bairro
onde está sediada, que pelo que conheço vai deixar ali
muitas saudades.
Foram
mais de duas décadas à frente da Farmácia
da "Boavista", situada no Bairro com
esse nome, bairro histórico e popular junto do estádio
Pina Manique em Lisboa, também muito perto da Amadora,
um dia ali fui e tive a oportunidade de constatar a popularidade
que o senhor Dr. António Melo tinha junto daquela população,
digo mesmo que era um autêntico anjo branco para aquela gente, por
isso na hora da despedida e tal como ele o disse, estou certo
que cada vez que ali vá voltar, vai com certeza chorar
de saudade.
Recordo
que o Dr. António Herculano da Paixão Melo, licenciado
em Farmácia pela Faculdade de Farmácia da Universidade
do Porto, é natural de Travancinha, tem exercido o seu
múnus profissional em Lisboa. Filho de pai loriguense,
sempre atento e interessado tem dedicado muito da sua vida
na pesquisa histórica e nas questões relacionada
com as suas origens e dos seus antecedentes. Nessas suas pesquisas
no campo da História Regional, publicou em 1998, "Apontamentos para
a Monografia da Freguesia de Sandomil" e em 2002, "O Actual Concelho
de Seia na Primeira Metade do Século XVIII", livros que de imediato
e assim que saiam os fazia chegar a mim Sendo também
de relevo ter dedicado muito do seu tempo à pesquisa
histórica da Farmácia Portuguesa, tendo publicado
numerosos trabalhos em revistas profissionais, sobre esse tema.
Tenho uma grande
admiração e estima pelo senhor Dr. António
Herculano da Paixão Melo, que o considero uma figura
de Loriga, a ele devo muito da história da nossa terra,
que me foi facultando à medida que ao pesquisar encontrava
algo relacionado a Loriga e à sua gente. Agora chegou
a hora de descansar dos seus afazeres profissionais, despede-se
da sua farmácia e do seu bairro, com uma sentida despedida,
que aqui me preso a transcrever.
***
Quando
da passagem do 20º. da Farmácia "Boavista"
"É
com profunda emoção que, após 24 anos
ao serviço da População do Bairro daBoavista, me despeço
de todos quantos comigo lidaram e com quem tive ocasião
de firmar muitas e boas relações de amizade e
de urbanidade.A
partir do dia 2 de Janeiro de 2015, entrego nas mãos
de um colega, amigo e colaboradorde mais de uma dezena de
anos, a propriedade e a DIRECÇÃO TÉCNICA
da FARMÁCIA DA BOAVISTA " A VOSSA FARMÁCIA".
Fiz nela o melhor que sei profissionalmente e, como cidadão,
procurei dedicar ao Bairro o meu esforço cívico,
nas realizações que se foram efectuando em benefício
de todos.
Parto com imensas provas de consideração e também
de amizade, da maioria das pessoas. Não vou explicitar
nomes, porque são muitos e poderia esquecerme de alguns.
No entanto quero sublinhar os últimos anos em que tive
o ensejo de colaborar com os elementos que dirigem a Associação
de Moradores. Para eles deixo um especial abraço de
despedida, englobandoos,
Não posso deixar de dedicar um olhar de profunda simpatia
pelos dois Clubes do Bairro - o ÀGUIAS e o SOCIAL, e
respectivas Direcções com as quais colaborei
- Também não me esquecerei da Associação
a que vulgarmente chamam de "OS VELHOS", até
porque, com os meus 82 anos, faço parte do seu grupo
etário?!...
A FARMÁCIA DA BOAVISTA vai continuar a prestar os SERVIÇOS
FARMACÊUTICOS, como é sua missão, entregue
à orientação técnica do vosso bem
conhecido DR.JOAQUIM MATEUS GRILO que desde há 14 anos
trabalha connosco.
O senhor Dr. MATEUS, que adquiriu a respectiva propriedade,
garante a continuidade do serviços, a que a população
se habituou, com a vantagem de se tratar de uma pessoa jovem,
competente e vossa bem conhecida.
Até sempre" - António
H. P. Melo
***
Um adeus ao Bairro da Boavista
* Adeus
Bairro encantador
Onde gastei com ardor
Muito da vida passada,
Cada vez que cá voltar
Vou com certeza chorar
Com minh`alma amargurada.
Um adeus a todos deixo,
E só dos anos me queixo
Por serem curtos demais.
Vou descansar um bocado
Pôr a Farmácia de lado
Jà não posso fazer mais.
Muitos, da minha bondade
Usaram de crueldade
E de mim disseram mal;
Mas também tive louvores
E outros me deram flores
Num abraço fraternal.
A quem não deixei saudades
Não lhe fiz quaisquer maldades
Se favores nunca lhe fiz.
Todos cabem no meu peito,
Gosto deles do mesmo jeito,
E assim me sinto feliz.
*
António H. P. Melo
Quando
de uma entrevista para um canal de televisão
***
Este
ano em Loriga quando das comemorações do Foral
Manuelino
Encontro
em Loriga no ano de 2013
Domingo 21.12.2014
(às13h40) TMG)
Igreja Paroquial de
Loriga
- O "Púlpito"
Depois das
obras de restauro levadas a cabo na nossa igreja de Loriga, como prioridade
a recuperação dos altares, magnífico trabalho
executado, em que foi colocada toda arte e perícia por parte
dos técnicos especializados, que ao longo de cerca de cinco
meses ali estiveram a trabalhar.
Não pudemos de forma alguma deixar de realçar a recolocação
do "Púlpito"
depois
de dali ter sido retirado nos finais da década de 1960, quando
das obras da renovação da igreja nos finais da década
de 1960, era na altura o Pároco de Loriga, o senhor Padre António
Nascimento Barreiros (1923-2006) que esteve na nossa terra durante
13 anos (1966 - 1979), que segundo se sabe o motivo de ter sido removido,
de deveu há falta de espaço de com que a Igreja se debatia
na altura, parecendo cada vez mais pequena para tanta gente.
Está ainda na lembrança de muitos de nós, de ver
o "Púlpito"
quando
na sua plenitude de funcional, assim quatro décadas depois é
com enorme satisfação que os loriguenses o vêm
ali novamente ali colocado, mesmo que seja só com sentido figurativo,
sendo por isso de louvar pessoas boas que o guardaram e pessoas boas
que agora viram a oportunidade de o voltar a colocar no mesmo lugar,
tornando assim a nossa igreja mais enriquecida, ao mesmo tempo que
se vê reposta parte da sua história.
O que é o "Púlpito"."É
o local dentro de uma igreja onde são proferidas as leituras
da Bíblia (epístola, sequência e Evangelho). Nas
igrejas mais antigas, frequentemente se compõe de uma pequena
varanda que dá para a nave da igreja, localizada no mesmo nível
do coro".
- Foto
J. Batista -
Bela foto da nave da Igreja Paroquial de Loriga, com realce do Coro
e do "Púlpito" como equipamento alegórico.
Sábado 20.12.2014
(às13h00) TMG)
Foto
- Joaquim Batista
Igreja Paroquial
de Loriga
- Concluídas as obras de restauro da Igreja Matriz -
Foram
concluídas as obras da Igreja Paroquial de Loriga, nomeadamente
o restauro dos altares e ainda outras complementares, que já
alguns meses vinham sendo executadas, estando programado para
amanhã a reabertura da nossa Igreja e a partir de então
ao seu pleno funcionamento.
Fotos a circular nas redes sociais, nos dão conta de
ter ficado verdadeiramente bonita, onde realça algumas
alterações, como por exemplo, os Santos que até
então estavam colocados e faziam parte integrante na
traçada dos altares, a partir de agora passam a estar
posicionados nas paredes, que na verdade, dão uma dimensão
de saliência mais belo à nossa igreja, bem como,
de a partir de agora vermos novamente colocado o "Púlpito", que mesmo sendo num sentido
figurado, dá no entanto, um modo alegórico de
beleza e história à Igreja Matriz de Loriga.
Nunca será de mais lembrar e ao mesmo tempo saudar todo
o trabalho feito pelo Pároco e comissão fabriqueira
da nossa paróquia, que muito têm feito na conservação
desta nossa bela igreja e no esforço que vão
fazendo no sentido de conseguirem os fundos necessários
para levarem em frente tão grandes projetos e investimentos.
Foto
- VP
Painel na Pia
Batismal
Foi
colocado na Pia Batismal da Igreja Paroquial de Loriga, um
belo Painel de Azulejo, oferecido algum tempo atrás
pelo nosso amigo e grande bairrista loriguense António
Luís de Brito, residente em Águeda, que dessa
forma veio enriquecer ainda mais a nossa Igreja.
Sem dúvida um Painel bem concebido, mesmo próprio
e bem simbolizado para a Pia Batismal da nossa Igreja, onde
mostra quando João Batista batiza Jesus Cristo, no rio
Jordão, onde simbolicamente vão ter todas as
pias batismais das Igrejas.
Foto
- VP
Segunda-Feira 19.1.2015 (às09h30) TMG)
Gente de Loriga em destaque
- Zé Conde - Num novo projeto -
Sabendo
desde algum tempo de um novo projeto em TV, que estava para ser abraçado
pelo nosso amigo e grande bairrista loriguense, José
Manuel Conde,
o bem conhecido e conceituado locutor e animador da Rádio "Boa Nova" de Oliveira do Hospital, vai ser
realizado hoje (segunda-feira) dia 19 de Janeiro, pelas 15H00, no Centro
Empresarial e Tecnológico de Arganil, uma conferência
de Imprensa onde vai ser apresentado e oficializado este novo serviço
de TV regional, (via internet) e do qual vai fazer parte este nosso
grande bairrista loriguense, conhecido popularmente por Zé
Conde.
Ficando sediada em Arganil, este projeto regional vai ser chamado "Nova
TV" um
novo serviço audiovisual através da internet, que será
sem dúvida uma mais-valia, na região Beirã, servindo
as populações de vários concelhos, nomeadamente,
para além do de Arganil, os de Tábua, Oliveira do Hospital,
Seia, Pampilhosa da Serra, Lousã, Góis, Vila Nova de
Poiares e Penacova.
Muito sucesso, que bem o merece, é o que nos cumpre desejar
ao amigo Zé Conde, informando-se também que este nosso
conterrâneo ao abraçar este novo projeto, concretiza assim
mais um dos seus sonhos, no entanto, vai continuar, ligado como locutor
da Rádio "Boa
Nova" conciliando
assim este seu sonho na TV, com o que mais ele gosta de fazer, que
é a rádio. Parabéns
amigo Zé Conde.
Segunda-Feira 26.1.2015 (às12h00) TMG
Recortes
de Memórias
- Barbearia do António Farias
Ao
ver postado na rede social do Facebook, esta foto aqui
documentada da Barbearia do senhor António
Luís Amaro Tuna
(1918-2003) popularmente conhecido por "António
Farias",
veio-me à memória este lugar histórico
de Loriga de tempos já idos, que ficou para
sempre nas nossas recordações.
A Barbearia
do "Ti
António Farias", como assim também
o chamávamos, faz
parte dos memorandos de muitos de nós, ao se
ter prolongado no tempo quando o modernismo a fazia
parecer ultrapassada, assim como, ainda nas nossas
lembranças, quando o senhor António acumulava
a sua profissão de operário têxtil
com a de barbeiro, o que o fez durante muitos anos
e que depois se dedicou a tempo inteiro, após
encerramento definitivo da Fábrica da "Redondinha" onde trabalhava.
O "Ti
António Farias" palmilhou os passos
de seu pai (José Luis Amaro
Tuna)também ele
um dos conceituados Barbeiros de Loriga, que faleceu
ainda novo vitima da epidemia do "Tifo Exantemático" que ocorreu
em Loriga no ano de 1927. A sua barbearia passou a
ser a sua paixão, parte de si esteve sempre
ali naquela casa que criou, uma casa simples onde dimanava
uma atmosfera de bem-estar e onde o servir e a bondade
se geminava numa maneira própria como sempre
conhecemos o "Ti
António Farias", que nunca voltava
para casa enquanto tivesse fregueses para atender.
Não resta dúvida que a barbearia do "Ti António
Farias"
foi uma casa com história, verdadeiro lugar
de tertúlia, onde as horas e o tempo pareciam
não existir, eu próprio ali passei horas
e horas só para ouvir histórias, ali
se falava de tudo e de todos, era um regalo ouvir o
"Ti
António Farias" um verdadeiro sábio
que tinha sempre alguma coisa para contar, tempos que
passaram e que não voltam mais, fica-nos no
entanto, a lembrança de gente boa e simples,
que por ali passaram e que nos vêm à memória
quando visionamos fotos que nos ficaram na recordação
e que foram verdadeiros lugares onde ficaram perpetuados
recortes da história da nossa adorada Loriga.
Foto:-
Carlos José Moura
Sábado 14.02.2015 (às18h00) TMG
Café Montanha de Loriga
- Com nova gerência e uma história que faltava contar -
Numa data oportuna
ou seja, alguns meses atrás, a notícia surgiu e de imediato se
soube que o popular Café "Montanha" ia ter nova gerência, assim como,
de imediato se soube também que seria o nosso amigo e bem conhecido
Paulo Gomes Garcia, familiarizado no ramo de cafés e restaurante o novo
proprietário desse tradicional café situado no centro histórico
de Loriga.
Já alguns meses a funcionar com o novo proprietário, no entanto,
convém sublinhar que só nesta sexta-feira passada ficou definitivamente
concluído todo um processo desenvolvido, nomeadamente, tal como sempre
se conheceu aquele café, como Agência da Santa Casa da Misericórdia.
Este popular Café, de grande tradição e o mais antigo
da vila de Loriga, considerado mesmo o primeiro bastião com quase os
70 anos de existência. Até há pouco tempo teve como proprietária
a senhora D. Aida Jesus M.N. Cristóvão, esposa de António
Cristóvão (falecido em 2002) que mesmo depois do falecimento
do seu marido e apesar de problemas de saúde, foi conseguindo manter
o seu café bem ativo, sempre fiel aos seus clientes, nomeadamente, os
residentes na parte antiga e histórica da vila.
Na verdade é
um café histórico aberto pelo senhor Carlos Nunes Pina, uma figura
loriguense, decorria então a década de 1950, na altura existia
apenas um único café em Loriga, precisamente mesmo em frente,
com o nome de café "Neve" pertencente ao senhor José Maria
Pinto, (onde é hoje a Farmácia) frequentado por uma clientela
de elite, que com abertura do café "Montanha" deu-se em Loriga um volte face significativo,
com este café a ser frequentado pela classe menos favorecida e por isso
a ser considerado e a ser conhecido na gíria popular por "Café dos pobres"
No ano de
1962, foi o café "Montanha"
adquirido
por trespasse pelos irmãos Cristóvão (João
e António) passando a partir de então a ter uma certa
centralização, nomeadamente, numa expansão na
área de transportes (Táxis) e mais tarde agrupado com
uma mercearia, para logo depois ser localizado como um apetrecho de
infra-estruturas, como foi o caso de Telefone público, muito
importante na época e depois passando a ser uma agência
detentor do Totobola na altura e depois o Totoloto e outros jogos que
se seguiram, ainda hoje o único local em Loriga com a concessão
da máquina da exploração dos jogos da Santa Casa
da Misericórdia.
São gratas as recordações que muitos de nós
temos desta casa, pois ao longo de dezenas de anos me habituei a ver
ali a senhora D. Aida Jesus M.N. Cristóvão, o seu marido
António, o senhor João, pessoas por quem tive sempre
grande admiração e estima, agora com o trespasse deste
café, vou na certeza quando voltar a Loriga, deter saudades
de ali não ver a senhora D. Aida, no entanto, penso que também
estava na hora de esta distinta senhora descansar pois bem o merece.
Quando começou a circular a notícia da ideia da senhora
D. Alda trespassar este café, começou simultaneamente
a saber-se que Paulo Garcia, era potencialmente o mais interessado
na aquisição desse trespasse, algum tempo depois sabia-se
ser ele quem passava a ser o novo proprietário do popular café
"Montanha", que foi de saudar, ao ver-se este popular café
com um novo impulsionamento, que logo se ficou com a certeza e por
aquilo que aquilo que conhecíamos do Paulo Garcia, como este
novo proprietário, este café verdadeira relíquia
de Loriga, ficava bem entregue.
Entretanto, começou
também a ser do conhecimento público de não ter sido fácil
o trespasse deste café, tal como sempre o conhecemos, ao saber-se de
ter havido um desenvolvimento rocambolesco, no sentido de ser retirado dali
a Agência da Santa Casa da Misericórdia, um dos meios, senão
o principal de sobrevivência deste popular Café.
A partir de então, foi-se tendo conhecimento dos mais estranhos movimentos,
com as mais diversas diligências a serem feitas, no sentido de retirar
dali o equipamento da exploração dos jogos da Santa Casa, com
o novo proprietário Paulo Garcia, a empreender uma luta tremenda de
reivindicar a sua justiça, que na verdade era inteiramente justa, tanto
para si como para aquele local histórico de Loriga.
Sabemos que depois de concluído o processo do trespasse, o trabalho
seguinte do novo proprietário foi o processo desenvolvido, para que
Agência da Santa Casa da Misericórdia ali permanecesse, apesar
de continuar a desenvolver o normal funcionamento como Agência, faltava
a respetiva legalidade definitiva. Foi um processo demorado levou pois ainda
algum tempo para que ficasse definitivamente concluído esse processo
para que o popular café "Montanha" continua-se como Agência da Santa
Casa da Misericórdia, que como o disse aconteceu ontem dia 13 de Fevereiro
(sexta-feira) quando foi recebido a notícia de finalmente ter sido atribuído
a respetiva concessão.
Por tudo isso, é pois de agrado e registo, ver-se o Paulo Garcia a superar
todo um processo com contornos estranhos, conseguindo o seu objectivo e assim
ser o novo proprietário de um café e Agência da Santa Casa,
como sempre o conhecemos e que vai continuar a estar bem presente em Loriga
e vai na certeza continuar sempre bem presente na memória de todos nós.
Prezo-me pois a Saudar o café "Montanha"
e o seu proprietário
Paulo Garcia.
Quarta-Feira 29.04.2015 (às10h00) TMG)
- Uma Loriga de outras eras
- A Rua da Amoreira -
A nossa bem conhecida
loriguense, Maria Eugénia
Gonçalves de Moura,
mais conhecida no meio loriguense por "Genita", faz parte daquele rol utópico
dos "Poetas
da Minha Terra",
que nos tem habituado a expressar Loriga, num bem real sentimento de alma poética
Mais uma vez e recentemente a "Genita"
postou nas
redes sociais, um esplendor, belo e extenso poema, cheio de nostalgia que nos
faz voar pelas nuvens densas do passado e levar-nos até àquela
Loriga de outras
eras, onde
uma rua existia toda ela cheia de vida, onde as crianças despontavam
como flores, que apesar de quase nada se ter, parecia que toda a gente tinha
tudo do que melhor havia, Amor, Amizade, Alegria e Afeição.
Parabéns
amiga Eugénia por este belo poema, que me fez voltar àqueles
tempos que há muito deixamos para trás, mas que continua e continuará
a estar sempre bem presente nos nossos corações.
*****
A Rua da Amoreira *
I
Na rua da Amoreira
Vivi minha mocidade.
Éramos uma família
Brincávamos em liberdade.
II
Uma grande amoreira
Num dos quintais existia.
E assim ficou o nome
Da rua que a possuía.
III
Uma rua movimentada
A qualquer hora do dia.
Casas cheias de gente
Repletas de alegria.
IV
Crianças não faltavam
P´rás diversas brincadeiras.
Nos balcões nós morávamos
Às filhas e mães verdadeiras
V
Nas caixas dos sapatos
Bonecas de trapos dormiam.
Mais tarde as de casquilho
Até os olhos abriam
VI
Fazíamos-lhes as roupas
Dávamos-lhes de comer.
Arroz apanhado nos muros
Cachilros pr'azeite fazer.
VII
Nos frascos das injecções
Tapados com a borrachinha
Guardávamos o azeite
P'ra temperar a comidinha.
VIII
Os cantinhos, as pedrinhas,
O rebisco, a apanhada,
As semanas , a macaca,
A bonzera bem acertada.
IX
O óculo e o pula um
Brincadeiras tradicionais.
A gancha e o rodízio
Pau de bico e outros mais.
X
Todos tínhamos um nome
Com o qual nos baptizavam
Mas era pelo alcunha
Que nos identificavam.
XI Os alhos,tripas,
leitões,
cozinhas, cebolas, gigis,
cigueiras,grilos, pregos,
santa,gordos, cabrais,
rata, barromona,demo,
farias, linos, tanganhos,
chixas,sabanicos,
zé morto,rufinas,as d'avó,
menano,chagas, rolhas,
pirolas, tomé, machado,
canhão, carneiro,pipineira,
Todos viviam na rua da Amoreira.
XII
Figuras que nos marcaram
Vou lembrar a vida inteira.
Tia Batista, Tia Elvira,
Cego da Cecília, Tia Pinheira.
XIII
Nos balcões vasos floridos.
Sardinheiras e outras mais.
Coloriam a nossa rua
E as quelhas laterais.
XIV
Na quelha do Sr. Velozo
Zé Rufina e a boa disposição.
Tocava a concertina
Reinava a animação.
XV
Na quelha da Cecília
Havia um caroleiro
Com uma pedra redonda
Partia-se o milho inteiro.
XVI
Descer a quelha do Rato
Era uma grande aventura.
Pois nossos sapatos pisavam
Uma poia mole e escura.
XVII
Descer os Passos do Senhor
Escorregando no varão.
Era uma das brincadeiras
Das crianças d'então.
XVIII
Tinha muitos recantos
A quelha do Sr António João.
Jogávamos ao rebisco
Quem chega primeiro põe a mão.
XIX
A água corria no rego
Nós atrás dela também.
Um barco que deslizava
Era assim nosso entretém.
XX
Travava-se a água no rego
Para a rua lavar.
Pés descalços chapinhavam
Neste tradicional refrescar.
XXI
Os eléctricos do cimo
Passavam aqui também.
Exalando fortes odores
Não agradando a ninguém.
XXII
Amassa o pão meado
O pregão a ecoar.
A lenha que enchia o forno
Começava a crepitar.
XXIII
No forno da Tia Morcela
Andava grande agitação.
Batia-se o pão-leve
Para a festa da Ressurreição.
XXIV
O supermercado da época
Era a loja do Tio Leitão.
Desde o caroseno ao azeite,
Linhas, tecidos e o botão.
XXV
Morriam muitos anjinhos
Era preciso um caixão.
Ir à rua da Amoreira
Era a única solução.
XXVI
O Sr José Cruz
Empregado do Armazém
Vendia fazenda a metro
P'ró fato do pai e da mãe.
XXVII
Em casa da Tia dos Anjos
A labuta era original.
Vendia leite aos quartilhos
Fazia queijo e manteiga divinal.
XXVIII
O Sr Cardoso de Moura
Doou sua habitação
Além de outros bens
Para uma fundação.
XXIX
Hoje é a rua Coronel Reis.
Foi feita uma homenagem
A um filho de Loriguenses
Homem bom e de coragem.
XXX
A rua onde nasci e cresci
Quase já não tem ninguém.
A água ainda corre no rego
Num constante vai e vem.
XXXI
Santo António está triste
Ninguém passa para pedir
O milagre que tantas vezes
Fez muita gente sorrir.
XXXII
Sobre a rua onde nasci
Escrevi o que sabia
Para que a futura geração
Saiba como se vivia.
* Genita
[Maria Eugénia Gonçalves de Moura (Gomes)]
Terça-Feira 7.04.2015 (às17h30) TMG)
Registos em Loriga
- Para o programa "O Povo que Ainda Canta" -
Durante o fim-de-semana
da Páscoa, esteve em Loriga, a equipa que produz para a RTP2 e para
a Antena 1, o programa "O Povo que Ainda Canta" chefiada pelo bem
conhecido Tiago Pereira realizador do programa e o responsável do projeto
MPAGDP - A Música Portuguesa A Gostar Dela Própria, que para
além do intuito de recolher as tradições da Semana Santa
e Páscoa em Loriga, tinha também como objetivo recolher as tradições
musicais e as cantigas do nosso cancioneiro.
Um trabalho no registo de áudio e vídeo em Loriga e também
em Alvoco da Serra, registando músicas do povo, ouvindo protagonistas
e registando depoimentos, ao mesmo tempo que foram recordadas pessoas, que
marcaram e muito fizeram pela música popular de Loriga.
Durante
quatro dias esta equipa esteve por Loriga, que teve o privilégio
de ter como cicerone e consultor o nosso amigo e grande bairrista loriguenses
Joaquim Pinto Gonçalves, disponibilizado para os acompanhar
e guiar, o que aliás era a pessoa certa e historicamente bem
relacionada com a música tradicional da nossa terra, que segundo
vim a saber foram dias de intenso trabalho, que estou certo ter sido
gratificante e ao mesmo tempo ter valido a pena e em breve vamos ter
a oportunidade de vermos a respectiva reportagem na RTP 2.
Muito foi registado e documentado durante esses quatro dias, os rituais
da Ementa das Almas. as procissões e o canto da Verónica
em Loriga e Alvoco. A nossa banda foi também registada. Sendo
também agradável saber-se a disponibilidade da gente
do nosso povo em aderir para os registos, o Fernando Requinta, a Teresa
Gouveia Lages "Grilo", Adélia Prata, Irene
Mendes, António Gomes "Tónio
Mitra"
a cantarem alguns dos intermezos das nossas Melodias de Sempre. O "Ti Zé Correia" e a sua Concertina. A Adélia
Mourita a cantar o Apita o Comboio e alguns cânticos à
Nossa Senhora da Guia e muitas mais outras pessoas que intervieram,
que dessa forma foi possível recolher todos aqueles componentes
necessários e bem nossos e que continuam bem enraizados na nossa
terra, na nossa cultura e na nossa gente.
Foi também com agrado que se viu ser registado o Gabriel Pina
"Calçada" que em conjunto com o Fernando
Ortigueira e o Carlos Pereira, documentaram dessa forma a tradição
do Fado de Coimbra, que muito bem se canta nestas paragens do sudoeste
da Serra da Estrela.
Foi também
de relevo terem sido ouvidos e registados nessa reportagem, o amigo António
Luís de Brito,
autor do Cancioneiro, maestro e musico consagrado em Loriga e Águeda,
bem como, António
Luís Amaro
(da Santa), que foi a grande fonte do cancioneiro de Loriga.
Também na vizinha localidade de Alvoco da Serra, foram registados rituais
significativos para a reportagem, como as danças de roda e algumas cantigas
das recolhas do Pe. Jaime e ainda um representante das Concertinas da Teixeira.
Este passado fim-de-semana em Loriga, foi na verdade de destaque, já
por si era característico por ser a Páscoa, mas a presença
desta equipa na recolha de algo que nos pertence e que marca uma terra e um
povo, tornou dessa forma um fim-de-semana diferente e mais distinto.
Resta acrescentar
que vinda desta equipa à nossa terra teve o apoio das Juntas de Freguesia
de Loriga e de Alvoco da Serra, que foi na verdade muito importante, para a
sua realização
Fotos:- Joaquim
Pinto Gonçalves e Mário Abreu
Quinta-Feira 7.05.2015 (às08h00) TMG)
Uma Loriga de outras eras
- A Rua da Fonte do Vale -
Mais umas belas
quadras a correrem nas redes sociais, desta vez é também a bem
conhecida loriguense Maria
da Luz Cardoso, que
recorda a sua rua nessa mesma nostalgia com que vivemos a nossa Loriga, ao
nos trazer à lembrança a típica rua da Fonte do Vale,
em tempos de uma "Loriga
de outras eras",
rua que eu próprio ainda me lembro de ver cheia de vida, apesar de não
passar por ali com regularidade.
Parabéns Maria da Luz, por este belo poema, que nos trouxe mais uma
vez à memória pessoas que conhecemos, que fizeram parte do nosso
povo. Mais uma vez adorei esta ideia, ao lembrarem assim ruas da nossa terra,
que me prezo aqui registar, para ao mesmo tempo dizer que este poema merece
figurar naquele rol utópico dos "Poetas
da Minha Terra"
*****
A Rua da Fonte
do Vale *
I
Sempre a correr para o trabalho
Pela Rua da Fonte do Vale
Por muitos tomado este atalho
Para a Fabrica Moura Cabral
II
É assim a minha recordação
Ó Rua da Fonte do Vale
Também para as terras do pisão
Caminhavam, e muitas vezes o casal
III
Lá ao fundo para a Ribeira se fazia chegar
Por aquela rua, caminho de precisões
Os baldes brancos com tampa a passar
Quem nas suas casas não tinha condições.
IV
De tudo que por aqui que se acentua
Não pode deixar de ser referenciada
A casa dos " Bilitos" nesta rua
Família tantas vezes mencionada.
V
Umas vezes por bem outras vezes por mal
Vale a pena dizer que foi mais por bem
A demência escrita era facto já natural
Para nós um prazer para outros um desdém
VI
Alguns destes moradores
Com línguas mais afiadas
Que traziam curiosos admiradores
Às discussões que eram atinadas
VII
Tudo se arranjava eu acho
Nesta rua "pia baixo"
À tia Irene aparecia o tacho
E lá recolhia tudo cabisbaixo
VIII
O Capitão capitava
A Estaca estacava
A Moleira moía
E a Sabanica sabanicava.
Foto:- Loriga.eu
IX
O cortiço sempre cheio
De mel, isso não faltava
Tanta malta dependente
Enquanto a mariaia costurava
X
O pistola atirava
Pro trabalho produzir
A ti Marizé do Bentinha ralhava
Para sua filha Fátima ouvir
XI
A roupa branca ficava
Pelas mãos da Barromona
A seu lado ainda morava
A muda Dos Anjos, uma sabichona
XII
Ruas, Governos , Balázias e Claras
Moravam também por ali
Flaviano, Rufinas e mais algumas caras
Originando histórias que construí.
XIII
E quem ao fundo da rua chega
Não deixa de a água ir beber
Descendo as escadas se entrega
À Fonte do Vale com prazer
XIV
Recordar brincadeiras e adorar
Infantilidades da nossa altura
Para o tapado íamos jogar
Às semanas, aeroplanos e era uma aventura.
XV
Um dos melhores abrangeres
Aquela rua acaricia
Tanto homens como mulheres
Quando olham para a Sra. Da Guia
XVI
Resolvemos abrilhantar
Alguns que assim entendia
À Fonte do Vale acrescentar
Mais um nome de "Bilitolândia"
* Maria da Luz Cardoso
Terça-feira
23.8 2016
(às17h00) TMG)
O Bairro das Penedas - Um lugar que vira Tributo a Nossa Senhora
de Fátima -
No Bairro das Penedas
bem juntinho ao meu Bairro de S. Ginês, ali chegado no lugar mais conhecido
pelo "Cabeço
das Penedas"
deparamos de imediato com esse espaço de preito a Nossa Senhora de Fátima,
uma ideia surgida e impulsionada num espírito de promessa, pelo bem
conhecido loriguense Joaquim Palas, assim chamado e morador naquele bairro. Sendo na verdade de uma certa excentricidade e de uma curiosa originalidade
de novidade inspirativa, apoiado por uns por outros não tanto assim,
que por conversas que se tem ouvido, essa construção ali tem
acarretado algumas divergências, que no entanto, a persistência
do Joaquim Palas de continuar com a sua determinação de tornar
aquele local como erudito no culto a Nossa Senhora de Fátima, parece
ser um facto bem presente.
Sabe-se
que numa Assembleia de Freguesia, o Joaquim Palas apresentou essa sua
ideia que se inspirou quando de uma visita que fez a Fátima,
gerando alguma controvérsia na altura e não levando a
uma resolução concreta, mas que mesmo assim o não
demoveu de levar em frente esse seu projeto, sabendo-se também
que para ser um lugar de culto terá que ter a aprovação
da Igreja, neste caso a permissão do Bispo da Guarda. Em conversa com ele, sei que já fez diligências junto
do Pároco da Paróquia de Loriga, para uma solene inauguração
e bênção do local, mas na verdade também
se sabe que de maneira alguma possa a vir acontecer, sem ser dado o
primeiro passo no reconhecimento daquele local como local religioso,
que tem de partir do tope orgânico da Igreja, que na verdade
é o essencial como valor adquirido. Perante tudo isto e ao ver-se ali aquele lugar do "Cabeço das Penedas" com toda essa figuração religiosa, de certa
maneira fascinante e imaginativa, deslumbrando o olhar de quem por
ali passa, fica o registo da ideia impulsionadora do seu autor, que
construiu tudo sem encargos para ninguém, tendo o próprio
suportado todos os gastos da construção, registo também
serem muitos a manifestarem o agrado pelo Tributo a Nossa Senhora de
Fátima naquele local, mas também notar em outros alguma
reserva sobre essa intenção de lugar de culto no "Cabeço das Penedas".
Qualquer modo que
seja, a ideia que nos fica leva-nos sempre à pergunta que fica no ar,
o que nos vai reservar o futuro perante a linha subordinada às normas
legisladoras tanto da igreja como autárquica, mas enquanto assim não
for vamos continuando a ver aquelo local no Bairro das Penedas, como um lugar
alegórico no cumprimento do objetivo de implementação
religiosa, que de certa forma deu uma configuração bela e bem
diferente aquele lugar, que fez parte de mim, quando nos meus tempos de menino.
Sexta-feira 19.8 2016 (às16h00) TMG)
A Casa
- Do Guarda Florestal em Loriga -
Situada na estrada
nacional Nr. 231, no local conhecido por Penedo de Alvoco, a casa do "Guarda
Florestal" em
Loriga como é assim conhecida é hoje uma relíquia virada
ao abandono, que muitos consideram autêntico museu que teve como referência
a figura do Guarda Florestal, que se foi perdendo no tempo, hoje em dia ali
a vemos sujeita a todo o tipo de vandalismo destruindo-se dessa maneira um
património cheio de história.
Na verdade
a Casa do Guarda de Loriga, é mais uma das muitas espalhadas
pelo país, que passaram a ser ruínas, que depois de terem
terminado organicamente a existência dos Guardas Florestais,
nunca ter sido encontrado pelos organismos competentes a nível
do país, uma politica de conservação destas casas,
que quanto mais não fosse, serem entregues ao poder administrativos
das terras onde estão situadas, para este as colocarem ao serviço
da comunidade, tendo sido seguido o caminho mais negativo e uma maneira
mais simples de serem aniquiladas com o tempo, destruindo-se assim
mais um património do país.
Hoje a Casa do Guarda Florestal de Loriga, ali se queda silenciosa
e abandonada, todo o tipo de selvajaria já ali se verificou,
pouco resta salvando-se as paredes nuas e cruas, onde ao visitá-la
tirando estas fotos, pareceu-me ainda ouvir o som da animação
que ali teve em tempos já há muito passados, com o Guarda
Florestal e sua família a darem vida aquele local, que hoje
o olhamos e com saudade nos faz recordar.
Um apontamento
das Casas dos Guardas Florestais
"Hoje os
guardas florestais incorporados na Guarda Nacional Republicana, também
com a relevância que lhe é devida e merecida, deixaram de dar
um uso pleno a estas casas.
Mais de um milhar destas edificações espalhadas de norte a sul
com o objetivo de acolher, não apenas o Guarda Florestal mas também
a sua família, foram construídas no auge da exploração
florestal e quando esta constituiu uma prioridade económica do Estado
há várias décadas atrás.
Eram em locais estratégicos nas matas nacionais, que estas habitações
eram construídas. Não se confinavam apenas à habitação
em si, mas tinham também acesso a muita água e algum terreno
de cultivo assim como pequenos anexos para criação de galinhas,
coelhos ou porcos. Isto apesar da maioria das vezes as localizações
serem longe das ideais para este efeito. Mas arranjar meios de alguma subsistência
era primordial e aqui tanto o Guarda, como a Esposa e os Filhos tinham um papel
fundamental.
Olhando agora para a figura do Guarda Florestal do antigamente, este fazia
da fiscalização a sua actividade, percorrendo uma determinada
área denominada de Cantão. O Guarda Florestal era um conhecedor
nato de toda a área florestal à sua responsabilidade e temido
por todos, principalmente dos que prevaricavam.
Desde a gestão nas épocas da caça e pesca, à simples
autorização de um corte de uma árvore ou mato para os
animais, este era o trabalho do Guarda Florestal. Neste tempo, a fiscalização
era feita a pé, os guardas eram pessoas respeitadas mas também
eles de poucas posses, logo com alguma sensibilidade para a extrema pobreza
da época. Acabavam muitas vezes, apesar de sujeitos a ordens superiores,
de fechar os olhos a uma ou outra árvore que se cortava ou já
estaria seca por uma trovoada e deixavam que os populares de aldeias localizadas
em locais também eles inóspitos, as levassem. Os Invernos eram
rigorosos e as casas bastante frias, a maioria sem lareiras apenas com braseiras
e o pobre do fumeiro logo por baixo da telha serrana.......".
Sábado 13.8 2016 (às16h00) TMG)
Os Quintais do "Casarão" - Atentado ambiental como perigo iminente
-
Percorrendo
as ruas da nossa terra deparo-me bem no centro da vila de dois quintais
que fazem parte dum velho imóvel conhecido outrora por "Casarão, um desses quintais visto pelo
lado do local conhecido por "Praça" e o outro visto pela Rua da Flores,
onde se situou também outrora o "Sindicato" estão ambos conquistados
por um intenso matagal de arbustos, silvas e outras vegetações
selvagens, no meio desse matagal muito restolho seco que de imediato
me trás à memória, com é possível
tanto relaxe e digo mais com é possível não darem
conta do perigo iminente e muito atual, verdadeiro rastilho bem no
centro histórico da vila. Na verdade temos por dever
alertar e denunciar tal relaxe, acrescentando ser mais um atentado
ambiental nesta na nossa Loriga, este com o agravante como disse e
bem atual do perigo que possa surgir ali, que me leva a perguntar mas
afinal onde andam os olhares dos responsáveis da Junta de Freguesia
de Loriga, será que se não aperceberam ainda do perigo
ali instalado, como é possível continuarmos a ver tanto
desleixo, a Junta de Freguesia tem mecanismos e meios legais para fazer
cumprir a lei e chamar o proprietário à responsabilidade,
este o primeiro passo entre outros que podem seguir, agora deixar andar
como que nada se passa é uma culpa que temos de responsabilizar
a Junta de Freguesia por tal atropelo.
Quando vemos todos
os dias o nosso país a arder, tendo em conta as temperaturas altíssimas
que se fazem sentir, faz pensar ao ver-se ali um perigo, que não será
difícil de imaginar o que poderia acontecer se alguma situação
de fogo ali acontece-se, sendo um dos deveres dos responsáveis administrativos
de Loriga estarem sempre atentas a estas situações e outras também,
bem como, têm por dever combater o relaxe o que me parece não
acontecer em Loriga. Não venham agora alguns dizer
que é propriedade privada, que a Junta nada tem com isso, um erro de
pensamento se assim pensarem, porque a Junta de Freguesia é a única
responsável por não fazer cumprir a lei e neste caso concreto
a lei é bem explicita, todo o proprietário tem que ter as suas
propriedades limpas o que não acontece com o proprietário deste
velho imóvel do "Casarão"
que não
limpa a sua propriedade, transgredindo a lei mas que tem como cúmplice
a Junta da Freguesia de Loriga. Se não está limpo aquele
local, mesmo existindo aquele imbróglio de herdeiros, a Junta de Freguesia
de Loriga tem por obrigação de limpar aquele local, porque é
um perigo público, depois é apresentar a conta e as coinas aos
proprietários dessa propriedade ou mesmo apoderar-se dela até
ao pagamento do que é devido, assim já vi funcionar neste nosso
país, mas em Loriga pergunta-se é diferente dos outros lados,
aqui fica a pergunta ao poder administrativo de Loriga.
Terça-feira
29.11 2016
(às13h00) TMG)
Documento histórico
- Sobre uma Grande figura de Loriga -
O bem conhecido
e prezado amigo loriguense Pedro Amaro, acaba de divulgar no seu mural do Facebook,
um importante documento que encontrou, relacionado a uma entrevista que o "Jornal da Europa" fez em 2 de Junho de 1924, ao grande industrial
Augusto Luís Mendes, uma das maiores Figuras de Loriga.
Importante documento histórico que me prezo aqui registar na íntegra,
nesta minha página, devendo já agora recordar que o grande industrial
Augusto Luís Mendes, natural de Loriga onde nasceu no dia 23 de Janeiro
de 1851, era filho de Manuel Mendes Aparício Freire e de Maria Teresa
Luís Brito. Faleceu em 25.11.1925, tendo feito ainda recentemente 91
anos da sua morte, como curiosidade esta entrevista aqui registada ocorreu
um ano e pouco antes da sua morte, tinha então 74 anos de idade.
Augusto Luiz Mendes-
A entrevista.
Em 2 de Junho de 1924 o maior industrial de Loriga deu uma entrevista ao "Jornal da Europa" e da qual a transcrevo na integra, acompanhada
com uma fotografia também ela publicada!
" Loriga,
Centro Industrial importantíssimo.
Como tem progredido a Fábrica da Redondinha, uma das melhores do país,
- O que deseja a notável região industrial para o desenvolvimento
progressivo.
Nesta faina desinteressada o que de bom existe em Portugal, galgamos a Serra
da Estrela até Loriga (741 m de altitude).
Dois milhares e meio de habitantes conta a laboriosa terra, não deixa
de ser porém um admirável centro industrial, em intenso período
de desenvolvimento, como demonstra a sua actividade incessante.
O nosso guia, homem que conhece bem a região, aponta-nos a Fábrica
da Redondinha, que se destaca onipotente do grupo de casas modestas da freguesia.
Não nos foi embargada a entrada: e o acolhimento logo dispensado animou-nos
a observar meticulosamente as instalações e os mecanismos, a
sua produção e o seu comércio.
É um dos proprietários da fábrica que nos vai elucidando,
no pressentimento admirável das nossas perguntas e dos nossos olhares.
- Giramos sobre a Firma Augusto Luís Mendes & Cª. Fabricamos
por processos aperfeiçoados todo o género de lanifícios,
havendo padrões nossos que se tornaram afamados.
- Só lanifícios?
- Não, não…. Fabricamos também saragoças,
boreis, baias…
- Pelo processo manual?
- Não, queremos de forma alguma o processo manual. E, como vê,
toda a nossa produção é feita por numerosos maquinistas.
No nosso estabelecimento triunfou completamente a mecânica.
- De onde proveem as máquinas?
- Das melhores casas da Alemanha, da Bélgica e da Inglaterra.
Fomos atravessando as várias instalações, despertando
a curiosidade logo oprimida, a multidão de operários que se move
febrilmente na faina produtiva.
- Como se fundou o estabelecimento? - inquirimos, presos pela curiosidade.
- Há dez anos- respondeu-nos o audacioso industrial- Foi Augusto Luís
Mendes o fundador da nossa fábrica, que felizmente nunca deixou de prosperar.
- Graças à iniciativa e persistência dos seus proprietários.
- Tem razão. Teem sido enormes as dificuldades a vencer, mas não
nos teem faltado as qualidades para esta luta.
- Teem mais fábricas?
- Eu explico já. Temos fábricas e escritórios em Seia,
Loriga, Redondinha.
- Muito pessoal deve ocupar a laboração…
- Muita gente com efeito. Cem operários em todas as nossas secções…
- Deve ser muito intensa a produção…
- Efetivamente.
- Os mercados…
- Todo o paíz consome dos nossos artigos, que podem rivalizar em perfeição,
preço e outras vantagens com os melhores e mais afamados artigos.
Chegámos ao escritório. E todos nós repousamos agora,
recostados, indolentemente, dominados pelo cansaço das horas felizes.
Os havanos apertados nervosamente nos nossos lábios ardem com lentidão,
brilhando a espaços de penumbra do confortável gabinete.
- Desde que montamos a nossa fábrica - vai recordando o nosso amigo
e "cicerone" - temos estudado constantemente o seu funcionamento
procurando seguir, dentro dos poucos elementos que a região possui,
os progresso da industria.
- Excelente orientação…
- E sobretudo muita prática. A fábrica tem beneficiado bastante
com os melhoramentos periodicamente introduzidos.
O enérgico industrial medita longamente, evitando perturbá-lo.
É ele que rompo o silencio feito:
Se nos poderes públicos atendessem de pronto ás necessidades
da região, maior desenvolvimento teria a nossa industria que é,
ninguém dúvida das que maior rendimento dá à nação.
- De que precisa a região? Inquirimos.
Somos levados até à janela e, através das vidraças
cerradas, vamos seguindo as considerações do nosso amigo.
- Olhe, é urgente e absolutamente necessário, para uma maior
facilidade de acessos e comunicações, que a estrada seja concluída
com rapidez. Essa estrada liga-nos de Loriga a Seia, numa distancia de 20 Kilómetros,
rigorosamente exatos. Na estrada que fosse de Seia à Covilhã,
a nossa pequenita terra, Loriga, seria um notável ponto de passagem
devido à sua situação geográfica e industrial.
- E, na verdade, uma aspiração justa que tem de ser atendida
- observámos, rematando esta interessante entrevista."
Quarta-feira 24.8 2016 (às08h00) TMG)
Carta Aberta
Ao Município de Seia e Junta de freguesia de Loriga
Na minha qualidade
de cidadão português e principalmente no meu pleno direito de
loriguense, aqui venho por meio desta carta aberta ao Município de Seia
e à Junta da Freguesia de Loriga expor o seguinte. Como é de conhecimento público
a Metalúrgica Vaz Leal chegou ao fim, foi com pena que vimos o seu enterro,
ao vermos ainda boas máquinas a serem carregadas em camiões possivelmente
ainda destinadas a outras firmas, todo um recheio vendido em leilão
que assim sendo resta ainda os imóveis. Presumivelmente os senhores do poder
local e municipal andam sempre muito distraídos, parece que não
vêm ou não querem ver o que se passa em redor, vinha informá-los,
que seria uma boa oportunidade aproveitar o momento e poder-se adquirir o imóvel
junto da Praia Fluvial, que seria provavelmente um bom equipamento para aquele
lugar, hoje um verdadeiro ex-líbris de Loriga, bem como, do concelho. Uma das maiores carências da
nossa Praia Fluvial é um parque de estacionamento, mas meus senhores
do Município vocês em Seia continuam assobiando para o ar como
que isso não conte, a Praia Fluvial de Loriga, verdadeiro santuário
da Natureza é em Loriga, não sendo em Seia é como que
seja uma maldição e nada valer, deixando mesmo de contar, estou
certo que muitas vezes se devem danar em a nossa Praia não estar situado
na vossa cidade, porque deixariam de assobiar para o ar e fariam tudo para
equipar a Praia de todas as infraestruturas possíveis e imaginárias. Do parque do estacionamento já
em tempos falei e os alertei para essa carência, hoje venho pedir o vosso
olhar para o tal prédio da antiga fábrica, mas que fique bem
claro, não vinha pedir para ser destruído e fosse destinado para
parque de estacionamento, mas esse imóvel seria uma importante aquisição
para ser destinado a equipamento da Praia, como prédio de apoio, tal
como, vestuários, balneários, casas de banho condignas, espaço
de venda artesanais, espaço de divulgação etc. etc. Bem sabemos e lá nos virão
dizer que a Câmara não tem dinheiro, que não podem comprar,
etc, etc. Claro, que todos sabemos que a Câmara de Seia é uma
das mais endividadas do país, endividou-se grandemente para investir
quase unicamente em Seia, porque as outras localidades apenas têm recebido
trocos, tem sido sempre assim e vamos continuar a ver essa realidade, o endividamento
da Câmara não foi por culpa das localidades do concelho, mas sim
por culpa dos investimentos em Seia, onde na verdade tem sido sistematicamente
gastos os maiores quinhões.
Quando digo
meus senhores que era uma boa oportunidade na aquisição
daquele prédio da já antiga Metalúrgica Vaz Leal,
não devo estar errado, mas que ficasse bem assente ser apenas
destinado para a nossa Praia Fluvial, mas tenho em mim bem presente
a verdadeira realidade de estarmos associados aquela verdade de a Praia
Fluvial de Loriga não estar situada em Seia, porque se assim
fosse estar ali situada, o Município lá fazia mais um
esforço e de imediato iria concentrar-se num crédito
mais e a correr iria de imediato comprar aquele prédio, mas
bolas estamos a 20 Km desse poder administrativo de Seia, que fica
para lá dos montes altos
Volto a dizer meus
senhores, quando digo que era uma boa oportunidade na aquisição
daquele imóvel, seria também uma oportunidade de saldar todo
o mal e principalmente as mentiras que tem feito a Loriga e aos loriguenses
nestes últimos 15 anos, já não falando quase ter sido
sempre assim desde sempre. Penso que não têm a
memória curta, mas mesmo assim vou recordar, quando mentiram com a compra
da antiga fábrica Nunes e Brito por 270.000, quando mentiram com
as obras imediatas do arranjo dos balneários de apoio ao Ringue junto
ao GDLoriguense, mentiram no arranjo imediato e requalificação
da Av. Augusto Luís Mendes quando das construção das casas
geminadas, que é mais que notório ao longo destes anos, da existência
de não haver uma vontade politica para ser resolvido e que hoje é
um dos imbróglios mais na nossa Loriga, mentiram na requalificação
do Fonte do Mouro, alterando o projeto existente, mentiram quando num dia iludiram
os loriguenses que o futuro Museu de Lanifícios seria instalado em Loriga,
para no dia seguinte resolveram atribuir para outra localidade, enfim, estas
algumas das mentiras numeradas entre outras muito mais, que fizeram parte de
campanhas para a caça ao voto, sem podermos também esquecer verbas
prometidas e em divida a organismos de Loriga que até à data
ainda não foram entregues. Com a aquisição daquele
imóvel para a Praia Fluvial de Loriga, seria dado um passo de gigante
para quele local, meus senhores do Município de Seia, façam lá
um esforço mais pois é altura de olharem com mais atenção
para a Praia Fluvial de Loriga, que se não podem esquecer, que sendo
hoje um valor económico para a vila de Loriga é também
para o concelho de Seia, por isso Loriga merece e deve ser vista com outro
prisma, o que na verdade tem faltado ao longo destes anos. Sabem meus senhores, os loriguenses
estão fartos de ver os grandes investimentos apenas serem feitos em
Seia e às outras localidades como Loriga apenas chegarem as migalhas,
não queremos isso, assim como, não queremos ver fazer coisas
à pressa, como vem acontecendo em Loriga, recordando aqui o caso da
rampa em madeira para os deficientes colocada na Praia Fluvial, onde é
bem notório uma certa falta de imaginação do iluminado
que projetou tal investimento, recorrendo ao método mais barato e à
pressa, quando com um pouco mais de ideia aquela rampa poderia ter sido diferente
e mais duradora a longo prazo. Sabem meus senhores, os loriguenses
estão fartos de virem a Loriga com sorrisos e falinhas mansas e ainda
com ideias imaginárias que na prática nada é verdade e
nada é feito, queremos investimentos que se vejam e palpáveis,
porque se investissem como fazem em Seia, estou certo que Loriga não
estaria como está, que como loriguense me preocupa bastante. Viva
Loriga.
Agosto de 2016
Adelino Pina
Quarta-feira 31.8 2016 (às11h00) TMG)
Jornal de Noticias
- Um ato de desinformação -
Na verdade sem se
saber porquê, vamos assistindo a notícias de desinformação
sobre a nossa terra, nos mais variados meios da comunicação social
e redes sociais, que nos vai indignando, como é este recente caso que
loriguenses mais atentos viram publicado no Jornal de Notícias, na edição
do passado dia 27 de Agosto, referente à rubrica "Divirta-se está num centro
interativo",
com a fotografia da Praia Fluvial de Loriga como que pertence-se ao Vale Glaciar
da Cidade de Manteigas.
Se nalguns casos que temos vindo assistir nos parecer premeditação,
neste caso concreto agora no Jornal de Notícias, quero acreditar que
fosse por desconhecimento do autor do artigo, mas que mesmo assim sendo, tenho
como loriguense sentir-me indignado perante mais esta afronta.
Nesse sentido fiz chegar ao diretor deste conceituado Jornal de Notícias,
um Email dando conta da minha indignação, que aqui nesta página
transcrevo e que fica como registo.
***
Email
Prezado Senhor
Diretor do Jornal de Noticias
É com
alguma indignação que deparamos no Vosso conceituado jornal,
a notícia inserida na publicação do passado dia 27 de
Agosto, páginas 35, que é uma autêntica desinformação,
ao publicarem a fotografia da Praia Fluvial de Loriga, como sendo do Vale Glaciar
da Cidade de Manteigas, numa rubrica que intitularam como "Divirta-se
está num centro interativo", quando na verdade nada ter a ver com
essa zona da serra da Estrela, inclusive, nem ser no mesmo concelho.
Se não
sabem deviam saber que a Praia Fluvial de Loriga pertence ao concelho
de Seia, que a vila de Loriga está situada na encosta sudoeste
da Serra da Estrela a 770 metros de altitude. Que deviam também
saber que em Agosto do ano de 2012 foi como uma das finalistas do concurso
"7 Maravilhas - Praias de Portugal", tendo a RTP1 transmitido
em direto para Portugal e para todo o mundo o Roadshow que deu assim
a conhecer a nossa Praia Fluvial, passando a ser assim conhecida não
só no nosso país como no estrangeiro. Mais uma vez digo
que deviam saber, que a Praia Fluvial de Loriga foi então uma
das finalistas das "7 Maravilhas - Praias de Portugal" que
foram a votação em Setembro de 2012, que mesmo não
tendo sido a vencedora, foi no entanto uma proeza que deixou um povo
honrado e uma região engrandecida. Perante estes factos e como
loriguense a minha repulsão, por ver praticarem um ato de desinformação
que deixou todo o povo loriguense indignado, bradando aos céus
toda essa revolta, que já não basta estarmos bem entranhados
no interior e como que esquecidos e abandonados, para vermos assim
notícias que poderão levar ao engano os V/leitores, que
de forma alguma não podemos tolerar. A Praia Fluvial de Loriga
é um verdadeiro santuário da Natureza, durante todo o
período de verão e nomeadamente no período balnear,
é visitada diariamente por centenas e centenas de visitantes,
que para além de se regalarem perante tanta beleza e onde sustentam
a convicção de que neste local a Natureza é rainha,
deliciam-se a banharem-se nas águas cristalinas e únicas,
que descendo da serra são também puras e exclusivas,
que na verdade não se encontram igual em outro lugar. Mais tenho que informar que
a Praia Fluvial da encantadora vila de Loriga, foi-lhe atribuída
a Bandeira "Qualidade de Ouro 2016" sendo assim uma das 382
praias galardoada com tal distinção, bem como, é
uma das 314 praias agraciada com a "Bandeira Azul 2016" que
dessa forma com orgulho vemos estas Bandeiras hasteadas, que assim
neste prisma quer dizer tudo. Assim sendo, tendo em conta
o meu repúdio por tal desinformação que praticaram,
tenho por dever solicitar a retificação da fotografia
como sendo da Praia Fluvial de Loriga e não de Manteigas, como
se diz na gíria popular "o seu a seu dono" para que
assim deixe de ser desinformação, para ser uma informação
correta. Já agora os convido
a visitarem a Praia Fluvial de Loriga, ao mesmo tempo fazerem até
uma reportagem e assim poderão constatar tudo o que acabei de
dizer, mesmo até tendo todos nós loriguenses consciência
das carências que também existem e que nos vamos encarregando
de denunciar, só que para mal dos nossos pecados vão
infelizmente e sistematicamente caindo no esquecimento do poder local
e regional.
Adelino Pina apina@versanet.de www.loriga.de - Cenários de Loriga